Ao dar abrigo ao assassino sanguinário italiano Cesare Battisti, o então ministro da Justiça, Tarso Genro, considerou que estava protegendo um perseguido político. Foi o que alegou na ocasião e continua alegando até agora. Claro que durante a campanha eleitoral o atual governador gaúcho nem sequer ousou tocar no assunto, porque sabia e sabe que teria e terá problemas com a enorme comunidade gaúcha de origem italiana, toda ela culta e capaz de compreender que o sr. Tarso Genro parece desprezar o fato de que depois da queda de Mussolini, a Itália cultiva, preza e aperfeiçoa suas instituições republicanas, tudo dentro do mais completo estado democrático de direito. O governador gaúcho não teve tantos "pruridos" no caso dos pugilistas cubanos Erislandy Lara e Guillermo Rigondeaux, que mandou para Havana a pedido de Fidel Castro, usando um jatinho cedido às pressas pelo celerado delinquente político venezuelano Hugo Chavez.
. Como se sabe, o STF demonstrará claramente que Tarso Genro está mais uma vez equivocado ao defender o bandido Battisti.
. À luz do que dispõe a Constituição do Brasil e o tratado de extradição que o Brasil assinou com a Itália, o STF decidirá se existem "razões ponderáveis" para supor que Battisti será maltratado na Itália. Como é evidente que isto não ocorrerá, o bandido será deportado e cumprirá sua sentença de prisão perpétua nas masmorras italianas, de onde fugiu, ingressando no Brasil com passaporte.
CLIQUE AQUI para entender melhor a falta de razão de Tarso Genro, que se equivoca quando ataca o STF. A análise é de Luiz Olavo Baptista, ex-consultor do ministério das Relações Exteriores. O artigo foi publicado pelo Estadão desta quarta, página A2.
POLIBIO BRAGA
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