sábado, 9 de abril de 2011

AUMENTO DOS COMBUSTÍVEIS: IMPRENSA MISTIFICA OS FATOS PARA BLINDAR DILMA E PT. VERGONHA!

Vejo e assisto entristecido e envergonhado os grandes jornais e televisões do Brasil enganando o povo brasileiro sobre a questão do aumento dos combustíveis. Estão tentando dourar a pílula amarga do aumento da gasolina completamente desproposital para salvar a propalada popularidade da Dilma. É algo nauseante e acintoso. Os jornalistas tripudiando sobre o sagrado dever de revelar os fatos, ou seja, pisoteando sobre a ética profissional. É como um médico matar um doente ao invés de tentar salvá-lo. 

No Estadão, o ex-vetusto e honorável jornal paulistano, há uma matéria em que Lobão, o Ministro de Minas e Energia, afirma que a Dilma não que aumento no preço dos combustíveis. O título afirma: "Dilma freia reajuste da gasolina". Ora, o preço dos combustíveis vem aumentando há meses, muito antes de eclodir as revoltas em países árabes e muito antes do preço internacional do produto experimentar episódio de alta, sem falar que o preço do barril despecou depois da crise financeira internacional, enquanto já pagávamos o olho da cara pelo litro da gasolina misturada com álcool.
Aqui em Florianópolis - viu Dilma? - já existem postos cobrando mais de R$ 3,00 o litro da gasolina fajuta, enquanto o etanol chega a ser comercializado a quase R$ 3,00 o litro! 
Assim, sendo faço como segue abaixo a postagem a respeito de matéria veiculada no site do Estadão no dia 26 de junho de 2009 sobre a caixa preta da Petrobras e os supersalários, denunciados pelo Senador Álvaro Dias, que tentou em vão criar uma CPI para fazer uma devassa nessa estatal. A tropa de choque do PT junto com o PMDB sabujo torpedeou a CPI.
Os jornais e seus jornalistas militantes do petismo silenciaram e não fizeram o que deveria ser feito, ou seja, uma ampla série de reportagens investigativas para apurar as denúncias que fundamentavam a constituição da CPI. Calaram coniventes e a soldo dos milhões de dólares que esse monstrengo estatal despeja como publicidade nos grandes veículos de comunicação. Vejam só! Dinheiro público jogado fora, porque a Petrobras não tem que fazer publicidade nenhuma, já que tem detém o monopólio da produção de petróleo e controla desde a extração e as refinarias até os cartéis dos postos de gasolina.
E agora, de repente, os jornalões e televisões não passam um dia sequer sem enfocar a vergonhosa ação da Petrobras que com o dólar lá embaixo eleva o preço do combustível extorquindo os consumidores brasileiros. E notem que sempre são ouvidos os indefectíveis consultores de economia e supostos experts em petróleo para, em lugar do governo, defenderem o aumento do combustível construindo análises fraudulentas para justificar esse assalto ao bolso dos consumidores promovido pela bandalha do PT da Dilma e de seus sequazes. 
Mas o que causa revolta e nojo é ver esse bando de jornais e jornalistas de aluguel tentando justificar o injustificável. Tentam de todas as maneiras impedir a inevitável revoltada dos cidadão brasileiros contra essa escalada de aumentos nos preços dos combustíveis e dos gêneros de primeira necessidade impulsionados pelo descontrole da economia que ocasiona o retorno da inflação que já corrói impiedosamente o salário dos trabalhadores.
Enquanto isso se constata que a diretoria da Petrobras aufere salários nababescos que ultrapassam as remunerações do cargo de Presidente da República, de Ministros de Estado, do Judiciário, enfim de todos os mais altos cargos públicos. Segundo denúncia feita pelo Senador Álvaro Dias, os salários dos diretores da Petrobras giram em torno de mais de R$ 60 mil por mês. Imaginem que ao ano cada um desses diretores recebe só de salários - fora diárias e outras mordomias correlatas - mais de R$ 700 mil por ano. Leiam a matéria do Estadão à qual me referi neste meu artigo: 

Diante da revelação que os integrantes da cúpula da Petrobrás recebem supersalários, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) cobrou ontem a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobrás já na próxima semana. De acordo com reportagem do jornal Correio Braziliense, documentação enviada pela Petrobrás ao Ministério da Previdência e à Receita Federal mostra que os vencimentos - salários mais bônus - de cada um dos diretores e do presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, fecharam 2007 em torno de R$ 710 mil, uma média mensal salarial de R$ 60 mil.

O senador, autor do requerimento de criação da CPI, criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, por autorizarem reajustes de até 90%, entre 2003 e 2007, para a diretoria executiva da estatal. A diretoria é em boa parte loteada entre nomes do PT e do PMDB. Indicado pelo PT, o diretor de Operações e Exploração da empresa, Guilherme de Oliveira Estrella, por exemplo, teve rendimentos aumentados de R$ 368.711,36 em 2003, para R$ 701.764,79 em 2007.

"É evidente que dirão: ?Mas isto é legal?. Não há dúvida, deve ser legal; afinal, os atos foram praticados em função de normas estabelecidas pela empresa, com o aval do Poder Executivo, já que quem preside o Conselho da Petrobrás é a ministra da Casa Civil. Nós não estamos discutindo a legalidade: nós estamos questionando a moralidade", afirmou Dias.

Para ele, a necessidade da CPI estaria mais do que justificada pela irregularidades reveladas nas operações Águas Profundas, Royalties e Castelo de Areia da Polícia Federal. "São fatos relevantes que justificam investigação em profundidade, para a necessária responsabilização civil e criminal, se os ilícitos forem confirmados. A CPI tem a função de colocar o mal à luz para chegar ao conhecimento da população, que pressiona e exige providências" , disse ele, referindo-se a denúncias de superfaturamento e pagamentos indevidos nas obras da refinaria de Pernambuco e na construção de plataformas para exploração de petróleo em alto mar.

Ao contrário dos demais servidores da Petrobrás, cujos aumentos salariais são definidos em acordo coletivo da categoria, os vencimentos dos diretores são decididos em assembleia-geral ordinária do conselho administrativo e fiscal da empresa, uma vez por ano. A assembleia deste ano, diz a reportagem, aprovou, em 8 de abril, a destinação de R$ 8,2 milhões para o pagamento de salários e benefícios aos diretores, conselheiros e presidente da estatal.
Presidido por Dilma, o conselho de administração da Petrobrás é integrado ainda pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, o próprio Gabrielli, o empresário Jorge Gerdau, e o ex-ministro das Minas e Energia Silas Rondeau. Do portal do jornal O Estado de São Paulo
DO B. DO ALUIZIO AMORIM
 

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