sábado, 23 de julho de 2011

Tiroteio em Utoeya durou quase uma hora e meia, diz polícia norueguesa

A polícia norueguesa afirmou, neste sábado (23), que o massacre em um encontro de jovens do Partido Trabalhista, na ilha de Utoeya, durou quase uma hora e meia. O tiroteio deixou 85 mortos.
A polícia admitiu que só chegou até o local do massacre 45 minutos depois do início do tiroteio.
O suspeito de ter cometido o atentado, Anders Behring Breivikis, foi preso assim que os policiais chegaram na ilha. No entanto, testemunhas relatam que outro atirador pode ter participado do massacre.
Por isso, a polícia norueguesa está atrás de um possível cúmplice do suspeito de cometer o atentado desta sexta-feira (22) contra um prédio público no centro de Oslo e o massacre em uma ilha próxima à capital.

Atentados na Noruega

Foto 61 de 61 - 23.jul.2011 - Fotógrafo do canal de TV norueguês NRK flagrou, de helicóptero, momento em que supostamente Anders Behring Breivik atirava em vítimas, na ilha de Utoeya, na sexta-feira (22) Mais Reprodução/NRK
Além das 85 mortes em Utoeya, outras sete pessoas foram vítimas da explosão.

Desaparecidos

Cinco pessoas ainda estão desaparecidas após o tiroteio em Utoeya, segundo a polícia. As autoridades também admitem que ainda há corpos nos prédios do governo, em Oslo, atacados na sexta-feira com um carro-bomba.
Um porta-voz das forças de segurança norueguesas afirmou em entrevista coletiva que esses "corpos" ainda não puderam ser resgatados devido ao risco de haver mais "explosivos sem detonar" no interior.
"O número final de mortos pode aumentar", acrescentou o porta-voz policial.

Suspeito foi preso

O suspeito de abrir fogo foi detido e admitiu ser o autor dos diparos, afirmou uma autoridade da polícia norueguesa, acrescentando que os agentes ainda investigam se uma segunda pessoa teria participado do atentado na ilha, como dão a entender alguns depoimentos.

Veja imagens do local da explosão em Oslo

O suspeito do massacre da ilha já foi identificado como um norueguês de 32 anos, ligado à militância política de extrema-direita e aparentemente um cristão radical. Ele entrou no recinto com uniforme da polícia e foi preso após o incidente.
Anders Behring Breivik seria ligado a um grupo da extrema direita e foi visto no centro de Oslo horas antes da explosão, segundo informações da rede de televisão TV2 Nyhetskanalen.
As autoridades descartam a relação dos dois ataques com o terrorismo internacional e acreditam que eles estejam relacionados com "movimentos locais antissistema".
Até agora, a hipótese era de que ele havia agido sozinho tanto no ataque ao prédio público quanto no massacre da ilha.
Não se descartava, no entanto, que ele tivesse cúmplices, sobretudo no atentado ao complexo governamental de Oslo.
Os dois ataques foram cometidos com apenas duas horas de diferença. A hipótese mais sólida era de que o suspeito tinha ativado o carro-bomba que explodiu na capital para depois seguir em direção à ilha, situada a cerca de 40 quilômetros da capital.
O duplo atentado foi classificado de "tragédia nacional" pelo primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, do Partido Trabalhista.
Ele planejava visitar justamente neste sábado (23) a colônia de férias de jovens seguidores de sua legenda, acampada na ilha de Utoeya, onde estavam concentradas cerca de 560 pessoas.

Explosão na capital Oslo

Por volta das 10h20 de sexta (no horário de Brasília), uma explosão atingiu um escritório do primeiro-ministro norueguês Jens Stoltenberg, em Oslo.
A explosão quebrou a maioria das janelas do prédio de 17 andares, assim como de ministérios próximos ao local. A polícia cercou a região e retirou todas as pessoas das dependências dos prédios governamentais para atender aos feridos.

Tiroteio

Cerca de duas horas após a explosão em Oslo, ocorreu um tiroteio na ilha de Utoya, a cerca de 20 quilômetros da capital.
Um homem vestido de policial entrou no acampamento e passou a disparar indiscriminadamente. Os jovens que estavam no local entraram em pânico e alguns tiveram que fugir a nado.

"Forte reação"

O primeiro-ministro norueguês Jens Stoltenberg classificou de "covardes" os ataques ocorridos e disse que o país não será silenciado. "Não nos destruirão. Somos uma pequena nação, mas uma nação orgulhosa. Ninguém nos reduzirá ao silêncio pelas bombas. Ninguém nos reduzirá ao silêncio pelas balas. Ninguém impedirá a Noruega de existir", disse o premiê em entrevista coletiva concedida na sexta-feira.
Stoltenberg disse ainda que o país foi atacado "mais do que o suficiente para reagir fortemente". "Vamos encontrar os culpados e condenar os responsáveis", disse o premiê. "O mais importante agora é salvar vidas e mostrar compaixão com as vítimas e seus familiares", completou.
Segundo ele, a melhor resposta que o país pode dar ao ataque é "mais democracia e menos maldade". "Nós devemos isso às vítimas", declarou.


FONTE: UOL

Um comentário:

  1. Deixando claro que se tenta fazer projetos para se construir políticas publicas para um trabalho serio e os governos, não tem o interesses por conta da política que os mesmos sustentam diz. Joabtupac assim fui e hoje não sou, mas. Deixo claro que o ruim ficou para traz. Se não existir ladrão não tem policial não; se não tiver Drogas produtos químicos não serão vendido não, a minha resposta é uma só. que fazer um trabalho chame pessoas serias e oportuno não.

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