segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Empregados da Petrobrás e investidores minoritários criticam Gabrielli por prejuízos de U$$ 72,5 bilhões

Enquanto retorna de seu passeio ao Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, o quase ex-presidente da Petrobrás vira alvo de ataques da Associação dos Empregados da Petrobras. A AEPETRO critica que José Sérgio Gabrielli e sua gestão política deixam para a empresa “uma herança de um prejuízo de U$$ 72,5 bilhões no mercado financeiro, 60 mortes em 5 anos, 2400 acidentes de trabalho no mesmo período, 1/3 dos contratos em investigação pelo TCU e uma precarização máxima, que atinge mais de 80% da força de trabalho através de terceirização ilegal em cargos que deveriam estar sendo ocupados pelos aprovados nos concursos públicos de 2005 em diante”.
No entanto, a mais contundente crítica dos empregados é o que classificam de “manobra no processo eleitoral” para a escolha do representante deles no Conselho de Administração da Petrobrás. “O processo de eleição deflagrado pela empresa e seus sindicatos prevê a eleição, no período de carnaval, e impede o uso do correio interno para que os candidatos se apresentem aos colegas. Para quem não possui uma estrutura sindical ou empresarial será o mesmo que disputar uma eleição para presidência dos EUA sem um centavo no bolso”. A bronca está publicada no boletim da AEPETRO.
O Geofísico e Interprete da UO-BA, Oscar Magalhães, conselheiro da AEPETRO e candidato ao cargo de Representante dos Empregados no Conselho de Administração, pega pesado: “O processo além de ser hilário é ridículo, até mesmo uma eleição local para a CIPA possui regras e prazos transparentes e participativos. É uma verdadeira falta de respeito para com a força de trabalho”. Conforme previsto na Lei 12.353/10, o conselheiro de administração representante dos empregados não participará das discussões e deliberações sobre assuntos em que se configure conflito formal de interesses, tais como relações sindicais, remuneração, benefícios e vantagens, inclusive matérias de previdência complementar e assistenciais.
A Petrobras constituiu uma comissão eleitoral composta de doze integrantes, sendo seis representantes indicados pela Companhia e seis das entidades sindicais, para organizar e conduzir todo o processo eleitoral. Como os demais conselheiros, o representante dos empregados terá mandato de um ano, admitida a reeleição, e não terá suplente. Desta forma, o Conselho de Administração da Petrobras passará a ter dez membros em vez de nove. A nomeação do novo membro será ratificada pelos acionistas na Assembleia Geral Ordinária prevista para março, quando será apresentado o nome do candidato escolhido pelos empregados da Companhia.
Água no chope da Graça
Não terá clima de festinha a reunião do Conselho de Administração da Petrobrás, na quinta-feira, dia 9 de fevereiro.
Na pauta do encontro, presidido pelo conselheiro-presidente Guido Mantega, está previsto que Maria das Graças Silva Foster será indicada como nova “Presidenta” da empresa.
O que não está na agenda é uma bronca programada pelos acionistas minoritários da empresa, no Brasil e no exterior, contra várias decisões que a empresa vem tomando contra seis interesses.
Oposição, cadê você?
Perguntinha idiota que não quer calar:
Por que a dita oposição ao governo Dilma não fala nada sobre as várias facetas da Gemini – espúria sociedade por meio da qual o cartório nacional de produção e comercialização de Gás Natural Liquefeito (GNL) foi entregue a uma empresa privada pertencente a um grupo norte-americano?
DO ALERTA TOTAL

Nenhum comentário:

Postar um comentário