sexta-feira, 24 de abril de 2020

Guerras de Narrativa, Intriga e Mentira

sexta-feira, 24 de abril de 2020



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
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Uma raposa indo comprar cenoura no açougue, o preço do petróleo valendo quase nada e os petralhas defendendo a honestidade ou a democracia... Tudo isso é sinal de que tem algo acontecendo de muito esquisito. Presenciamos a maior crise de credibilidade – aprofundada pela temporada de terror e incertezas impostas pelo Coronavírus. A guerra de narrativas e versões, com disputas ideológicas visíveis ou invisíveis, tem gerado muita radicalização, intriga, conflito e mentira (ou inverdade).
O Jornalixo tupiniquim bate todos os recordes de insanidade. O noticiário brasileiro, sobretudo na extrema mídia tradicional, decreta a morte do Jornalismo. Os limites do estelionato editorial vem sendo ultrapassados de maneira descarada. Agride-se a objetividade dos fatos. Estupra-se a Verdade – definida como a Realidade Universal Permanente. Os tradicionais veículos de comunicação – alguns à beira da falência ou sérios candidatos a desaparecerem em breve – simplesmente assinaram suas sentenças de morte da credibilidade com a cobertura diária do Governo Federal.
O extremismo jornalístico (mais claramente na esquerda, mas também na direita que ainda não definiu sua identidade) firmou uma aliança com a corrupção política para produzir desinformação, contra-informação e debates irrelevantes. Definitivamente, ficou claro que o Jornalixo não tem compromisso com as mudanças estruturais. Na verdade, é aliado do Crime Institucionalizado. A novidade é que qualquer um percebe este fenômeno de pura canalhice.
Isenção é um mito do Jornalismo. Qualquer veículo de comunicação tem direito de escolher sua posição política-editorial. Cada um apóia idéias, posições ou candidatos que bem desejar, desde que respeitando a legalidade. Isto faz parte da Liberdade de Imprensa. O que não é legítima é a prática da contravenção da verdade. Jornalixo que mente e defende criminosos é ilegítimo e ilegal. Parcialidade criminosa é inaceitável.
A zelite jornalística tupiniquim tem comportamentos deploráveis, do ponto de vista moral e ético. Não é à toa que o lendário Gato Angorá (quando era Prefeito de Niterói no final dos anos 70) costumava se vangloriar que comprava a imprensa local com duas caixas de cerveja. Hoje, sairia bem mais caro, pois teria de ligar com vícios mais intensos, além do fumo, do alcoolismo, das drogas, da prostituição ou coisas piores.
Até agora, os ataques contra Bolsonaro só têm produzido efeito contrário: o candidato cresce na opinião popular que as pesquisas falham em mensurar. Nada custa recordar que os grandes institutos de pesquisa erraram em mais de 50% os resultados das últimas eleições. A credibilidade deles é tão pequena quanto a da mídia que manipula o noticiário em favor de seus interesses políticos e comerciais.
O fenômeno mais importante é que as redes sociais começam a substituir o Jornalixo. Deste embate democrático renascerá o Jornalismo – essencial para a construção de uma sociedade democrática. A imprensa corrupta, mentirosa e venal está com os dias contados no Brasil. Só idiotas agüentam tantas narrativas, intrigas e mentiras.
Fakenews e Faketóides, Nunca Mais! É a campanha que as pessoas de bem precisam lançar e abraçar. Façamos isto antes que o Supremo Tribunal Federal resolva revogar a Lei da Gravidade, por considerá-la inconstitucional na “interpretação” da Constituição de 1988...

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