quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Os dois senhores da CNBB

O relativismo moral e ético das maquinações parlamentares da CNBB é mais que visível. É virtualmente delinquente. E o catolicismo? Jogaram na privada. A confissão religiosa é petista.

Escapou pela internet a notícia de que a CNBB fez um acordo secreto com a senadora Marta Suplicy, para aprovar tacitamente o PLC 122, a famigerada “lei anti-homofobia”. Em nota publicada na página da CNBB, de 7 de dezembro de 2011, a mesma negou que houve um acordo. Deu a entender que ocorreu apenas uma conversa, em audiência no dia 1º de dezembro de 2011, quando a entidade escutou a proposta da senadora, e reiterou o compromisso de “combater todo tipo de discriminação”. Linguajar visivelmente suspeito o do emissor da nota, o Cardeal Raimundo Damasceno Assis, de Aparecida.

Revelam-se aí duas versões diferentes e contraditórias. A pergunta que não quer calar é: quem está mentindo? Dona Marta Suplicy, que confirmou o apoio da CNBB? Ou a autonomeada entidade representante dos bispos do Brasil, que diz negá-lo? Se for verdade que existiu um acordo entre a política petista e os bispos (e muitas fontes confiáveis confirmam), a CNBB mostrou que é covarde, mentirosa e indigna do mínimo respeito de qualquer católico sério deste país. Diria mais, indigna do respeito de qualquer cristão.
DO MIDIA SEM MASCARA

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