Em entrevista ao Congresso em Foco, Franklin Martins, cuja obra mais famosa foi a carta onde ameaçava assassinar um diplomata estrangeiro, nos seus velhos tempos de terrorismo, soltou esta pérola, para atacar o que ele chama de "jornalões":
“O governo terminou com aprovação de 80%. Lula, 87%. E os jornais estão vendendo menos do que vendiam antes.”
Ele, melhor do que ninguém, entende de compra e venda de jornais. Montou uma imensa rede de compra de espaços jornalísticos em centenas de jornais pelo Brasil à fora, na base do "você publica a coluna do presidente, eu te dou anúncio da Caixa, do BB, da Petrobras, do PAC...". Ou seja: Franklin Martins transformou notícia em matéria paga. Gastou mais de R$ 10 bilhões em publicidade. Felizmente, o velho terrorista não conseguiu comprar os "jornalões". Pelo menos uns poucos deles. Se tivesse comprado, o controle social da mídia já teria sido implantado. Por fim, os "jornalões" estão vendendo menos não porque denunciaram as falcatruas do governo Lula e do seu partido apodrecido, mas sim porque surgiram outras mídias e outros canais além das bancas de jornal. Nunca os "jornalões" foram tão lidos através dos seus portais na internet e da blogosfera que repercute as notícias, dissecando-as e analisando-as sob todos os prismas. Franklin Martins é um pobre imbecil picado pelo messianismo de Lula. Acha que pode ameaçar de morte a liberdade de imprensa, assim como fez com um diplomata estrangeiro sequestrado nos seus tempos de terrorismo. Não passará. Aliás, já passou. Vai trabalhar onde, o Franklin? Com o Amorim? Os porcos se atraem para a mesma pocilga.
DO B. DO CEL
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