sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Petralhas insatisfeitos com faxina de fachada já falam que Dilma pode “nem terminar mandato”

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

“Dilma Rousseff pode ser vítima de um golpe e corre o risco de nem terminar seu mandato”. Este era o papo furado que rolava ontem em rodas de petralhas visivelmente contrariados com as ações da Presidenta, na tal história da faxina de fachada que foge completamente ao controle da cúpula partidária. Informações reservadas asseguram que, apesar das insistentes declarações públicas em contrário, é péssima a relação entre Dilma e Luiz Inácio Lula da Silva.
Os cardeais do PT, que nunca engoliram “a histórica brizolista Dilma”, conspiram, como nunca, contra ela. Seja para defender o líder Extalinácio, ou para se protegerem de ataques seletivos da “vassoura” de Dilma – que está mais para arrumadeira que para faxineira. Em vez de limpar de verdade, como a marketagem na imprensa amestrada sugere, Dilma tenta arrumar a casa bagunçada por sujeiras politicamente incontornáveis produzidas pela base aliada e pelos petralhas que não se relacionam pessoalmente com ela.
Ao jornal O Globo, de maneira conspiratória e covarde, não assumindo publicamente o que diz, um petralha comentou: “Não concordamos com a tentativa de ataque à herança do presidente Lula. Lula é o nosso comandante. Dilma está constrangendo o PT ao desmontar a imagem de um governo que deu certo”. As palavras do anônimo petralha, que tem estilo de porta-voz dos cardeais do PT, indicam que Dilma corre o risco de “levar um troco” interno no partido.
O problema prático é: quem tem realmente poder é a mão que assina os despachos para o Diário Oficial. E todos sabem que a mão de Dilma costuma ser pesada com aqueles que a contrariam. No fundo, a malvada petralhada não tem condições de aplicar e muito menos fomentar um golpe contra Dilma. O que eles farão é apostar em intrigas e pressões internas que possam desestabilizar, emocionalmente, a Presidenta. Eles acham que, com esta tática, podem afetar a delicada saúde dela, que ainda se trata de câncer linfático, embora seus médicos garantam, publicamente, que o mal foi inteiramente superado.
Mesmo recuperada, Dilma tem dois verdadeiros linfomas políticos para administrar. O mais próximo, institucionalmente, é seu vice-Presidente Michel Temer e a base peemedebista sedenta por cargos e negócios lucrativos na máquina estatal. Quem joga um pesinho na balança, em favor de Dilma, é o fiel companheiro José Sarney, que freia, nos bastidores, ataques mais virulentos dos peemedebistas.
Outro perigoso linfoma político vive à sombra de Dilma: Luiz Inácio Lula da Silva, que tem prontinho o Plano B para tentar retornar ao Palácio do Planalto, na eleição de 2014, se algo der muito errado com Dilma ou se ela, em ato considerado de “traição”, romper com ele. Simbolicamente, Dilma tenta dar sinais de “independência”, como nos beijinhos e abraços com o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, em recente “encontro de trabalho”. Por que Lula não esteve no mesmo encontro? Eis a questão...
Agora, é muito cedo para falar de sucessão. Tudo que for dito é mera especulação e ação comunicativa para iludir os incautos.
No Pântano
"Dilma chegou ao Palácio com a reputação de uma gerente 'no-nonsense', mas que nunca havia ocupado o cargo anteriormente. Quase oito meses depois do início de seu mandato, Dilma Rousseff se viu sugada para dentro do pântano político que é Brasília".
A imagem é de reportagem da revista inglesa The Economist, que circula esta semana, indicando que “Dilma está colocando sua própria marca em um governo que ela herdou de seu antecessor e mentor político, Luiz Inácio Lula da Silva":
"Ela reagiu com firmeza aos escândalos de corrupção, e está se esforçando para preencher as vagas do governo pelo mérito e não através de conexões políticas. Sua recompensa tem sido sinais de motim em sua coligação. Com a deterioração da economia mundial, a capacidade de Dilma Rousseff em impor sua autoridade sobre seus aliados importa bastante para as perspectivas do Brasil".
Próximo alvo
O governador Serginho Cabral já está morrendo de preocupação.
Recrudesce o informe de que o próximo alvo de “faxina” será o Ministério da Saúde.
O objetivo é atingi-lo diretamente, revelando negócios tocados por apadrinhados e empresas muito ligadas ao vascaíno doente que chefia o Palácio Guanabara.
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
DO BLOG ALERTA TOTAL


Nenhum comentário:

Postar um comentário