24/12/2010 às 8:56
JULIO CÉSAR CARDOSO*
Infelizmente, o eleitor brasileiro é o principal responsável pelo baixo nível de seriedade parlamentar porque vota em qualquer um. E o resultado negativo, todos conhecem: Congresso Nacional conspurcado de imorais e incompetentes políticos (Sarney, Maluf, Jáder Barbalho etc.); de fichas sujas; de cabideiros de emprego; de oportunistas em busca das glórias do poder; de fisiologistas; de trambiqueiros travestidos de colarinho branco, dando prejuízos a esta nação de fortes contrastes sociais. Por outro lado, São Paulo ainda peca ao eleger, com quase 500 mil votos, Paulo Maluf, e o oportunista Tiririca, com votação expressiva, cujo “palhaço” deve ser mais honesto que a maioria dos atuais congressistas.
Este país padece por não ter um Parlamento sério. Quanto se gasta em vão para manter a despesa (pública) política, que seria mais bem empregada se fosse aplicada no social? Ser político no Brasil é uma grande dádiva caída do céu. É um bilhete premiado. Quem entra não quer mais sair: médico, advogado, empresário, funcionário público (em desvio de função) etc. Tiririca disse, com a sabedoria de sua irônica ingenuidade, que teve muita sorte em entrar para a política. E indagado acerca do seu primeiro projeto (político), ele foi autêntico: comprar um apartamento.
Para manter os gastos públicos, da máquina “brasiliana” do Planalto, o Brasil tem hoje uma dívida interna que oscila na faixa de 1,600 trilhão de reais. Há parlamentar que não sabe o que isto representa de endividamento público. Se realmente soubesse, não estaria aplaudindo os reajustes imorais dos parlamentares, ministros de Estado, vice e presidente da República, com reflexo nos aumentos em cascata dos poderes políticos estaduais e municipais.
Nenhum trabalhador brasileiro pode concordar com essa orgia salarial, arbitrada pelos senhores congressistas, ou seja, elevando o nível salarial da grande elite política a R$26.723,13, pago pelos contribuintes com reajustes que variam entre 61,83%, 133,96%, 148,63%. Os senhores parlamentares não têm vergonha dos contribuintes nacionais, dos miseráveis sem teto, dos desempregados etc.?
O Congresso Nacional deveria rever o seu conceito de políticas públicas com os gastos de seus políticos. O exemplo de moralidade vem da Suécia. Lá não existe o esbanjamento do dinheiro público. Lá existe, sim, respeito ao dinheiro do contribuinte.
COMENTO:
PASSEI DUAS ELEIÇÕES SEM VOTAR PARA DEP.FEDERAL E SENADOR, ARRISQUEI ESTE ANO PENSANDO QUE O FICHA LIMPA IRIA FUNCIONAR, INFELISMENTE O JUDICIARIO ESTA CONTAMINADO PELA PODRIDÃO DO EXECUTIVO E LEGISLATIVO, ESTAMOS VIVENDO UMA BAGUNÇA TOTAL ONDE TUDO É POSSIVEL PARA OS CHEFÕES, NÓS SERVIMOS APENAS PARA SUSTENTAR ESTA POCILGA QUE AÍ ESTÁ, QUE DEUS TENHA PIEDADE DO BRASIL.
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