segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O negócio dele é com ditadores.

Segunda-feira, Janeiro 03, 2011

Marco Aurélio Garcia é um expert em relacionamento com ditadores assassinos como Fidel Castro e com outros que seguem pelo mesmo caminho, como Evo Morales e Hugo Chávez. Coube a ele interpretar que a presença do embaixador da Itália na posse de Dilma Rousseff foi uma prova de que não existe crise entre os governos. No que foi imediatamente secundado pelo novo Ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota que, ao concordar com o dinossauro Garcia, dá provas de que será um Amorim com alguns centímetros e quilos a mais. A diplomacia italiana é muito melhor do que a brasileira. Imaginemos se o embaixador italiano não tivesse ido à posse da Dilma. Garcia seria o primeiro a colocar o Brasil no papel de vítima, vendendo ao mundo uma Itália raivosa e vingativa, que estaria atacando a soberania brasileira e cometendo uma grosseria imperdoável. A Itália, ao contrário, agiu com naturalidade, deixando os dois imbecis totalmente desarmados. A partir de hoje, a democracia italiana começa a tomar as suas decisões e, para isso, tem o apoio de toda a comunidade européia, que articula um protesto conjunto contra a decisão brasileira. A especialidade de Marco Aurélio Garcia é com ditadores, de preferência aqueles com acusações de assassinatos na biografia. Quando tem que manter relações com democracias, ele não consegue perceber que a truculência e a grossura não fazem parte das melhores tradições diplomáticas.

DO COTURNO NOTURNO

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