terça-feira, 31 de janeiro de 2012

TARSO MENTE, E FAZ POLICIAIS DE PALHAÇOS.

O governo do PT, Tarso Genro, fez uma cena com a mídia dizendo que iria acabar com o abismo no salário de policiais civis do estado.
O PT pegou uma tabela criada por agentes com a verticalidade, e implantou para os delegados dando um aumento ao final do acordo de 186%, fazendo com que um delegado de 4ª classe chegue ao valor de 24 mil reais em 2018 e um delegado de 1ª classe (inicio de carreira) aos 17 mil reais.
E o PT que disse diminuir a diferença fez com que o abismo de 300% fosse aumentado para 500%, colocando o salário inicial de um agente em 3700 reais e ao final de carreira em 2018, chegando aos absurdos 8700 reais. Pouco mais da metade do proposto na tabela dos agentes.
 O Partido dos Trabalhadores esta criando duas classes dentro da policia civil, a categoria dos nobres e a dos plebeus.
 Os policiais devem decidir por greve nos próximos dias, e desde já, a operação legal será adotada nas delegacias, onde os delegados terão de cumprir a lei tendo que atender e decidir em todos os casos, como despachar, tomar termo de declarações e estar presidindo todos os feitos nas delegacias e plantões.
  O PT esta considerando os agentes de policia, verdadeiros palhaços do seu circo demagógico de defesa dos trabalhadores, mas vamos mostrar que o carnaval sem atendimento em delegacias, irá transformar o estado em reduto da bandidagem.
DO B. DO LOBÃO

Em nota oficial, Presidência da República aponta violação de direitos humanos no Pinheirinho (SP)












Do capítulo “aulas de bom e de mau jornalismos” - Polícia Militar do PT deixa mais uma pessoa cega de um olho, agora uma cozinheira da Bahia. AQUI

Polícia do PT de Agnelo e Dilma expulsa 70 famílias de área da União, derruba 450 barracos dos miseráveis e prende 29 excluídos.AQUI

Leiam com atenção acima, e depois, leiam a nota "coerente" do direitos humanos do PETÊ. Isto sim, é uma arma ideológica. MOVCC

Josias de Souza- Uol Notícias

Gerida pela ministra Maria do Rosário (PT), a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República divulgou nesta terça (31) uma nota sobre a desocupação do Pinheirinho, terreno que fora invadido em 2004 na cidade de São José dos Campos (SP).

No texto, a secretaria anota: diligência feita no local detectou “diversas violações aos direitos humanos da população envolvida na desocupação do bairro Pinheirinho.”

Pertencente à massa falida de uma empresa do especulador Naji Nahas, o terreno foi desocupado na semana passada. A ordem foi dada pela Justiça estadual. Cumpriram-na a Polícia Militar de São Paulo e a Guarda Municipal de São José.

Comandados pelo PSDB, Estado e município foram criavados de críticas. Vieram de autoridades do governo petista de Dilma Rousseff. A própria presidente, informou o ministro Gilberto Carvalho, qualificou a ação de “barbárie”. A nota da secretaria de Direitos Humanos ocupa-se da fase posterior à ação policial.

Ao listar os direitos que estariam sendo violados, menciona: “a ausência de condições de higiene, saúde e alimentação adequada nos abrigos; superlotação nos alojamentos; negligência psicológica, falha na comunicação entre agentes do Poder Executivo local, entre si, e com os desabrigados."

Segundo a nota, os problemas foram detectados “in loco”. Estiveram no local representantes de três conselhos que pendem da secretaria da Presidência: o dos Direitos da Pessoa Humana, o dos Direitos da Criança e do Adolescente e o dos Direitos do Idoso. Visitaram quatro abrigos.
Depois, reuniram-se com membros do Ministério Público, da Defensoria Pública do Estado e com o secretário de Desenvolvimento Social da prefeitura. Chama-se João Francisco Sawaya de Lima. Segundo a nota da Preisdência, comprometeu-se a adotar um lote de nove providências. São elas:
1. Garantia de matrícula/rematrícula e material escolar para as, aproximadamente, 1.065 crianças e adolescentes presentes nos abrigos.
2. Melhoria na atual oferta de alimentação, respeitando critérios básicos de segurança alimentar e nutricional.
3. Realização de mutirão, no prazo de dois dias, de saúde nos abrigos.
4. Disponibilização de atendimento psicológico diurno nos abrigos.
5. Reforços das equipes sanitárias que trabalham nos alojamentos.
6. Implementação de fiscalização para controle de zoonoses.
7. Emissão de carta de garantia referente ao pagamento do aluguel social.
8. Posto itinerante avançado de cadastramento e oferta do banco de vagas de emprego.
9. Aprimoramento do fluxo de informações básicas entre todos os agentes de atendimento imediato às pessoas alojadas.
A secretaria da ministra Maria do Rosário diz ter solicitado ao Ministério Público que fiscalize o cumprimento do acerto. A nota da Presidência veio à luz no mesmo dia em que, em visita a Cuba, Dilma Rousseff esquivou-se de criticar a violação de direitos humanos na ilha dos irmãos Castro.
DO MOVCC

As provas da conspiração forjada para sepultar o caso Celso Daniel

Entre o fim de janeiro e meados de março de 2002, investigadores da Polícia Federal encarregados de esclarecer o assassinato de Celso Daniel, prefeito de Santo André, gravaram muitas horas de conversas telefônicas entre cinco protagonistas da história muito mal contada: Sérgio Gomes da Silva, o “Sombra”, suposto mandante do crime, Ivone Santana, viúva da vítima, Klinger Luiz de Oliveira, secretário de Serviços Municipais de Santo André, Gilberto Carvalho, secretário de Governo, e Luiz Eduardo Greenhalgh, advogado-geral do PT.
Todos sabiam da existência da fábrica de dinheiro sujo instalada na prefeitura para financiar campanhas do partido.
As 42 fitas resultantes da escuta foram encaminhadas ao juiz João Carlos da Rocha Mattos. Em março de 2003, pouco depois da posse do presidente Lula, Rocha Mattos alegou que as gravações haviam sido feitas sem autorização judicial e ordenou que fossem destruídas. Em outubro de 2005, condenado à prisão por venda de sentenças, o juiz revelou a VEJA (confira a reportagem na seção Vale Reprise) que os diálogos mais comprometedores envolviam Gilberto Carvalho, secretário-particular de Lula entre janeiro de 2003 e dezembro de 2010 e hoje secretário-geral da Presidência da República. “Ele comandava todas as conversas, dava orientações de como as pessoas deviam proceder. E mostrava preocupação com as buscas da polícia no apartamento de Celso Daniel”.
Em abril de 2011, depois de ter cumprido pena por venda de sentenças, Rocha Mattos reiterou a acusação em escala ampliada. “A apuração do caso do Celso começou no governo FHC”, afirmou. “A pedido do PT, a PF entrou no caso. Mas, quando o Lula assumiu, a PF virou, obviamente. Daí, ela, a PF, adulterou as fitas, eu não sei quem fez isso lá. A PF apagou as fitas, tem trechos com conversas não transcritas. O que eles fizeram foi abafar o caso, porque era muito desgastante, mais que o mensalão. O que aconteceu foi que o dinheiro das companhias de ônibus, arrecadados para o PT, não estava chegando integralmente a Celso Daniel. Quando ele descobriu isso, a situação dele ficou muito difícil. Agentes da PF manipularam as fitas de Celso Daniel. A PF fez um filtro nas fitas para tirar o que talvez fosse mais grave envolvendo Gilberto Carvalho”
Só escaparam da minuciosa queima de arquivo algumas cópias que registram diálogos desidratados dos trechos com alto teor explosivo. Ainda assim, o que se ouve escancara uma conspiração forjada para bloquear o avanço das investigações e enterrar o caso na vala dos crimes comuns. E revela a alma do bando de comparsas que, em vez de chocar-se com a execução brutal de Celso Daniel, só pensa em livrar da cadeia o companheiro Sombra ─ e livrar-se do abraço de afogado do suspeito decidido a afundar atirando.
Confira os diálogos, clicando aqui
Em vez de exigir o esclarecimento da morte do amigo, Gilberto Carvalho resolveu matar as investigações no nascedouro. Por que agiu assim? Ele poderá responder também a essa pergunta na entrevista ao site de VEJA.
Fonte: Blog do Augusto Nunes

Será que agora o Alckmin reage?

 NOTA PÚBLICA
Diante das denúncias de violações aos Direitos Humanos decorrentes das ações de reintegração de posse do bairro Pinheirinho, em São José dos Campos/SP, no último dia 22, representantes do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI), juntamente com a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, realizaram diligência in loco no município. Os conselheiros visitaram quatro abrigos e se reuniram com membros do Ministério Público e Defensoria Pública estaduais e do Poder Executivo local.
Foram constatadas diversas violações aos Direitos Humanos da população envolvida na desocupação do bairro Pinheirinho. Dentre elas, a ausência de condições de higiene, saúde e alimentação adequada nos abrigos; superlotação nos alojamentos; negligência psicológica, falha na comunicação entre agentes do Poder Executivo local, entre si, e com os desabrigados; entre outras violações.
Considerando esse cenário de vulnerabilidade física e psíquica na qual se encontram os abrigados, a força tarefa apresentou reivindicações de caráter humanitário e emergencial ao Sr. Secretário de Desenvolvimento Social do município de São José dos Campos, João Francisco Sawaya de Lima, que se comprometeu em assegurar as seguintes garantias aos ex-moradores do baixo Pinheirinho:
1 – Garantia de matrícula/rematrícula e material escolar para as, aproximadamente, 1.065 crianças e adolescentes presentes nos abrigos;
2 – Melhoria na atual oferta de alimentação, respeitando critérios básicos de segurança alimentar e nutricional;
3 – Realização de mutirão, no prazo de dois dias, de saúde nos abrigos;
4 – Disponibilização de atendimento psicológico diurno nos abrigos;
5 – Reforços das equipes sanitárias que trabalham nos alojamentos;
6 – Implementação de fiscalização para controle de zoonoses;
7 – Emissão de carta de garantia referente ao pagamento do aluguel social;
8 – Posto itinerante avançado de cadastramento e oferta do banco de vagas de emprego;
9 – Aprimoramento do fluxo de informações básicas entre todos os agentes de atendimento imediato às pessoas alojadas.
Na audiência com o Ministério Público, foi solicitada a imediata fiscalização quanto ao efetivo cumprimento das demandas citadas acima por parte da Prefeitura Municipal.
São José dos Campos, 31 de janeiro de 2012.
Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH)
Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda)
Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI)
Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos
DO CELEAKS

"Não vamos esperar as prévias do PSDB", diz Afif

Com candidatura própria, PSD ganha força para barganhar apoio. Para líderes do partido, é hora de cobrar fatura pela aliança de oito anos com tucanos em SP

Carolina Freitas e Bruno Huberman
O vice-governador Guilherme Afif Domingos e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab O vice-governador Guilherme Afif Domingos e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (News Free/Folhapress)
"Ou o PSDB fecha assim conosco ou fechamos com o PT"
Guilherme Afif Domingos, pré-candidato do PSD à prefeitura de São Paulo
O anúncio da pré-candidatura de Guilherme Afif Domingos pelo PSD à prefeitura de São Paulo embaralha o xadrez das eleições de outubro. Com o movimento, Gilberto Kassab dá um recado ao PSDB: o PSD cansou de esperar. Tão logo o partido foi criado, o prefeito avisou ao governador Geraldo Alckmin que tinha intenção de manter a aliança com os tucanos em 2012 e 2014. Para tanto, exigiu que o PSD indicasse a cabeça de chapa no pleito municipal. Alckmin ouviu a proposta, mas não respondeu. 
Os tucanos desencadearam um processo de prévias, para escolher, no dia 4 de março, o candidato do PSDB à prefeitura entre quatro nomes nunca testados em grandes pleitos majoritários: os secretários estaduais Bruno Covas, Andrea Matarazzo e José Aníbal e o deputado federal Ricardo Trípoli. Em resposta, o PSD começou a propalar uma negociação de aliança com o PT – adversário da vida todo dos tucanos. Com o lançamento do nome do vice-governador Afif, Kassab pressiona o PSDB a antecipar sua decisão sobre as eleições de outubro. 
"Não vamos ficar parados esperando o PSDB fazer prévias", disse Afif em entrevista ao site de VEJA. "Nenhum dos pré-candidatos deles têm densidade eleitoral que justifique abrirmos mão da cabeça de chapa."
De fato, nenhum dos pré-candidatos tucanos ultrapassa os 6% na última pesquisa de intenção de voto do Instituto Datafolha, de 27 de janeiro. Não que Afif seja um campeão de simpatizantes nessa mesma pesquisa - ele não passa de 3% das intenções de voto. Ainda assim, a única salvação para os tucanos seria o ex-governador José Serra, com 21% de preferência, que já disse à exaustão não querer entrar na briga. A atitude de Kassab e Afif, aliados de primeira hora de Serra, nesta terça-feira, dá sinais de que Serra, de fato, declinou da candidatura. "É muito gratificante ter como pré-candidato um quadro como o vice-governador Guilherme Afif Domingos", afirmou Kassab em nota. "Poucos partidos têm esse privilégio." 
AE,Otavio Dias,Clayton de Souza,FuturaPress
Andrea Matarazzo, José Anibal, Bruno Covas e Ricardo Tripoli
Os quatro postulantes tucanos: 6% de votos
O presidente municipal do PSDB, Júlio Semeghini, reconhece a dificuldade de viabilizar os postulantes tucanos. "Nenhum dos nomes está consolidado. Ainda é muito cedo." Semeghini foi comunicado da decisão de Afif pelo próprio ex-governador, em reunião nesta terça. E esforçou-se para não mostrar surpresa diante da notícia. "Não há como inviabilizar as prévias, porém uma aliança com o PSD não foi descartada", disse. "Apenas em março, após a convenção do partido que escolherá o nosso candidato, fecharemos alianças. 
Articulação - A decisão pela pré-candidatura de Afif foi tomada na noite de segunda-feira, em reunião dos diretórios municipal e estadual do PSD, na sede do partido, em São Paulo. Os dirigentes aprovaram duas resoluções: lançar candidatura própria à prefeitura (a de Afif); e fazer todo o esforço possível para manter a aliança com o PSDB, mas, ainda assim, autorizar Kassab a negociar com outros partidos, entre eles o PT. 
"Coloquei o meu nome à disposição para lutar pela aliança com o PSDB", afirmou Afif. "Não vamos abrir mão da cabeça de chapa. Ou o PSDB fecha assim conosco ou fechamos com o PT." Assim, Kassab tem em mãos todas as ferramentas para pressionar o PSDB a aceitar suas condições. Ameaça fechar aliança com o PT e, por outro lado, impõe o nome de sua preferência para disputar as eleições ao lado do PSDB. 
As lideranças do PSD explicam a situação da seguinte forma: estão apenas cobrando dos tucanos créditos acumulados desde 2004, quando ajudaram a eleger Geraldo Alckmin governador do estado. De lá para cá, Cláudio Lembo, Kassab e Afif, então filiados ao DEM, ocuparam o posto de vice de Alckmin e de Serra no governo e na prefeitura. Kassab, agora, parece esquecido de que parte dessa fatura foi paga em 2006, quando Serra renunciou ao cargo para concorrer a governador e deixou a ele, até então um obscuro deputado federal, dois anos à frente da prefeitura de São Paulo - o que lhe garantiu a reeleição para conduzir por mais quatro anos o terceiro maior orçamento do país.
Tranquilo - Se o acordo for fechado com o PT, no entanto, o pré-candidato petista, Fernando Haddad, pode respirar tranquilo. Nesse caso, o PSD está disposto a aceitar a vice. Líderes dos dois partidos têm conversado, mas, diante do movimento de Kassab e Afif nesta terça, vão manter o assunto em banho-maria.
O presidente municipal do PT, Antônio Donato, reforçou o discurso de que serão priorizadas as alianças com legendas da base aliada da presidente Dilma Rousseff. "O PSD não apresentou nenhuma proposta oficial até o momento. Se apresentar, ela será avaliada com os membros do partido", disse Donato. Só mesmo se Kassab não conseguir dar um xeque-mate nos tucanos.
FONTE:  REV VEJA

Antes só do que mal acompanhado. Afif é candidato a prefeito de São Paulo.

Pela primeira vez desde que começaram as negociações pela sucessão na Prefeitura de São Paulo, o vice-governador Guilherme Afif Domingos declarou publicamente que é o candidato do PSD para as eleições na capital. "Aceitei ser pré-candidato a prefeito de São Paulo pelo PSD. Para esse fim, acredito na reedição da aliança que me elegeu vice-governador", escreveu Afif em seu Twitter. A declaração do vice-governador amplia a pressão sobre o PSDB paulistano. Ontem, após reunião com a executiva municipal do PSD, o prefeito Gilberto Kassab declarou que Afif era seu candidato, mas o vice-governador não falou sobre o assunto. 
A declaração causa constrangimento ao Palácio dos Bandeirantes, já que Afif afirma que só será candidato com o apoio do PSDB. Os tucanos, no entanto, preparam prévias para definir candidato próprio à prefeitura.Sem o apoio do PSDB, o prefeito deixou claro que irá priorizar as negociações com o PT, partido ao qual Kassab ofereceu apoio em troca da indicação do vice na chapa encabeçada por Fernando Haddad. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) tentou amenizar a repercussão das articulações do PSD na manhã de hoje, após evento no Palácio dos Bandeirantes. O tucano disse que "é natural que o PSDB queira ter candidato próprio", mas que em um "entendimento, todas as hipóteses são admitidas". O governador ainda elogiou Afif. "É um grande nome. Tem serviços prestados à cidade e ao país", afirmou. (Folha Poder)
DO CELEAKS

Brasil, a cracolândia do PT!Traficantes, comemorai! Ministro da Justiça quer mais clínicas, em vez de mais polícia!

"Nós só iniciaremos as ações quando os equipamentos de saúde que possam atender os usuários estejam devidamente aparelhados, equipados e funcionando. Sem essa segurança, não faremos."
Esta frase foi proferida hoje, em evento que reuniu secretários de Segurança Pública de todo o país, pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Não deveria este incompetente falar sobre o que a sua área está fazendo para cuidar da entrada de drogas no país? E da construção de prisões para enjaular traficantes? É óbvio que sim. Quer dizer que, como o Cardozo não vai cuidar das fronteiras e prender os traficantes, vamos ter que construir clínicas e mais clínicas, pois teremos um aumento vertiginoso da entrada de drogas e do número de drogados? Este senhor é Ministro da Justiça ou Ministro da Saúde?  Aliás, o ministro da Saúde mandou o interino, porque está em Cuba para comprar remédio para a cura do vitiligo e contratar "médicos" que não sabem o que é uma tomografia computadorizada para atuar no SUS quase perfeito do Brasil. Traficantes de crack do Brasil, comemorai! O  ministro da Justiçca está preocupado com as clínicas, não com as cadeias e com o policiamento de fronteira! LEIA AQUI!
DO CELEAKS

Kassab: conversa com PSDB "está encerrada". Alckmin: "não está encerrada".

As declarações de Gilberto Kassab estão publicadas nos posts abaixo. A declaração de Geraldo Alckmin está aqui e foi dada a pouco. E aqui. Pela primeira vez, o tucano admite ceder a cabeça de chapa para preservar a aliança vencedora que comanda a maior cidade do país, já que esta é a condição de Kassab para continuar conversando. 
DO CELEAKS

Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo

Os canalhas nos ensinam mais

Arnaldo-JbourNunca vimos uma coisa assim. Ao menos, eu nunca vi. A herança maldita da política de sujas alianças que Lula nos deixou criou uma maré vermelha de horrores. Qualquer gaveta que se abra, qualquer tampa de lata de lixo levantada faz saltar um novo escândalo da pesada. Parece não haver mais inocentes em Brasília e nos currais do País todo. As roubalheiras não são mais segredos de gabinetes ou de cafezinhos. As chantagens são abertas, na cara, na marra, chegando ao insulto machista contra a presidente, desafiada em público. Um diz que é forte como uma pirâmide, outro que só sai a tiro, outro diz que ela não tem coragem de demiti-lo, outro que a ama, outro que a odeia. Canalhas se escandalizam se um técnico for indicado para um cargo técnico. Chego a ver nos corruptos um leve sorriso de prazer, a volúpia do mal assumido, uma ponta de orgulho por seus crimes seculares, como se zelassem por uma tradição brasileira.
Temos a impressão de que está em marcha uma clara "revolução dentro da corrupção", um deslavado processo com o fito explícito de nos acostumar ao horror, como um fato inevitável. Parece que querem nos convencer de que nosso destino histórico é a maçaroca informe de um grande maranhão eterno. A mentira virou verdade? Diante dos vídeos e telefonemas gravados, os acusados batem no peito e berram: "É mentira!" Mas, o que é a mentira? A verdade são os crimes evidentes que a PF e a mídia descobrem ou os desmentidos dos que os cometeram? Não há mais respeito, não digo pela verdade; não há respeito nem mesmo pela mentira.
Mas, pensando bem, pode ser que esta grande onda de assaltos à Republica seja o primeiro sinal de saúde, pode ser que esta pletora de vícios seja o início de uma maior consciência critica. E isso é bom. Estamos descobrindo que temos de pensar a partir da insânia brasileira e não de um sonho de razão, de um desejo de harmonia que nunca chega.
Avante, racionalistas em pânico, honestos humilhados, esperançosos ofendidos! Esta depressão pode ser boa para nos despertar da letargia de 400 anos. O que há de bom nesta bosta toda?
Nunca nossos vícios ficaram tão explícitos! Aprendemos a dura verdade neste rio sem foz, onde as fezes se acumulam sem escoamento. Finalmente, nossa crise endêmica está em cima da mesa de dissecação, aberta ao meio como uma galinha. Vemos que o País progride de lado, como um caranguejo mole das praias nordestinas. Meu Deus, que prodigiosa fartura de novidades sórdidas estamos conhecendo, fecundas como um adubo sagrado, tão belas quanto nossas matas, cachoeiras e flores. É um esplendoroso universo de fatos, de gestos, de caras. Como mentem arrogantemente mal! Que ostentações de pureza, candor, para encobrir a impudicícia, o despudor, a mão grande nas cumbucas, os esgotos da alma.
Ai, Jesus, que emocionantes os súbitos aumentos de patrimônio, declarações de renda falsas, carrões, iates, piscinas em forma de vaginas, açougues fantasmas, cheques podres, recibos laranjas de analfabetos desdentados em fazendas imaginárias.
Que delícia, que doutorado sobre nós mesmos!... Assistimos em suspense ao dia a dia dos ladrões na caça. Como é emocionante a vida das quadrilhas políticas, seus altos e baixos - ou o triunfo da grana enfiada nas meias e cuecas ou o medo dos flagrantes que fazem o uísque cair mal no Piantella diante das evidências de crime, o medo que provoca barrigas murmurantes, diarreias secretas, flatulências fétidas no Senado, vômitos nos bigodes, galinhas mortas na encruzilhada, as brochadas em motéis, tudo compondo o panorama das obras públicas: pontes para o nada, viadutos banguelas, estradas leprosas, hospitais cancerosos, orgasmos entre empreiteiras e políticos.
Parece que existem dois Brasis: um Brasil roído por ratos políticos e um outro Brasil povoado de anjos e "puros". E o fascinante é que são os mesmos homens. O povo está diante de um milenar problema fisiológico (ups!) - isto é, filosófico: o que é a verdade?
Se a verdade aparecesse em sua plenitude, nossas instituições cairiam ao chão. Mas, tudo está ficando tão claro, tão insuportável que temos de correr esse risco, temos de contemplar a mecânica da escrotidão, na esperança de mudar o País.
Já sabemos que a corrupção não é um "desvio" da norma, não é um pecado ou crime - é a norma mesmo, entranhada nos códigos, nas línguas, nas almas. Vivemos nossa diplomação na cultura da sacanagem.
Já sabemos muito, já nos entrou na cabeça que o Estado patrimonialista, inchado, burocrático é que nos devora a vida. Durante quatro séculos, fomos carcomidos por capitanias, labirintos, autarquias. Já sabemos que enquanto não desatracarmos os corpos públicos e privados, que enquanto não acabarem as emendas ao orçamento, as regras eleitorais vigentes, nada vai se resolver. Enquanto houver 25 mil cargos de confiança, haverá canalhas, enquanto houver Estatais com caixa-preta, haverá canalhas, enquanto houver subsídios a fundo perdido, haverá canalhas. Com esse Código Penal, com essa estrutura judiciária, nunca haverá progresso.
Já sabemos que mais de R$ 5 bilhões por ano são pilhados das escolas, hospitais, estradas. Não adianta punir meia dúzia. A cada punição, outros nascerão mais fortes, como bactérias resistentes a antigas penicilinas. Temos de desinfetar seus ninhos, suas chocadeiras.
Descobrimos que os canalhas são mais didáticos que os honestos. O canalha ensina mais. Os canalhas são a base da nacionalidade! Eles nos ensinam que a esperança tem de ser extirpada como um furúnculo maligno e que, pelo escracho, entenderemos a beleza do que poderíamos ser!
Temos tido uma psicanálise para o povo, um show de verdades pelo chorrilho de negaças, de "nuncas", de "jamais", de cínicos sorrisos e lágrimas de crocodilo. Nunca aprendemos tanto de cabeça para baixo. Céus, por isso é que sou otimista! Ânimo, meu povo! O Brasil está evoluindo em marcha à ré!
DO GENTE DECENTE

Dilma, a “barbárie” e a ditadura

A presidente Dilma Rousseff tem tido uma agenda muito interessante.
Na semana passada, ela foi ao tal Fórum Social, por onde já havia passado o terrorista e assassino Cesare Battisti (que mereceu um abraço apertado de Tarso Genro; na verdade, eles se merecem), e definiu lá a desocupação do Pinheirinho como “barbárie”.
Não houve barbárie nenhuma!
Ao contrário.
Dado o tamanho da operação, a Polícia Militar se saiu muito bem. No dia seguinte, Gilberto Carvalho, um humanista conhecido — de notáveis serviços prestados ao partido, especialmente no caso Celso Daniel —, endossou as palavras da chefe e avançou: falou em “terrorismo”. Talvez os miasmas deixados pela passagem de Battisti por lá o tenham contaminado.
Ontem, Dilma foi à Bahia, onde uma cozinheira ficou cega de um olho em razão de um confronto com a Polícia. A Soberana não viu barbárie nenhuma e preferiu ignorar o assunto, a exemplo do que fizeram as TVs. Seguindo os passos do antecessor, atacou governos passados, que não teriam se preocupado com casas populares… Já fizemos a conta: a presidente que prometeu quase 1.600 creches para o ano passado (seis mil até 2014) e que fechou 2011 sem entregar nenhuma é a mesma que prometeu 3 milhões de casas até o fim do mandato. Dado o ritmo atual, chegar-se-á a esse número por volta de 2034!!!
Dali ela rumou para Cuba. Cuba é aquela ilha para onde Tarso Genro, esse aí acima, despachou dois pugilistas. Eles haviam justamente fugido da ditadura dos irmãos Castro. Parece que os rapazes tinham a ficha limpa demais para merecer refúgio. O então ministro da Justiça impediu até mesmo que tivessem contato com a imprensa.
A presidente que acusa “barbárie” num ato de reintegração de posse no Brasil (ato que cumpre os mais estritos princípios do estado democrático e de direito), visita alegremente uma tirania — onde o Brasil financia obra de quase R$ 700 milhões — e deixa claro que sua pauta está voltada para os negócios. Nada de política! Dilma não pretende tratar de questões que digam respeito aos direitos humanos e, obviamente, não quer conversa com os críticos do regime. O limite do Brasil foi conceder o visto à blogueira Yoani Sánchez caso a ditadura cubana permita que ela saia da ilha para participar de um seminário no Brasil.
É…
Faz sentido!
A decisão de Dilma de não se encontrar com críticos do regime é coerente com o seu passado. Afinal de contas, ela queria instalar no Brasil, quando militante, justamente o regime hoje vigente em Cuba.

O paraíso dos facinorosos irmãos Castro é a utopia da militante Dilma.
No dia 29 de março de 1978, o então presidente norte-americano, Jimmy Carter, desembarcava no Brasil. Respondendo ao discurso frio de recepção do presidente Ernesto Geisel, foi direto:
Hoje estamos todos nos unindo num esforço global em prol da causa da liberdade humana e do Estado de Direito. Esta é uma luta que só será vitoriosa quando estivermos dispostos a reconhecer as nossas próprias limitações e a falarmos uns com os outros com franqueza e compreensão”.
Encontrou-se com líderes da oposição e críticos do regime, como dom Paulo Evaristo Arns e Raymundo Faoro, presidente da OAB. Recebeu um dossiê com nomes de pessoas mortas, torturadas e exiladas.
Dilma vai adular dois ditadores que promovem a barbárie, esta sim, há mais de 50 anos.
Carter veio ao Brasil e cobrou democracia de um regime acusado de matar 424 pessoas. Em Cuba, entre fuzilamentos e pessoas que se afogaram tentando fugir, morreram 100 mil (234,8 vezes mais) — e passam de um milhão as que vivem no exílio.
E há outra gigantesca diferença: a população brasileira é 19 vezes maior do que a cubana.
Dilma foi às armas contra a ditadura de cá. Eleita pela democracia, continua a adular a ditadura de lá.

31/01/2012
DO R.DEMOCRATICA 

Maria do Rosário, a desumana dos Direitos Humanos.

Ausente da comitiva de Dilma em Cuba, Maria do Rosário (Direitos Humanos) explica que já tinha viagem marcada para o Haiti. E completa: "A marca de Cuba não é a violação de direitos humanos, e sim ter sofrido uma violação histórica, o embargo americano".(Do Painel da Folha)
O que menos se espera de uma ministra de Direitos Humanos é que ela acoberte assassinos. Que seja cúmplice de milhares de mortes. Daria para escrever um livro em cima desta declaração nojenta, abjeta, cínica e criminosa contra tudo o que se entende por Direitos Humanos. Mas vamos dar um presente para a Maria do Rosário: um porta-retrato para a sua mesa. Nele está o atual presidente cubano, Raul Castro, vedando os olhos de um preso político para ser executado com um tiro de pistola na cabeça, sem julgamento, ao melhor estilo Che Guevara.Ontem este assassino apertou a mão da Presidente da República do Brasil. Ontem este assassino recebeu mais alguns milhões de dólares. Faça bom proveito, Maria do Rosário.
DO CELEAKS

O vergonhoso "Creche Zero" de Dilma e Haddad desemprega mães e cria pobreza.

Depois do nascimento do filho, hoje com dez meses, Aparecida Lopes Cândido abandonou o emprego com carteira assinada em uma fábrica de roupas. O trabalho lhe rendia mais que um salário mínimo e gratificações no fim do mês que completavam o orçamento. 'Gostava muito de trabalhar fora e quero voltar. O problema é que não encontro creche para o meu filho e fica muito caro pagar alguém.'
Aparecida mora em frente a uma das três creches que estão sendo construídas com recursos da União em Santo Antônio do Descoberto, no entorno de Brasília. Há um ano ela acompanha o ritmo lento da obra, que ao custo de R$ 1,4 milhão deveria ter sido concluída em setembro do ano passado, segundo o governo. As outras duas unidades ainda estão no chão, apesar de o prazo para conclusão das obras terminar em junho deste ano. Cada obra custará R$ 1,2 milhão. 'Minha filha vai estar alfabetizada e essa creche não vai ficar pronta', reclama Aparecida Dione Ribeiro, que mora em frente à obra do centro da cidade. 'Parei de estudar para ficar em casa e a minha menina chora quando vê a irmã mais velha indo para a creche.'
Para cumprir uma promessa de campanha feita pela presidente Dilma Rousseff, o Ministério da Educação terá que inaugurar pelo menos 178 creches por mês, ou cinco por dia, até o fim de 2014. Na disputa presidencial de 2010, Dilma afirmou que iria construir 6.427 creches até o fim de seu mandato, mas a promessa está longe de se concretizar. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pelo ProInfância - que cuida da construção dessas creches - pagou até agora R$ 383 milhões dos R$ 2,3 bilhões empenhados. No primeiro ano de governo, a execução do ProInfância ficou em 16%. Nenhuma obra foi concluída. 
(Do Estadão)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Dilma, a mãe durona e incompetente. Ou: Relação de brasileiros e de imprensa com o governo nunca foi tão infantilizada! Freud complica!

Sugiro aos leitores que façam depois uma pesquisa na área de busca do blog, à direita da foto deste escriba (preciso trocar, agora que deixei a cabeleira crescer…) com as palavras “creche Dilma primeiro ano” (sem as aspas). Vejam lá o resultado. Venho fazendo a conta do estelionato eleitoral da presidente desde… bem, desde fevereiro do ano passado, e ela estava apenas no segundo mês de mandato.
No dia 22 de fevereiro do ano passado, escrevi um texto intitulado “Dilma, o dividendo, o divisor e o quociente do estelionato eleitoral”, de que reproduzo um trecho (em azul):
Dilma prometeu entregar 3,288 quadras esportivas em escolas neste ano. No dia 1º de janeiro, isso significava 9,01 por dia. Como não se fez nenhuma, agora, já são 10,5. Também garantiu construir 1.695 creches só em 2011 - 5 mil até 2014. São 5,42 creches a cada um dos 313 dias que faltam para encerrar o ano. Também neste ano, asseverou que seriam feitos 723 postos de policiamento comunitário -2,31 por dia agora. Unidades Básicas de Saúde seriam 2.174 neste ano: 6,95 por dia a partir de hoje. E, claro, há as UPAs, aquelas capadas pela metade: agora há 313 dias para entregar 125 unidades: 0,4 por dia.
Ao fim desta terça, Dilma terá deixado de entregar:
- 10,5 quadras;
- 5,42 creches;
- 2,31 postos policiais;
- 6,95 Unidades Básicas de Saúde;
- 0,4 UPA
Dilma ruim de serviço
Os petralhas ficavam sempre muito bravos. “Como? Você já está cobrando?” Ora, parodiando Camões, para tão grande obra, tão curto o mandato, não é? Como demonstrei no dia
26 de setembro do ano passado, Dilma é muito ruim de serviço. E não é de hoje. Toda a infra-estrutura brasileira, que patina no atraso, especialmente portos, aeroportos e estradas, estava sob o seu domínio no governo Lula. Desde quando ministra, ela sempre FOI MUITO COMPETENTE EM CRIAR A FAMA DE QUE É COMPETENTE. E assim foi avançando…
A imprensa, no geral, é fascinada por essa imagem da “Dilma mandona, que faz e acontece”. O Estadão de domingo fez uma edição particularmente interessante. Na página A4, lia-se: CEO do governo”, Dilma escala Gerdau para cobrar ministros e definir metas. Deixo para a ironia da história o fato de ser um empresário o homem encarregado, no Partido dos Trabalhadores, de cobrar eficiência dos companheiros… A matéria seguinte, na página A8, tinha este título: Broncas em público, rotina do Planalto. Éramos então informados de que Dilma não se constrange em fazer os ministros passar carão. Dá bafão mesmo! Huuummm… A terceira reportagem a abrir uma página de política, na A10, informava: Governo fecha 1º ano sem concluir nenhuma creche. Entendo.
Com qual Dilma você fica, leitor? Com a que sai distribuindo pitos, que chama o Poderoso do Bairro Peixoto para puxar a orelha de todo mundo, ou com aquela nossa velha conhecida, que promete a enormidade de 1.695 creches só no primeiro ano — 6 mil em quatro anos!!! — e que encerra 2011 sem entregar um miserável prédio de pé? Com a que prometeu acrescentar dois milhões de casas àquele milhão do programa “Minha Casa, Minha Vida” ou com a Dilma de verdade: tudo o mais constante, os três milhões de unidades só serão entregues daqui a uns 20 anos?
Talvez seja o nosso lado sentimental, não sei… Quem sabe haja algo de coletivamente edipiano nessa relação… O fato é que a imprensa, na média, é fascinada por homens sensíveis e por mulheres enérgicas. Sempre se apreciou em Lula o seu lado meio bonachão, um tanto amoroso, tendente ao confessional — tudo devidamente estudado e calculado pelo marketing petista. Mas ele sempre foi muito convincente no papel. Chora com impressionante facilidade. Há, curiosamente, algo de feminil em sua personalidade rascante. Já na Soberana se apreciam as supostas características que fogem ao estereótipo feminino: autoritária, ríspida, durona. E tudo faz um enorme sentido.  Não por acaso, os homens aderiram a Dilma antes das mulheres… Saudade da autoridade materna: “Lavou as mãos, moleque? Tomou banho? Limpou as orelhas? Chacoalhe bem o pipi depois de fazer xixi pra não sujar a cuequinha…”
A relação da média dos brasileiros e de amplos setores da imprensa com o governo nunca foi tão infantilizada, desde o primeiro mandato de Lula. Até o jornalismo tende a hostilizar os políticos movidos pelo racionalismo e por cálculos frios. Prefere a abordagem amorosa, extremada, seja o afeto do pai generoso (Lula), seja o rigor da mãe cobradora (Dilma). Nesse ambiente, dane-se a eficiência. Convenham, nas famílias, esse não é um critério de aceitação ou rejeição…
Isso tudo explica por que se escreveram quilômetros de texto ironizando o “FHC intelectual”, mas sempre pareceu um crime fazer blague com a ignorância afirmativa e propositiva de Lula.  
Por Reinaldo Azevedo

Ah, agora entendi o anel do homem de Carvalho…

No post anterior, publico algumas fotos de Paulo Maldos, assessor de Gilberto Carvalho, presente à desocupação do Pinheirinho. Vejam a satisfação com que ele exibe a tal bala de borracha. Chamo ali a atenção para aquele anelzinho escuro, que vejo nas mãos de muitos “progressistas”. Leitores me alertam que está tudo explicadinho na Wikipedia. Seria um sinal de adesão à Teologia da Libertação — que costumo chamar de “Escatologia da Libertação” — ou, mais amplamente, a seus valores. Vocês verão a explicação.
Entendo. Já vi, acho que vi, o tal anelzinho nas mãos de jornalistas também. Pergunta óbvia: isso não significa, de saída, a evidência de compromisso e comprometimento com um grupo, não com a isenção?  Em que isso é diferente da exposição do emblema ou logo de um partido?
Segue transcrição do que  vai na Wikipedia:
Dom Tomás Balduíno, um dos fundadores do Conselho Indigenista Missionário e da Comissão Pastoral da Terra, utilizando o anel de tucum.Anel de tucum é um anel feito da semente de tucum, uma espécie de palmeira nativa da Amazônia. É utilizado por fiéis cristãos como símbolo do compromisso preferencial das igrejas, especialmente da Igreja Católica, com os pobres.
O anel tem sua origem no Império do Brasil, quando jóias feitas de ouro e outros metais nobres eram utilizados em larga escala por membros da elite dominante para ostentarem sua riqueza e poder. Os negros e índios, não tendo acesso a tais metais, criaram o anel de tucum como um símbolo de pacto matrimonial, de amizade entre si e também de resistência na luta por libertação. Era um símbolo clandestino cuja linguagem somente eles compreendiam.
Mais recentemente, a utilização do anel de tucum foi resgatada por fiéis cristãos, especialmente adeptos da teologia da libertação, com o objetivo de simbolizar a aliança das igrejas com os pobres e oprimidos da América Latina, especialmente por fiéis católicos após o Concílio Vaticano II e as Conferências Episcopais de Medellín e de Puebla.[1]
Anel de Tucum e Bíblia Edição Pastoral.O anel de tucum foi tema de documentário homônimo dirigido por Conrado Berning em 1994. No filme, o bispo católico Dom Pedro Casaldáliga, um dos entrevistados, explica da seguinte maneira a utilização do anel:
” Este anel é feito a partir de uma palmeira da Amazônia. É sinal da aliança com a causa indígena e com as causas populares. Quem carrega esse anel significa que assumiu essas causas. E, as suas conseqüências. Você toparia usar o anel? Olha, isso compromete, viu? Muitos, por causa deste compromisso foram até a morte. “
Embora o anel de tucum, tenha sido originalmente criado para simbolizar o matrimônio entre escravos e índios, atualmente, em meios cristãos, o anel é usado para representar a preocupação com causas populares, e pela igualdade. Católicos tradicionalistas por sua vez, especialmente devido a forte ligação entre os usuários do anel de tucum e a teologia da libertação, consideram que este “é uma ostentação de pobreza. E ostentar virtude é vaidade que anula toda virtude. Usar isso, para demonstrar amor aos pobres, mais é demagogia do que virtude. Se alguém é realmente pobre, deve praticar essa pobreza e o desprezo das riquezas, sem ostentação, porque se não é pura vaidade e desejo de ser considerado pobre e bom. Isso é orgulho mascarado de pobreza”.
O anel e a estrovenga na mão de Maldos
O anel e a estrovenga na mão de Maldos
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Marina Silva e Cesare Battisti, as estrelas do decadente Forum Social Mundial.

A imprensa do mundo inteiro registra a decadência do Forum Social Mundial, realizado até o último domingo em Porto Alegre e em várias cidades petistas da região. De presidentes de países, apenas Dilma deu uma passada por lá. A outra grande estrela da festa foi o assassino italiano Cesare Battisti, recebido com honras de estado no Palácio Piratini, pelo seu protetor, o governador e ex-ministro da Justiça que lhe concedeu abrigo, Tarso Genro. Mas quem brilhou mesmo, como uma estrela cadente, foi Marina Silva, com a sua lenga-lenga 2.0 e a sua "nova política" que prega o fim da agricultura e da pecuária brasileiras, em nome de um planeta faminto e da perpetuação da fome que ataca um bilhão de pessoas no mundo. Aliás, em uma das palestras, em meio a ambientalistas, hippies e outras tribos, a Doida Verde passou por momentos de encantamento. A mediadora pediu para que a plateia fizesse um minuto de silêncio e fechasse os olhos para sentir a "pulsação do planeta". Quanta sustentabilidade! 
DO CELEAKS

Se Serra quer ser presidente da República em 2014, irá contra Kassab em São Paulo? Como é que foi em 2008?

Serra pode ser candidato a prefeito em 2012. Se for, terá o apoio de Kassab, que abrirá mão da candidatura própria. Serra poderá, não é certo, ter o apoio do PSD  em 2014. Vai depender da sua habilidade política. 
Serra pode não ser candidato a prefeito 2012. E pode apoiar e fazer campanha para o candidato tucano contra Kassab. Com isso, se for à presidência em 2014, não terá o apoio do PSD. O PPS bastará para Serra?
É bom lembrar como Serra agiu em 2008 em São Paulo. E ele estava certo. Tanto é que venceu com Kassab em 2008, venceu com Alckmin em 2010 e foi candidato à presidência. Aí vieram as traições. De Aécio, principalmente, mas também de Sérgio Guerra, Tasso Jereissatti e outros tucanos que esconderam a sua candidatura na propaganda eleitoral.Somente o DEM, hoje PSD, não traiu Serra.
Se o PSDB ganhar a eleição em São Paulo, Alckmin sai fortalecido e Serra derrotado. Este é o jogo. Serra não tem plano B. O plano A, B e Y de Serra é manter a aliança vitoriosa que ele construiu. Alckmin até tem o seu plano B e seu nome é Gabriel Chalita, a quem o governador já está apoiando por debaixo dos panos. Tucano que apostar que Serra, decididas as prévias, vai apoiar o candidato do PSDB está redondamente enganado. É pagar pra ver.A não ser que ele queira arquivar de vez os seus sonhos presidenciais.
DO CELEAKS

Menos a Maria do Rosário, que foi para o Canadá.

Não, a Maria do Rosário, ministra dos Direitos Humanos, não saiu do gabinete para andar 30 km e ver a destruição causada pelo governo do PT na Fazenda Salvia, ali no Distrito Federal, onde 450 barracos foram tratorados e 29 foram presos. Também não foi verificar a escandalosa denúncia feita pela revista Época. Talvez a Maria do Rosário tenha ido para o Canadá. Ou Cuba, com a Dilma. Afinal de contas, lá os direitos humanos são respeitadíssimos!

Se os bueiros do Rio fossem em São Paulo...

Imaginem um único bueiro explodindo em São Paulo. No mínimo o Ministério Público Estadual, a Rede Globo e a Folha de São Paulo pediriam o impeachament do prefeito. A esgotosfera, sentindo-se ameaçada no seu habitat, promoveria um churrasco dos sem bueiros em protesto contra tamanha incompetência demotucana. A propósito, mais um bueiro foi pelos ares no Rio de Janeiro, causando uma morte e dois feridos graves. No Rio pode. Lá o governador sumiu e o prefeito é tão bonzinho... Leia aqui. 
DO CELEAKS

O PT, que dá a oposição como liquidada, estuda agora um futuro confronto com os evangélicos

O fato mais importante da semana passada se deu na sexta-feira, em Porto Alegre. Seu protagonista é Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência e olhos, ouvidos e mão — pesada! — de Luiz Inácio Lula da Silva no governo. Carvalho é o homem que guarda os arcanos petistas, os seus segredos, os seus porões. Depois do Babalorixá de Banânia, é quem mais conhece o partido. Transita em todas as esferas, especialmente no mundo sindical — e o sindicalismo nunca foi para pessoas de estômago fraco. O de Carvalho é de avestruz. Não por acaso, ele foi o principal articulador do PT nos eventos pós-morte de Celso Daniel. Foi quem organizou a reação do partido e determinou o papel que cada um deveria desempenhar. Tinha sido braço-direito do prefeito. Segundo irmãos de Celso, confessou-lhes que levava malas de dinheiro do esquema de corrupção de Santo André para o PT — no caso, para José Dirceu. Ambos negam, é evidente. Mas volto.
O evento mais importante foi a palestra de Carvalho a militantes de esquerda no Fórum Social de Porto Alegre. É aquele evento que contou, na sua fase palaciana, com a presença do terrorista e assassino Cesare Battisti, a quem os petistas deram guarida. Para Carvalho, no entanto, “terrorista” é a polícia de São Paulo… Esse foi o trecho politicamente mais delinqüente de sua fala, mas não foi o principal.
Depois de confessar que o governo quer criar uma mídia estatal para a chamada “classe C” — que, segundo Carvalho, não poderia ficar à mercê da mídia conservadora —, ele avançou: é preciso fazer uma disputa ideológica com os líderes evangélicos pelos setores emergentes!
Uau! Não pensem que isso é feito assim, na louca, sem teoria — nem que seja uma teoria aprendida, não exatamente lida. Esse pensamento de Carvalho tem história.
Os petistas, embora não o digam em público, consideram que a oposição está liquidada. Conversei dia desses com um intelectual petista que se mostrava, até ele, escandalizado com a incapacidade da oposição de articular o discurso conservador para se opor ao suposto “progressismo” do PT. Ele também estranhava o que vivo estranhando aqui: será o Brasil a única democracia do mundo com medo dos eleitores que estão mais à direita no espectro político? Pelo visto, sim! Lá na suas tertúlias, os petistas chegam a zombar dessa covardia.
Notem, a propósito, que os únicos momentos em que demonstram realmente alguma aflição e põem as suas hordas na rua é quando temem que a população adira ao discurso da ordem: então mobilizam seus bate-paus para confrontos com a polícia. Assim, podem sair gritando: “Fascistas!” Se e quando a oposição souber falar essa linguagem de modo eficiente e moderno, o PT pode ter problemas. Mas a aposta dos companheiros é que isso não vai acontecer. Tucanos, por exemplo, são reféns de sua “ilustração”.
A outra força
A força que o partido teme é justamente a religiosa. E, no caso, não é a Igreja Católica que os preocupa. Embora tenha cooptado o PRB — o partido da Igreja Universal do Reino de Deus, do auto-intitulado “bispo” Edir Macedo, dono da Record —, o PT sabe tratar-se de uma vistosa, mas pequena parte dos evangélicos. Seguindo os passos da teoria gramsciana, o “partido” tem de se consolidar como um “imperativo categórico”, de modo que toda ação concorra para fortalecê-lo. Mesmo os movimentos de crítica e reação hão de estar subordinados a este ente. Haver organismos, entidades, grupos ou religiões que cultivem valores fora do abrigo do partido é inaceitável.
Os “pensadores” do PT querem começar a criar as condições para limitar ou anular a influência das igrejas evangélicas especialmente nas questões relativas a costumes. O projeto petista se consolida é com a completa laicização da sociedade, sem espaço para a moral privada ou de grupo. Teses como descriminação do aborto, legalização das drogas, união civil de homossexuais, proselitismo sexual nas escolas (nego-me a chamar de “educação” o tal kit gay, por exemplo) tendem a encontrar resistência. E as vozes que lideram essa resistência costumam ser justamente as dos evangélicos. Setores da Igreja Católica também reagem, sim, mas sabemos que a Santa Madre está infestada de esquerdistas de batina (ou melhor: sem batina!).
Ora, conjuguemos as duas propostas de Carvalho, feitas no Fórum Social: ele quer o estado produzindo “informação” para a classe C justamente para disputar almas com os evangélicos. O PT chegou à fase em que acredita que pode também ser “igreja” — e seu “deus”, como se sabe, é o Apedeuta… Os petistas ainda não engoliram o recuo que tiveram de fazer em 2010, no debate sobre o aborto, por causa da pressão dos cristãos.
Os cristãos evangélicos entraram no alvo de médio prazo do PT. Cuidem-se ou serão também engolidos.
Por Reinaldo Azevedo

Brasil, nação classe C


Dilma Rousseff declarou que "queremos um país de classe média". É a primeira governante a anunciar como deve ser a pirâmide social. Desde o lema da ditadura do proletariado não se ouvia algo parecido. Aparentemente, a doutrina Dilma substituiu a dialética pela aritmética: para resgatar os muito pobres é preciso acabar com os muito ricos. Um Eike Batista será transformado em alguns milhões de emergentes da classe C. Talvez eles formem uma cooperativa para cuidar das jazidas de Eike. Ou então acabarão de uma vez com esse negócio de explorar ouro e petróleo, que são coisas de rico.
Já estava mesmo na hora de eliminar a elite da vida brasileira. E não só pelo aspecto econômico. Foi profundamente incômodo ao país ser presidido por um intelectual cultivado, cheio de títulos acadêmicos. Dentre outros comportamentos elitistas, esse presidente acabou com o compadrio na área econômica do governo, impondo a virtude como critério. Ou seja: um desumano, insensível aos apelos de um amigo, parente, afilhado ou cabo eleitoral.
Nesse período, a economia brasileira saiu das trevas, mas o país só ficou à vontade quando foi entregue a um ex-peão. A nação ficou aliviada sob um presidente que empregava os companheiros, que não se importava em maltratar a língua, que se orgulhava de não ler jornais, que fazia o elogio da ignorância – ufanando-se da sua própria falta de estudos, ao cantar vitória sobre o antecessor diplomado. O símbolo máximo dessa cultura (sic) foi a distribuição pelo MEC de livros ensinando uma espécie de português não contabilizado ("nós pega o peixe" era uma das novidades do idioma).
Esse presidente ficou conhecido como "o filho do Brasil", por ser gente como a gente. Você perguntaria: ""A gente" quem, cara-pálida?". Evidentemente, uma pergunta elitista. Cheque seu passaporte, porque você talvez não caiba no Brasil de classe média.
Fora um certo sotaque fascista, até que a ideia do nivelamento geral de um povo poderia ter seus encantos. Nessa grande nação classe C, não existiria mais, por exemplo, o golpe do baú. As moças interesseiras teriam de mudar de ramo, porque não valeria mais a pena cavar um casamento para continuar na mesma classe social. (Esclarecendo que o mesmo raciocínio vale para os rapazes interesseiros. No império da igualdade, é mais prudente tirar a média de tudo, até dos sexos.)
Nessa doce sociedade mediana, as ambições também terão de estar niveladas, para garantir que todos sejam iguais perante suas contas bancárias (ou mais ou menos iguais, vá lá). Isso acabará com um dos grandes problemas do capitalismo, que é a exploração do homem pelo homem. Estando quase todo mundo na classe C, a mais-valia sairá de moda. E, não havendo mais nenhuma outra classe relevante, essa imensa e única classe média poderá, por que não, ser rebatizada de classe A – num grande final feliz que nem Aguinaldo Silva imaginaria, muito menos Karl Marx.
A erradicação da elite, a partir do postulado de Dilma Rousseff, traria benefícios imediatos ao funcionamento do país. Ministros como Fernando Pimentel e Mário Negromonte poderiam sair de seus esconderijos e voltar ao trabalho, sem a imprensa burguesa e elitista para fuxicar seus negócios no governo popular. Pelo mesmo motivo, a presidente não precisaria gastar todo o seu primeiro ano de governo tentando segurar ministros que caíam de podres. Sobraria-lhe mais tempo para trabalhar nas fundações do seu Brasil médio. E que país seria este?
Seria um país muito mais tolerante. Além das liberalidades no uso da língua portuguesa e do dinheiro público, a mentalidade média que emerge da sociologia governamental muda inteiramente o conceito de responsabilidade. Por exemplo: o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, teve a carteira de habilitação apreendida por dirigir em excesso de velocidade e falando ao celular. De cara limpa, tranquilo, apareceu no Detran confirmando seus delitos e anunciando que "retomará os parâmetros de civilidade".
Já o hábito da ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, era estacionar em local proibido. Ela também apareceu sorridente, prometendo que não vai mais fazer isso não.
Tudo normal. Tudo médio. Inclusive os parâmetros de civilidade e humanidade.
GUILHERME FIUZA
ÉPOCA - 21/01/2012

Sem licitação. A Fundação Instituto de Administração (FIA), contratada para desenvolver estudos sobre a gestão inicial da Brasil 2016, recebeu pagamentos do ministério até quatro meses depois de já ter sido decidido que a empresa seria encerrada

Ministério do Esporte pagou quase R$ 5 mi em 2011 por consultoria sobre estatal extinta

O Ministério do Esporte pagou R$ 4,65 milhões no ano passado, sem licitação, para a Fundação Instituto de Administração (FIA) prestar um serviço curioso de consultoria: ajudar no nascimento de uma estatal que foi extinta antes de funcionar. Criada em agosto de 2010 para tocar projetos da Olimpíada do Rio de Janeiro, a Empresa Brasileira de Legado Esportivo Brasil 2016 só durou um ano, no papel: há cinco meses foi incluída no Plano Nacional de Desestatização (PND), para ser liquidada.
Conforme o Portal da Transparência, caberia à FIA desenvolver estudos para "apoiar a modelagem de gestão da fase inicial de atividades da estatal". O Esporte fez os pagamentos do contrato em dez parcelas. A primeira e mais cara, de R$ 1,1 milhão, foi transferida à fundação em 4 de março do ano passado. Até 4 de agosto, quando o Conselho Nacional de Desestatização recomendou a inclusão da estatal no PND, foram mais quatro repasses, totalizando R$ 2,4 milhões.
Mesmo após a decisão e o anúncio de que a Brasil 2016 será extinta, a FIA recebeu mais R$ 1 milhão em cinco parcelas, as quatro últimas graças a dois aditivos ao contrato, firmado em 2010. Um deles prorrogou o contrato por quatro meses e o outro corrigiu o valor original em R$ 901 mil. Os desembolsos só cessaram em 27 de dezembro, quatro meses e 23 dias depois de iniciado o processo para dissolver a estatal. Segundo o Esporte, a prorrogação foi para cobrir serviços distintos, sem vinculação com os estudos para criar a empresa pública.
A decisão de extinguir a Brasil 2016 foi tomada após tratativas com o Ministério do Planejamento, com a justificativa de que já havia estrutura suficiente para cuidar da Olimpíada do Rio. Criada por decreto em agosto de 2010, a estatal nunca chegou a ter sede ou empregados, embora o conselho administrativo - formado por oito altos funcionários federais, entre eles a ministra Miriam Belchior (Planejamento) e o ex-ministro Orlando Silva (Esporte) - tenha se reunido algumas vezes.
A empresa tampouco levou adiante obras ou serviços. Na prática, produziu apenas um prejuízo contábil de R$ 109 mil, computado no balanço de atividades de 2010, referente aos jetons (remunerações extras por reuniões) pela participação dos conselheiros em encontros para definir o futuro da estatal. O Esporte explica que, embora presentes no balanço, os valores não foram pagos.
"Não há o que relatar-se no que concerne ao desempenho operacional desta empresa, uma vez que não foram realizadas atividades previstas em seu Estatuto Social, em virtude da inexistência de diretoria executiva, bem como de corpo administrativo que propiciasse o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo", assinalou, no balanço, o então ministro Orlando Silva, que presidia o conselho de administração da estatal.
Impostos. O documento, publicado dia 12 de setembro de 2011 no Diário Oficial, registrou que a "não nomeação do representante legal da empresa em tempo hábil" impediu a emissão do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Sem ele, a estatal ficou "impedida de cumprir com suas obrigações tributárias". Ou seja, não pagou impostos, conforme nota emitida por auditores independentes que acompanharam o balanço.
Formada em junho de 1980 por professores da Universidade de São Paulo (USP), a FIA se desvinculou da universidade em 2005 e hoje atua como entidade sem fins lucrativos. Desde 2006, obteve vários contratos com órgãos do governo, que somam ao menos R$ 34 milhões. Só as consultorias ao Esporte, voltadas para eventos como os Jogos Pan-Americanos de 2007, renderam R$ 24,5 milhões, mostra o Portal da Transparência.
Segundo o Planejamento, a inclusão no PND é a forma "legal adequada" para liquidar estatais. Embora a decisão já esteja tomada, há, ainda, a necessidade de uma autorização legal para extinguir a Brasil 2016. O ministério explica que, como a medida provisória que a criou foi convertida em lei pelo Congresso, ainda estuda a forma adequada de fazê-lo. A pasta descartou a possibilidade de privatização.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio informou que o processo da Brasil 2016, que se arrasta há quase meio ano, contém "recomendação de dissolução da sociedade estatal, com a consequente alienação dos seus ativos". A Advocacia-Geral da União (AGU) deu aval jurídico para que os trâmites sigam adiante, disse a pasta. Dados do ministério mostram que empresas privadas em situação regular são extintas em até dez dias no País.
FÁBIO FABRINI, IURI DANTAS - O Estado de S.Paulo
30/01/2012

Empregados da Petrobrás e investidores minoritários criticam Gabrielli por prejuízos de U$$ 72,5 bilhões

Enquanto retorna de seu passeio ao Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, o quase ex-presidente da Petrobrás vira alvo de ataques da Associação dos Empregados da Petrobras. A AEPETRO critica que José Sérgio Gabrielli e sua gestão política deixam para a empresa “uma herança de um prejuízo de U$$ 72,5 bilhões no mercado financeiro, 60 mortes em 5 anos, 2400 acidentes de trabalho no mesmo período, 1/3 dos contratos em investigação pelo TCU e uma precarização máxima, que atinge mais de 80% da força de trabalho através de terceirização ilegal em cargos que deveriam estar sendo ocupados pelos aprovados nos concursos públicos de 2005 em diante”.
No entanto, a mais contundente crítica dos empregados é o que classificam de “manobra no processo eleitoral” para a escolha do representante deles no Conselho de Administração da Petrobrás. “O processo de eleição deflagrado pela empresa e seus sindicatos prevê a eleição, no período de carnaval, e impede o uso do correio interno para que os candidatos se apresentem aos colegas. Para quem não possui uma estrutura sindical ou empresarial será o mesmo que disputar uma eleição para presidência dos EUA sem um centavo no bolso”. A bronca está publicada no boletim da AEPETRO.
O Geofísico e Interprete da UO-BA, Oscar Magalhães, conselheiro da AEPETRO e candidato ao cargo de Representante dos Empregados no Conselho de Administração, pega pesado: “O processo além de ser hilário é ridículo, até mesmo uma eleição local para a CIPA possui regras e prazos transparentes e participativos. É uma verdadeira falta de respeito para com a força de trabalho”. Conforme previsto na Lei 12.353/10, o conselheiro de administração representante dos empregados não participará das discussões e deliberações sobre assuntos em que se configure conflito formal de interesses, tais como relações sindicais, remuneração, benefícios e vantagens, inclusive matérias de previdência complementar e assistenciais.
A Petrobras constituiu uma comissão eleitoral composta de doze integrantes, sendo seis representantes indicados pela Companhia e seis das entidades sindicais, para organizar e conduzir todo o processo eleitoral. Como os demais conselheiros, o representante dos empregados terá mandato de um ano, admitida a reeleição, e não terá suplente. Desta forma, o Conselho de Administração da Petrobras passará a ter dez membros em vez de nove. A nomeação do novo membro será ratificada pelos acionistas na Assembleia Geral Ordinária prevista para março, quando será apresentado o nome do candidato escolhido pelos empregados da Companhia.
Água no chope da Graça
Não terá clima de festinha a reunião do Conselho de Administração da Petrobrás, na quinta-feira, dia 9 de fevereiro.
Na pauta do encontro, presidido pelo conselheiro-presidente Guido Mantega, está previsto que Maria das Graças Silva Foster será indicada como nova “Presidenta” da empresa.
O que não está na agenda é uma bronca programada pelos acionistas minoritários da empresa, no Brasil e no exterior, contra várias decisões que a empresa vem tomando contra seis interesses.
Oposição, cadê você?
Perguntinha idiota que não quer calar:
Por que a dita oposição ao governo Dilma não fala nada sobre as várias facetas da Gemini – espúria sociedade por meio da qual o cartório nacional de produção e comercialização de Gás Natural Liquefeito (GNL) foi entregue a uma empresa privada pertencente a um grupo norte-americano?
DO ALERTA TOTAL

domingo, 29 de janeiro de 2012

Os nossos mortos e os deLLes.

Os "nossos mortos", aqueles que eLLes, os safados vermelho-progressistas nos atribuem, estão vivos e não morreram de overdose de truculência.
Os deLLes, estão debaixo de 7 palmos de Terra:
Celso Daniel, Toninho do PT, 8 testemunhas da morte de Daniel, 3 assassinados em Brasília por conta do caso de Agnelo, o perito do caso Celso Daniel, Mário Kosel e mais outros que nós ainda não sabemos.
Como se vê, os mortos que eLLes nos atribuem, estão VIVOS.
Já os deLLes......



DO GENTE DECENTE

ESTA MULHER HONRA A JUSTIÇA BRASILEIRA! ESTA MULHER HONRA O BRASIL! APLAUSOS PARA ESTA MULHER, QUE SE OPÕE À BARBÁRIE DE UM PAÍS SEM LEI

Eu detesto covardes!
Eu detesto demagogos!
Eu gosto dos que gostam do estado de direito!
A juíza Márcia Mathey Loureiro, que determinou a reintegração de posse da chamada área do Pinheirinho, é corajosa. E SUA CORAGEM NÃO ESTÁ EM AFRONTAR A LEI, MAS EM SEGUI-LA.
A juíza Márcia Mathey Loureiro não afronta a Justiça que é de todos para exercer noções particulares de justiça em busca do aplauso fácil.
A juíza Márcia Mathey Loureiro gosta do estado democrático e de direito. E não se acovarda. E dá uma lição à presidente Dilma Rousseff: barbárie é o estado sem lei, presidente! E dá uma lição a Gilberto Carvalho: ação terrorista é o seqüestro da Constituição, meu senhor!
Assistam à notável entrevista concedida por ela DEPOIS da reintegração de posse do Pinheirinho. Ela não foi se esconder debaixo da cama. Ela deu a cara AO ESTADO DE DIREITO E À DEMOCRACIA, sem temer as hordas fascistóides da desqualificação. Assistam à sua entrevista. Volto em seguida.
Voltei
“Eu não poderia dizer que o particular tem de fazer as vezes do poder público e providenciar moradia pra diminuir o déficit habitacional”
Não conheço outras decisões da juíza nem seus outros juízos. Se o que vemos acima é o padrão, o Brasil que Márcia Mathey Loureiro tem na cabeça é uma democracia de direito, tanto quanto o Brasil de Gilberto Carvalho é uma ditadura, onde leis são cumpridas de acordo com as conveniências.
Sua entrevista também deixa claras todas as providências que foram tomadas para a desocupação — omitidas, como vocês sabem, pela esmagadora maioria da imprensa. Também resta evidente que a desocupação tem sido debatida desde julho. Sucessivas reuniões não resultaram em acordo, e não havia proposta nenhuma para a área — MUITO MENOS DO GOVERNO FEDERAL, como sugeriu, mais uma vez contrariando os fatos, o sr. Gilberto Carvalho.
Espalhem este post e este fato:
COM MÁRCIA MATHEY LOUREIRO, O ESTADO DE DIREITO TEM FUTURO NO BRASIL. COM GILBERTO CARVALHO E DILMA, ELE SÓ TEM PASSADO!
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

ANDREA MATARAZZO HONRA A DEMOCRACIA BRASILEIRA E ENFRENTA BURGUESOTES TRUCULENTOS, QUE FORAM COMBATIDOS POR POBRES DECENTES DE CIDADE TIRADENTES

O secretário de Cultura do Estado, Andrea Matarazzo (PSDB), um dos pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo, inaugurou ontem de manhã o MAC-USP (Museu de Arte Contemporânea-USP) no espaço em que funcionava o antigo Detran, na região do Ibirapuera. Um grupo de 30 manifestantes de extrema esquerda resolveu fazer um protesto violento ao fim do evento. Manifestavam-se contra a retomada da cracolândia pelo estado de direito (que tem o apoio de 82% dos paulistanos), a desocupação do Pinheirinho, o policiamento na USP etc. O grupo cercou o secretário, que não se deixou intimidar — e esse é o caminho. Vejam esta foto de Robson Ventura, da Folhapress. Ainda voltarei a ela.
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Os marqueteiros de fundo de quintal logo dizem: “Oh, dedo em riste?” Com gente malcriada, que não sabe o que é democracia e que faz da ofensa argumento, é dedo em riste, sim! Vocês já verão por quê. Matarazzo comentou a agressão:
“Era um momento de festa para a cidade, temos orgulho de presentear São Paulo com a nova sede do MAC. Jamais esperava que politizassem o evento, e não há como encarar o que ocorreu de outra forma: foram atos de truculência. Fui agredido fisicamente durante a manifestação, e esse é o limite da democracia. Ninguém pode tirar o direito do outro de ir e vir, era apenas isso que eu tentava fazer. Essas pessoas não têm a mínima noção do que é cidadania. Também me preocupei com a segurança de todos que comemoravam conosco um marco para a cidade”.
A cidade está dizendo nas pesquisas o que acha desses truculentos.
Agora a foto
Quem é aquela mulher, agora por outro ângulo, aquele em que ela parece mais cordata, suave, pronta para o diálogo? Vejam.
miitante-descontrolada
Talvez tenha confundido Matarazzo com seu dentista ou com seu otorrinolaringologista… A convocação mais entusiasmada para o ato está na página de Rafaela Martinelli, aluna da Faculdade de Filosofica, Letras e Ciências Humanas da USP e moradora do Crusp. É publicidade que ela queria, não? Aqui está. É daquela turma contrária à presença da PM no campus, entenderam? Cheguei a pensar que fosse ela. Não dá para saber. Entre os temas que acompanha, está a “Corrente Marxista do PT”. Huuummm… Entendi tudo.
O mais interessante do evento, no que diz respeito à política, é que havia um grupo de jovens militantes do PSDB vindos de Cidade de Tiradentes, uma região pobre de São paulo, que enfrentaram os burguesotes radicalizados.
Este será o confronto de 2012 em São Paulo:
Entre quem quer a cracolândia e quem não quer.
Entre quem quer estado de direito e quem não quer.
Entre quem quer a bagunça e quem não quer.
É preciso convidar o leitor e o eloeitor a fazer uma escolha.
Por Reinaldo Azevedo