quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A DESCULPA RIDÍCULA DE FERNANDO HADDAD, O INCOMPETENTE QUE PREFERIU NÃO DAR AS CARAS

Fernando Haddad, para variar, não deu as caras. Já o comparei com aquele garoto da propaganda que não suja o shortinho. É só acontecer algum problema em sua pasta, ele desaparece. Trata-se do ministro mais superfaturado da Esplanada. Luiz Sérgio, da Pesca, é mais apreciável. Como não deve trabalhar um décimo, pode-se dizer que rende dez vezes mais, entendem? No dia em que não fizer nada, terá produtividade máxima. Haddad é buliçoso! Gosta de se mostrar operoso! Nele, só a arrogância concorre com a incompetência. Como é regra no PT, este senhor põe o país num dilema: deve seguir a lei e causar transtornos para milhões de estudantes, ou se deixa a lei pra lá?
A explicação do MEC para o novo vazamento da prova do Enem é ridícula. Segundo disse, o Inep faz uma espécie de pré-teste com alguns estudantes para saber se determinadas questões funcionavam ou não. Algum desses pré-testes teriam vazado e acabaram integrando o banco de questões do Colégio Christus, de Fortaleza! Uau! É uma justificativa que parte da suposição de que os outros são idiotas. Assim, diz Haddad, apenas as provas aplicadas naquela escola devem ser canceladas!
A desculpa é esfarrapada. E, ainda que fosse verdadeira — notem bem! —, já estaria caracterizado o vazamento. Ora, o tal pré-teste, se existe, deveria avaliar questões semelhantes, jamais idênticas — justamente para se precaver de um… vazamento! Mas é evidente que isso é só uma desculpa de última hora. O fato é que o valente gastou quase R$ 400 milhões para fazer a prova em 2011 (contra R$ 128 milhões no ano passado), e o resultado está aí.
Alguns estudantes ficaram bravos comigo. “Como você pode defender o cancelamento do Enem? E a gente?” Ora, meus caros, VOCÊS JÁ FORAM LESADOS. É claro que essa prova vazou. ATÉ PORQUE SE SUPÕE QUE, TENDO HAVIDO PRÉ-TESTE, MUITAS QUESTÕES FORAM RECUSADAS. O Christus, inspirado pelo Espírito Santo, conseguiu selecionar justamente questões aprovadas? O protesto contra mim começou em casa. Uma das minhas filhas está no segundo ano do ensino médio e acertou 80% das questões. Ela também não quer fazer outra prova — aliás, estuda muito, nem tem tempo pra isso. Mas fazer o quê?
O Enem hoje serve para que estudantes escolham vagas em universidades públicas. É a federalização do vestibular — um vestibular, diga-se, de péssima qualidade, inepto, especialmente na área de língua portuguesa e humanidades. O vazamento da prova indica que um grupo selecionado de estudantes competiu com os demais em condições desiguais.
O que Haddad está tentando, bom petista, é algo como nunca antes na história destepaiz: quer nos fazer crer que o vazamento decorre do excesso de zelo do MEC, preocupado em testar a viabilidade de suas questões.
Não há “Alternativa C”: ou a prova é cancelada (Alternativa A), ou, mais uma vez, um petista sapateia sobre a Constituição (Alternativa B).
Por Reinaldo Azeved

Mais uma prova da sem-vergonhice – ONG preencheu cheque e nota fiscal do suposto “fornecedor”. É a moral reta do PCdoB em ação!

Por Leandro Colon, no Estadão:
Uma perícia técnica nas prestações de contas de um convênio no Ministério do Esporte indica que o representante de uma organização não governamental (ONG) fez o cheque e também preencheu a nota fiscal em nome de quem vendeu à entidade o produto destinado ao projeto do governo.
A pedido do Estado, o perito criminal federal Maurício José da Cunha, professor de criminalística e documentoscopia da Academia Nacional do Departamento de Polícia Federal, analisou os documentos. Ele apontou que o mesmo punho escreveu os valores e datas em cheques do Instituto Pró-Ação e notas fiscais de empresas fornecedoras do Projeto “Pintando a Cidadania”.
Ou seja, quem pagou fez a nota fiscal de quem vendeu. “Conseguiu-se detectar as características dos grafismos não só quanto ao aspecto formal como quanto a sua formação genética em vários algarismos, letras isoladas e em palavras completas indicando um mesmo punho para os preenchimentos de cada cheque pesquisado com sua respectiva nota fiscal”, diz o laudo.
Na segunda-feira, o Estado revelou que pelo menos R$ 1,3 milhão em cheques da conta corrente do convênio do Instituto Pró-Ação com o Ministério do Esporte foi parar em contas de empresas fantasmas. O convênio foi assinado pelo secretário nacional de Esporte Educacional, Wadson Ribeiro. Há cheques de R$ 364 mil, R$ 311 mil, R$ 213 mil, R$ 178 mil, R$ 166 mil e R$ 58 mil. O dono de uma empresa disse que “arranjou” a nota fiscal para um amigo.
As cópias dos cheques e das notas fiscais extraídas do convênio do ministério são referentes às empresas Contemporânea Comércio e Serviços e Guerreiro Comércio e Serviços, que aparecem como contratadas. A primeira recebeu R$ 817 mil, e a segunda, R$ 178 mil. Ambas não têm endereço fixo.
(…)
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

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