Alô, ministra petista Maria do Rosário, dos Direitos Humanos! Peça para o seu secretário-executivo, Ramais de Castro Silveira, telefonar para o governador do Piauí, Wilson Martins (PSB), que governa em aliança com o PT, para acusar “os exageros” da Polícia Militar do estado na repressão aos ditos “estudantes” que protestam contra o aumento das passagens de ônibus em Teresina, que passaram de R$ 1,90 para R$ 2,10!!! Já houve vários confrontos de rua, e a PM, sob a gestão dos socialistas e petistas, recorreu a balas de borracha, cassetete, bombas de efeito moral e spray de pimenta! Que coisa feia, Dona Maria do Rosário!
É claro que estou a fazer uma ironia. Quem comanda a baderna em Teresina são alguns estudantes da Universidade Federal do Piauí. Um diretor do DCE deu uma declaração estupenda, publicada pelo G1: “Se é vandalismo o que fazemos, foi vandalismo o aumento da passagem. Estamos só devolvendo na mesma moeda”. É o marxismo estudantil regredindo à fase do “luddismo”. Entenderam? Um ônibus já foi incendiado. Para Oliveira, a sua ação é apenas uma reação legítima ao aumento das passagens. É o fim da picada! É claro que ações dessa natureza não podem ser toleradas e é claro que cabe à Polícia Militar, em casos assim, manter a ordem em Teresina ou, digamos, em São Paulo…
Mas eu não seria eu se não fizesse a pergunta: o tal Ramais telefonou ou não para os “companheiros” que dividem o governo do Piauí com os PSB para censurar a “violência policial”? Ou será que a Secretaria de Direitos Humanos só se interessa pela suposta “violência policial” de estados governados pela oposição — em especial, São Paulo?
Não! Eu não endosso manifestações violentas e acho que elas têm de ser mesmo coibidas. O ideal é que não se empreguem balas de borracha e spray de pimenta — a menos que seja necessário. Quem bota fogo em ônibus não quer conversar. Está disposto a bater e a apanhar. A Constituição confere às forças policiais e às Forças Armadas o uso legítimo da força. E o Brasil, até onde se sabe, é uma democracia, certo?, que tem a sua extensão fardada. Vale para o Piauí, governado por PSB e PT; vale para São Paulo, governado pelo PSDB.
É ou não é, Dona Maria? A menos que se considere que todoi vandalismo reprimido por petistas é reacionário e todo vandalismo reprimido por tucanos é progressista…
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