domingo, 31 de julho de 2011

O que podemos fazer?

Amigos, o texto talvez fique um tantinho longo, mas servirá para saber a quantas anda a nossa vontade de fazer alguma coisa.
Em frente.
Desde a posse desta quadrilha no poder, creio que venho cumprindo com minha obrigação de cidadão brasileiro. Tanto no que me cabe de responsabilidade como cidadão, cumprindo com minhas obrigações, como na participação política da sociedade e do país em que vivo, em que nasci e que seria capaz de oferecer a minha vida, se esta servisse para defendê-lo, ao manter este espaço de críticas no ar.
Tenho agido desta forma, desde os meus longínquos 17anos.
Vejo a situação atual de meu país, como muito mais grave do que a que antecedeu ao Movimento Revolucionário de 64 e que acabou desandando para 20 anos de ditadura.
Engraçado dizer, mas sob ela, apesar de todas as formas de ameaças às nossas liberdades, o Brasil se agigantou no cenário mundial. Começava, com o regime militar, o tão decantado "Milagre Brasileiro", aonde alguns famosos da economia mundial chegavam a nos apelidar de "O Tigre Brasileiro".
Ali, de fato, começávamos a ser vistos como uma grande nação.
Os fatos que ocasionaram e desencadearam a revolução militar de 64, foram exclusivamente de natureza política.
Tentava-se à época, "Cubanizar" o Brasil, transformando-o no que é hoje a Venezuela do porco fedorento Chaves.
Apenas o esgoto que tenta salvar o regime moribundo dos assassinos mais cruéis de nossa história contemporânea.
Hoje, a tática destes vagabundos vermelhos está na degradação moral e política de todos os atores e representações institucionais de nossa sociedade.
Fiquei realmente chocado com as denúncias envolvendo o hoje comandante do Exército Brasileiro. Confirmadas, significa dizer que, aqueles que têm a nobre missão de comandar uma força, cuja responsabilidade é defender a soberania de uma nação inteira, se vendeu às facilidades e roubalheira do dinheiro de todos os cidadãos.
Por indigno, deveria ser expulso da FORÇA, nos moldes das antigas cerimônias, onde o infrator era despido de sua farda diante de toda a tropa.
Os escândalos que vem sendo estampados nas manchetes dos meios de comunicação desde o MENSALÃO DO LULLA, ofendem a nossa cidadania por 2 motivos:
1) Pelo roubo descarado do dinheiro que nos consome 5 longos meses de trabalho através de uma carga escorchante de impostos
2) Pelo descaso com que as pessoas honestas deste país são tratadas quando vemos os ladrões serem tratados com o guarda chuva da proteção do Estado, seja através de governantes corruptos, seja através de uma justiça lenta e ineficaz para punir estes bandidos, quando não os absolve pela inexorável passagem do tempo, em processos que dormem tranqüilos em gavetas coroadas de nossas várias instituições judiciais.
O governo desta quadrilha sofisticada criada por LuLLa para gerir nossos destinos, reúne o que de pior existe na política nacional.
Já a impunidade dos crimes que os ladrões de sempre e os novos cometem, soa como um tapa na cara de todos os cidadãos honestos deste país.
O Brasil se acha dividido de uma forma como nuncaantesnahistóriadeste país.
De um lado bandidos governamentais.
De outro uma parcela importante de uma nação sendo quase impedida de protestar.
Então, o que fazer?
Tenho acompanhado as tentativas de protesto contra esta situação.
Qual deles alcançou seu objetivo?
Nenhum.
Manifestações? Protestos populares? Passeatas?
Não há como fazê-las, já que as lideranças políticas que poderiam comandar atitudes como estas, estão mais preocupadas com seus próprios umbigos ou morrem de medo de bater na quadrilha ou em seu líder maior ou ainda, despendem enorme dose de energia na tentativa de destruírem-se.
Se de um lado existe a ausência de quem possa liderar movimentos importantes de protestos, de outro não temos condições de fazê-los de forma espontânea, já que precisamos trabalhar e também por que nossos patrões não seriam, digamos, muito compreensivos diante de possíveis faltas para que participássemos de tais movimentos.
Nós, com nossos reais e justos motivos, não conseguiríamos, por mais que tentássemos, organizar manifestações e passeatas como as que foram organizadas pelos maconheiros e pela comunidade gay, esta apoiada por forte e abastada campanha de marketing que recebe recursos governamentais e de comunidades bem estruturadas de fora do Brasil.
Mas nós podemos reagir de uma forma talvez muito mais contundente do que uma gigantesca passeata, que pare todo o centro de São Paulo,sem que precisemos fazer o mesmo e sem sair de casa.
Antes de postar este texto consultei uma 100 pessoas através de email, MSN, Tweeter, comunidades do Orkut que freqüento, grupos de discussão que participo.
Ainda falta receber a resposta de poucos emails, mas já possuo números consistentes.
A maioria esmagadora apóia. Poucos se mostraram desanimados. Outros discordaram.
E qual é a idéia?
Criarmos um novo partido.
Nascido na WEB, alimentado pelos 140 toques do Tweeter, sendo espalhado pela Net através de comunidades.
Sem pressa. Sem afobações, usando a criatividade e a comunicação que estamos mais que acostumados fazer.
Seria um partido com orientação liberal e conservadora.
Liberal em defender a livre iniciativa, a liberdade de imprensa e de expressão, com a diminuição do Estado como patrão.
Conservador na ética com a "coisa" dita pública, na punição exemplar de bandidos governamentais ou não, pelo estrito cumprimento do que diz a Lei e pelo fim da desgraça do foro privilegiado para bandidos oficiais.
São apenas alguns dos tópicos que poderiam fazer parte dos ideais do partido.
Seria um partido nascido de uma iniciativa puramente popular 2.0.
Esta a idéia que gostaria de dividir com todos vocês.
Creio que temos possibilidades, se divulgarmos bem a iniciativa, de obter sucesso em nossa empreitada.
Será fácil?
Sabemos que não. A Lei eleitoral é bastante exigente nos quesitos obrigatórios para se criar uma nova agremiação política.
Mas também não se trata de algo impossível.
Então?
Qual a opinião de vocês?
DO BLOG COM GENTE DECENTE

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