domingo, 31 de julho de 2011

Tamanho presumido da ladroagem.

O Estadão saiu a campo para tentar levantar o rombo no DINIT.
Chegou à espetacular cifra de 2.6 bi acima da previsão.
Peraí!
Este valor foi o que se conseguiu levantar, pois os contrôles no processamento de dados técnicos sobre as obras envolvidas, estão desativados por "ordens superiores".
Presume-me que o arrombamento dos cofres públicos pela dupla PR-PT seja, efetivamente, muito maior.
Nada a estranhar quando se trata de PR e PT. Vide o roubo astronômico patrocinado pela dupla, no histórico MENSALÃO DO LULLA onde, até à presente data, não se conseguiu estabelecer com precisão mesmo que baseado em zilhões de documentos, o que foi roubado pelos arquitetos do escândalo do MENSALÃO DO LULLA.

Leiam trechos da reportagem:

Obras do Dnit já custam R$ 2,6 bi acima do previsto
Dos contratos em andamento no órgão, 14% registram inclusão de aditivos acima do limite legal, de 25% do preço inicial ajustado.

Marta Salomon - O Estado de S.Paulo


Obras em andamento administradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) já tiveram acréscimos de preços de R$ 2,6 bilhões. Os aditivos contratuais são apontados como uma das maiores brechas para irregularidades no órgão. Dos contratos de obras em curso, 14% registram aditivos acima do limite legal, de 25% do preço inicial acertado.
As informações foram colhidas por consulta feita pelo Estado no Sistema de Informação e Apoio à Tomada de Decisão (Sindec), instalado no Dnit. Seu uso para o acompanhamento do desempenho do departamento foi boicotado pela direção do órgão, afastada na crise que já vai completar um mês.
"O Dnit desenvolveu e estão em produção vários sistemas corporativos estratégicos, que não são usados na plenitude de suas funcionalidades por imposições inexplicáveis dos dirigentes", afirma a Associação dos Engenheiros do Dnit, em carta entregue na sexta-feira ao ministro dos Transportes, Paulo Sérgio.
Aditivos. Na pesquisa, o Estado localizou contratos com até 350% de aditivos, já descontados os reajustes de preços pactuados inicialmente. Uma obra de conservação rodoviária no Pará, incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), por exemplo, teve aditivos de cerca de 130%. O preço da obra saltou de R$ 14,3 milhões para R$ 25,3 milhões. Foram nove aditivos em menos de dois anos.
Obras do PAC não são raras entre as que recebem aditivos. Entre 1.807 contratos ativos, 107 apresentam aditivos que duplicaram o valor inicial dos contratos. Na sexta-feira, o ministro Passos apresentou a primeira medida para tentar conter o aumento dos preços das obras: a ordem é que as licitações sejam feitas com base em projetos executivos, mais detalhados, para fechar brechas a aditivos.
O Dnit informou que a maioria dos aditivos de mais de 25% atingem apenas serviços de natureza continuada, como a manutenção de rodovias. O limite não se aplicaria à prorrogação de prazos desses serviços, com a mesma empreiteira.
DO B. COM GENTE DECENTE

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