quarta-feira, 10 de junho de 2020

O Mecanismo não mexe no próprio bolso

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
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O esperto Jair Bolsonaro jogou ontem a arapuca, e a Turma do Mecanismo caiu, facilmente, na armadilha. O Presidente avisou que aceitaria ampliar o auxílio da pandemia, em qualquer valor desejável, desde que o Congresso Nacional de qual fonte de arrecadação sairá o dinheiro para custear o benefício, sem aumentar o já gigantesco déficit público e sem incorrer em crime de responsabilidade fiscal.
Será que os deputados e senadores aceitariam reduzir seus salários e seus gastos perdulários, para que sobrem recursos a serem remanejados para custear a ajuda federal aos detonados no bolso pelas medidas erradas de governadores e prefeitos na pandemia? Será que o pessoal do Poder Judiciário aceitaria fazer o mesmo sacrifício. Será que o resto do funcionalismo público toparia idêntica mexida no bolso, nas vantagens e privilégios?
Nem precisa perguntar de novo... A resposta é um não rotundo. Ninguém ou a maioria quase esmagadora na máquina estatal deseja mexer no próprio bolso, caso seja necessário raspar o tacho dos recursos públicos para amenizar a tragédia econômica já realizada pela estupidez pandemônica dos tecnocratas tupiniquins. A esquerdalha já iniciou a narrativa oportunista de que o Governo Federal “tem obrigação” de pagar os auxílios. O Ministério da Economia sinaliza que pode pagar mais uma duas parcelas. Parlamentares demagogos sugerem que o benefício seja estendido até o final do ano.
De onde vai sair o dinheiro? Essa é o novo desafio para o Governo e seus inimigos. O povo, sem grana, vai fazer mais pressão. É a tempestade mais que perfeita para aumentar o caos em uma pandemia que não tem data marcada para acabar no Brasil.   
Pandemia do Odorico
O genial Dias Gomes foi profético em 1973. O Bem Amado previu a pandemia. O Prefeito Odorico Paraguaçu, demagogo e corrupto, traçou uma estratégia com seu aspone Dirceu Borboleta para iludir o simplório povo de Sucupira – pequena cidade fictícia do litoral baiano, diante de um caos na saúde. O discurso inflamado e verborrágico de Odorico é atual. Só que foi ficção... Ou não?       

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