quarta-feira, 15 de junho de 2011

A fatura chegou


MENTIRA “Não haverá de minha parte discriminação, privilégios ou compadrio. A partir deste momento sou a presidenta de todos os brasileiros, sob a égide dos valores republicanos.” (Presidente Dilma Rousseff, no discurso de posse, em Brasília, 01/01/2011.)
A VERDADE
Os primeiros passos do segundo mandato da presidente Rousseff apontam para o lado errado. Politicamente instável, e gerencialmente paralisada, a liderança da petista é posta à prova em todos os quadrantes do Congresso Nacional.
Tentando buscar autoridade, depois de promover um troca-troca ministerial reprovado até pelo seu próprio partido, a Presidente e seu novo esquadrão partiram para o toma-lá-dá-cá como forma de adquirir legitimidade diante do déficit de liderança.
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, para garantir a aprovação de projetos de interesse do governo – como a medida provisória que cria um regime diferenciado de licitação para as obras da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016 –, Rousseff distribui promessas de cargos e de liberação de verbas aos aliados.
Depois do corte de 85% de todas as emendas dos deputados e senadores dentro do ajuste fiscal de R$ 50 bilhões, anunciado pela petista como fundamental para garantir a estabilidade econômica e o controle da inflação, Rousseff colocou suas novas ministras, Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, e Ideli Salvatti, das Relações Institucionais, a negociar a liberação de 50% dos recursos para contemplar as emendas dos parlamentares de sua base.
Além disso, Rousseff abriu negociação para liquidar uma dívida de R$ 28 bilhões de “restos a pagar” deixada pelo ex, e que até então era, segundo o próprio governo do PT, um risco para o equilíbrio da economia. Ou Rousseff falseou antes, ou agora ela assume sua falta de comando.
DO BLOG GENTE QUE MENTE

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