quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Posso defender só um pouquinho de “tortura” para os invasores da USP?

Eu ando perverso esses dias. Ainda acabo denunciado pela Anistia Internacional e pela Human Rights Watch… Já sugeri que os fascistas encapuzados da USP sejam obrigados a ler um texto inteiro da tal professora Fani, encontrando a idéia principal. Mais: teriam de ser obrigados a vertê-lo para o português. É uma maldade, eu sei. Talvez esteja além do sofrimento a que um ser humano possa ser exposto. Mas eu tenho esse lado mau, por mais que tente me livrar dele.
Agora me ocorre uma outra coisa violentíssima, que deixaria aquela gente traumatizada pra sempre. Tão logo saiam da reitoria, deveriam ser obrigados a se vestir, um único dia ao menos, com roupas do povo, de uma dessas grifes populares, freqüentes nos trens, ônibus e metrô. Nada de GAP e Ray-Ban.
Isto mesmo: teriam de se vestir como “trabaliadores” (como estava naquela faixa) e desfilar entre os seus colegas.  Desculpem ser tão malvado! No auge da minha perversidade, penso que esses vagabundos deveriam ganhar a vida trabalhando, como fazem as pessoas honestas que sustentam a USP, que eles depredam.


“NÃO ENTENDI NADA, MAS ADOREI”, COMO DIRIA GABRIEL, O DESPENSADOR

A professora Ana Fani Alessandri Carlos, da geografia da USP, é aquela senhora que costuma apoiar tudo quanto é invasão, protesto, greve etc. Em suma: se é para parar a universidade, podem contar com ela. Já lhe dediquei dois posts: este, publicado anteontem, e um outro, no dia 24 de junho de 2007.
Ela costuma cometer textos expondo o seu, digamos assim, pensamento. Expressa-se numa língua muito parecida com o português. A gente tem a ilusão de que vai entender alguma coisa, mais ou menos como quando ouvimos russo… No primeiro link, há a íntegra de sua mais recente obra. Leiam este trecho:
“A cada passo as sucessivas gestões parecem perder pouco a pouco sua legitimidade para levar a universidade para o futuro, prolongando uma história de conquistas tanto no plano do conhecimento da realidade brasileira - agora comprometido pelo tempo veloz com que precisamos produzir textos,artigos, orientações, patentes, etc- quanto no cenário político brasileiro em sua luta contra a ditadura.”
Como diria Gabriel Chalita, “não entendi nada, mas adorei”. Ou melhor: entendi alguma coisa. Fani parece estar reclamando de sobrecarga. Segundo ela, os professores da USP estão obrigados a produzir demais, coitados, numa velocidade excessiva. É… A presença esmagadora dos intelectuais brasileiros nas revistas e fóruns internacionais de ciência demonstra isso.
Ela reclama até do “tempo veloz com que precisamos produzir textos”. Deus me guarde! “Tempo com que precisamos…”? Que língua será essa?  Nesse caso, suponho, ela não estava com pressa. Dada a importância de sua causa, produziu o seu melhor.
Fani está, atenção!, formando professores de geografia, que, depois, darão aulas para nossos filhos e netos.
Ousada, ela encerra assim o seu artigo:
“Que projeto vislumbrar? Que futuro podemos construir? Sem dúvida o coletivo desta grande universidade precisa apontar novas possibilidades e caminhos mirando o futuro, mas aprendendo com nossa  história…..”
Não sei que o significa esse monte de pontinhos antes das aspas. Reticências não são… “Que futuro podemos construir?” Com Fani, o futuro é só uma história do passado.
PS - E não venham alguns bobinhos me dizer que estou demonizando a mulher. Quem vem a público expressar um “pensamento” que diz respeito a uma questão também pública se expõe a críticas, não?
POR REINALDO AZEVEDO
REV VEJA

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