sábado, 13 de junho de 2020
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
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Uma importante
dúvida brasileira do momento é: Quais são os limites do Supremo Tribunal
Federal? Não é possível crer que o STF não tenha limites. E não vale o papo
demagógico de que a Constituição delimita o Supremo. Na verdade, alguns
ministros têm induzido a Suprema Corte a exercer um poder extraconstitucional.
Tudo a partir da produção de narrativas interpretativas sobre os artigos dúbios
ou propositalmente não regulamentados da Carta de 88.
O Hiper STF
é uma deformação do arremedo de regime democrático brasileiro. Na realidade,
uma democracia apenas formal, na letra fria de uma Constituição prolixa, mal
regulamentada e que dá margem às variadas interpretações narrativas, nas peças
monocráticas ou no espetáculo do plenário, dos 11 supremos magistrados claramente
simpatizantes da ideologia “progressista” (termo usado para esconder o
esquerdismo, o socialismo ou o comunismo). Assim, temos um STF que milita
politicamente e judicializa a política, a partir da “provocação” de
parlamentares e partidos políticos.
O Alerta
Total defende, insistentemente, que o Presidente Jair Bolsonaro assuma o
protagonismo do processo de pacificação institucional no Brasil. Acontece que,
excetuando alguns discursos (talvez nem tão sinceros) do ministro-presidente
José Dias Toffoli, os membros do STF têm dado seguidas indicações, em decisões
e manifestações públicas, de que desejam impor a palavra final sobre as
decisões do Executivo e do Legislativo. O Presidente tem de liderar uma maioria
parlamentar para restabelecer o equilíbrio da relação com a mais alta Corte
Constitucional.
O esquisito
paradoxo precisa ser resolvido. Uma Nação que se pretenda democrática, livre e
soberana não pode sobreviver sob uma ditadura da cúpula da Corte
Constitucional, equivocadamente chamada de “cúpula do Judiciário” (apenas
porque o Presidente do STF também é o mesmo do Conselho Nacional de Justiça –
supostamente o órgão interno que “fiscaliza” o Judiciário como um todo). Os
membros do STF são indicados politicamente. Têm mandato “vitalício” (até 75 anos
de idade). Recebem super salários e podem comer lagosta e provar as melhores
bebidas em seus eventos espetaculares, dentre outras mordomias.
A cada
decisão suprema, fica evidente que o poder dos 11 togados não tem limites. O
agravamento da judicialização da política (ou da politicagem) corrompe e
radicaliza a legítima atividade Política no Brasil. Comodamente, os ministros
do STF alegam que são apenas “provocados” pelos partidos e parlamentares. O
problema é que isso se transformou em um perigoso vício institucional, no qual
quase todas as decisões do Executivo e algumas do Legislativo são revogadas
judicialmente.
A mais
recente decisão suprema bota fogo no parquinho dos quartéis. Provocado por um
partido do Foro de São Paulo e da internacional socialista, o PDT, para que
“defina os limites das Forças Armadas, o ministro Luiz Fux (próximo Presidente
do STF) decidiu, em liminar: “A chefia das Forças Armadas é poder limitado,
excluindo-se qualquer interpretação que permita sua utilização para indevidas
intromissões no independente funcionamento dos outros poderes”.
Sabe que
reação isto gera nos meios militares? Entre os oficiais na reserva, a bronca é
livre. Nas redes sociais, o bicho vai pegar... Já os Generais na ativa,
estrategicamente, nada falarão.
Jair Bolsonaro, Hamilton Mourão e o General Fernando
Azevedo (Ministro da Defesa) assinaram uma nota assim resumida: “As Forças
Armadas não aceitam tomada de poder por outro poder por conta de julgamentos
políticos”.
As polêmicas sobre o artigo 142 da Constituição
são absolutamente inúteis. Apenas incendeiam o já radicalizado ambiente
político – no qual as decisões togadas
têm ditado as ordens, em completo desvio de função institucional.
As
confusões são dispensáveis porque, na hora em que “der merda”, os militares vão
agir da maneira legítima e legalista para qual foram “estoicamente” preparados
desde a Academia das Agulhas Negras até o Doutoramento em Ciência Militar.
Resumindo:
Não vale a pena perder tempo polemizando sobre a decisão liminar de Fux, que
tende a ser ratificada, assim que for colocada em votação aberta no plenário do
Supremo. O papel e o meio digital aceitam tudo. A realidade demanda
responsabilidade ética, moral e legal dos comandantes dos vários poderes –
inclusive do Militar, diretamente subordinado ao Presidente da República.
O mais
importante é que, ao acionar o STF para enquadrar os militares liminarmente, a
esquerdopatia revolucionária passa o recibo de que tem medo de uma eventual
reação das forças armadas no ambiente politicamente hostil e extremamente
judicializado, por ironia, no País da insegurança jurídica, da impunidade e das
mais variadas injustiças.
Os
irresponsáveis, que vivem em outra dimensão, apostam, a cada passo
meticulosamente dado, na radicalização que pode mergulhar o Brasil em mais
violência e em mais divisões artificiais, até atingirmos o “patamar” de
secessão (antigo interesse da Oligarquia Transnacional que nos controla de fora
para dentro).
Os
militares já cansaram de avisar que não aceitam esse cenário de desintegração
nacional. Se tiverem condições (ou não), do jeito que der e vier, repetimos,
eles vão agir se “der merda”. A maioria dos Generais, com certeza, não deseja o
pior. Mas, se for o caso, se o “inimaginável acontecer”, foram preparados para
tomar as providências institucionais cabíveis.
Apostar no
contrário, uma inação das Forças Armadas, é risco de desonrosa e desmoralizante
derrota... O tempo será o senhor da razão ou do caos... A conferir...
Não haverá
golpe militar e nem contra Bolsonaro. O Tribunal Superior Eleitoral não vai
cometer o desatino de cassar, sem motivo objetivo e razão, a chapa
Bolsonaro/Mouirão... A conferir...
Em todo
caso, a Velhinha de Taubaté, amante fiel do Negão da Chatuba, acredita piamente
que o STF não foi infectado pelo vírus da burrice esquerdopata... A conferir...
Aproveitando
a ocasião, já tem gaiato querendo fazer uma vaquinha para doar máscaras de Dart
Vader para a turma do Supremo – que, lamentavelmente, é motivo e piada e revolta
nacional. Pelo menos protege contra a COVID-19?! Não é?...
Voltando
a
pergunta inicial, precisamos debater, com serenidade: Quais os reais
limites do
Supremo Tribunal Federal? As respostas ajudarão bastante no esforço para
proposição de uma Nova Constituição enxuta, principiológica e realmente
democrática, fácil de ser cumprida, sem necessidade de interpretação
permanente pelos 11 togados do STF.
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