Cristóvam Buarque (PDT-DF) é um dos 15 senadores de partidos da base que está apoiando publicamente a faxina promovida por Dilma Rousseff, doa a quem doer. Não há como não apoiar qualquer movimento pela limpeza nos focos de corrupção implantados pelo PT e pelos partidos fisiológicos que compõem a sua base de apoio. Apoio também é uma forma de pressão. O senador Buarque, no entanto, costuma não assinar CPIs contra o governo. E o pior: vive dando para trás depois de apor a sua assintura, tendo feito isso na CPI da Petrobras em 2009 e, recentemente, retirando o apoio dado à CPI da Roubalheira dos Transportes. É muito provável que Buarque, pelo seu histórico, esteja usando o mote da faxina para auto-promoção e para pairar acima do embate político. Doa a quem doer, pero no mucho. Aliás, já avisou que também não vai assinar a CPI da Corrupção porque ela está, segundo ele, "partidarizada" e só quer "infernizar o governo". Buarque quer um confronto light, na medida em que faz parte da base do governo por um partido dos mais corruptos, o PDT. O nome disso é esperteza e oportunismo, que aliás sempre foram as marcas na trajetória deste ex-petista metido a ético.
DO COTURNO NOTURNO
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