domingo, 5 de maio de 2019

Novamente, Mais Brasil e menos Brasília

domingo, 5 de maio de 2019


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O SBT anuncia, em chamada: “Silvio Santos está rindo à toa, porque neste domingo acontecerá uma surpresa em seu programa (a partir das 20 horas)”. O Homem do Baú da Felicidade e da Jequiti gravou uma participação especial do Presidente Jair Bolsonaro. Previsão que a audiência vai bombar. Bolsonaro falará de reforma da Previdência e outros assuntos com o Mestre dos programas de auditório e mais antigo investidor no sistema popular de Capitalização (jóia da coroa nas mudanças previdenciárias).
Vida que segue... Os defensores do Presidente Jair Bolsonaro deveriam acompanhar, mais detalhadamente, o trabalho do Paulo Uebel, Secretário Especial de Desburocratização. Um dos maiores avanços do atual governo foi o lançamento da Medida Provisória da Liberdade Econômica - que retira intervenções inúteis da máquina estatal sobre o cidadão.

Não há outro caminho, senão a Reforma do Estado brasileiro, até que atinjamos maturidade para formular e promover mudanças estruturais profundas. É fundamental valorizar o cidadão que trabalha, estuda, empreende e, efetivamente, produz e distribui riqueza de verdade. O Presidente deveria focar seus esforços e discursos nesta direção e sentido. O resto será conseqüência.
Bolsonaro e sua equipe precisam repetir um mantra, sem parar: “Mais Brasil e menos Brasília”. Ou seja, as ações de governo precisam priorizar o cidadão, e não a máquina estatal, cujo Mecanismo é autoreferente, corrupto, perdulário. Por isso é fundamental dar todo apoio a medidas oficiais que apóiem o crédito solidário por cooperativas e jovens empreendedores associados.
O Brasil tem de valorizar medidas que prevejam concorrência real a meia-dúzia de “grandes” bancos que só sabem lucrar com juros altos, taxas e tarifas abusivas. Precisamos entrar, de verdade, na Era do Open Banking. É fundamental reduzir a concentração dos megabancos. As empresas de tecnologia que prestam serviços financeiros (Fintechs) deverão substituir, naturalmente, os bancos tradicionais. O processo é uma tendência de mercado que parece irreversível.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, promete uma seqüência de medidas fortes e positivas: choque de energia barata, novo pacto federativo, redução e simplificação de impostos, além das privatizações (que precisam ser debatidas com mais seriedade pela sociedade brasileira, para não se tornarem negociatas e privatarias e tucanagens iguais às mal feitas na Era FHC).
Outro assunto que merece amplo e livre debate é a proposta de unificação de tributos para criar uma espécie de imposto federal único e (justo). Até o Presidente Bolsonaro precisa estudar mais essa idéia sempre repetida pelo economista Marcos Cintra (atual Secretário da Receita Federal) – que acaba sempre criticado por inimigos e por quem não entende o que ele propõe (inclua-se, neste segundo caso, o próprio Bolsonaro que recentemente deu uma “canelada” injusta no homem do Leão da Receita).
A ideia de unificar vários impostos atualmente cobrados do consumidor (criando uma espécie de Imposto de Valor Agregado Federal) passa por estudos na base de vários tributos como a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), o Imposto sobre Produtos Indistrializados (IPI), o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
Mais Brasil e Menos Brasília” precisa ser a prioridade de Bolsonaro. A Liberdade Econômica, a Desburocratização, e o novo Pacto Federativo (redefinindo como os recursos públicos serão distribuídos entre a União Federal, Estados e Municípios), além do enxugamento legal para o efetivo combate à corrupção na estrutura estatal, são a missão a qual Bolsonaro tem de dedicar atenção máxima. Por isso, o Presidente não pode perder tempo com “abobrinhas”, factóides & Faketóides.
Vale sempre lembrar que, no discurso de posse na Presidência da República, em 1º de Janeiro, Bolsonaro prometeu: “Pretendo partilhar o poder, de forma progressiva, responsável e consciente, de Brasília para o Brasil, do Poder Central para estados e municípios”. Quase seis meses depois, é preciso acelerar a bagaça, Presidente, sobretudo em suas atitudes diárias.
Mais Brasil e Menos Brasília”! Se Bolsonaro fizer esse dever de casa, será bem sucedido em seu “governo de transição”. A partir do sucesso econômico, será possível cuidar da “pauta conservadora”. Sem sucesso econômico, o governo, o governante e o Brasil vão para o saco de lixo da História. Simples, assim...

Releia o artigo: Bolsonaro deixará Bandidos ampliarem espaços?

Recebemos da leitora Renata Serdeira um texto que comenta o artigo de sábado do Alerta Total (link acima). Toda avaliação é relevante neste momento crítico da vida brasileira:

Será que o momento que Bolsonaro está atravessando está realmente sendo analisado corretamente?

Maia é uma víbora que faz de conta que apoia (nesse momento), um apoio pífio, em contra-partida às palavras que usa contra Bolsonaro, como falar em “Guerra”. (Venezuela).  Está fazendo um jogo duplo contra Moro e contra Bolsonaro. Ninguém vê o que está acontecendo e só falam por metáforas?

Em verdade, me pergunto porque permitiram que Maia seguisse sendo o presidente da Câmara, sendo que tem o rabo preso. Esperavam algo de bom dele?
Estão atrasando todas as medidas que poderiam ajudar o País. Bolsonaro fala demais, porque não tem quase o que falar. Estão todos aguardando a postura da Câmara. Enquanto isso, o tempo urge, e nada acontece. Mas não é culpa do Bolsonaro. Nem do Guedes, nem do Moro.

Por que em vez de só criticar, não encontramos um caminho para ajudar Bolsonaro, Moro e quem mais precisa de ajuda nesse Governo?

O único aspecto que penso que Bolsonaro não tem mostrado mais força é em acabar com a briga familiar contra o Vice. São situações difíceis para o Presidente.  Ele não se dá conta que é provocado a dar respostas impulsivas. Ocorre que o Vice aparece mesmo sem querer, sem fazer força, pois , gostando ou não gostando, é mais culto e tem mais postura que Bolsonaro. Bolsonaro, eu eu sou admiradora dele, votei nele, votaria novamente, mas temos que reconhecer que é tosco, em condutas e palavras. Sugiro para ele um bom psicanalista, rápido e ágil, que possa ajudá-lo a entender o jogo que estão fazendo contra ele, e o ajude a encontrar brechas estratégicas nesse jogo demoníaco.

Desculpa o desabafo. Temos que ajudar e não só criticar. Quem sabe encontramos pontos positivos para comentar e fazer um contraponto às críticas negativas sutis que ele tem recebido, e coisas que não dependem dele?  Idéias sutis e negativas que estão postando contra ele e Moro ...

Vamos deixar o País afundar?

Temos que criticar menos e ajudar mais, nem que seja com reforços que pareçam vazios, mas valorizando os pontos positivos de Bolsonaro.

Também leio o Antagonista. Também assino Crusoé, que leio menos ainda, e às vezes, não sei bem para que veio. Apresenta fatos manjados.  Não com a assiduidade que gostaria. Mas as manchetes são muitas vezes, perversamente construídas para dar ao leitor a imagem negativa, ou para ficar “em cima do muro”!
Precisamos menos críticas e mais fatos positivos, nos quais focar. Procuremos! Os “do contra” são um tanto broncos, vão ficar com medo, se começarem a ver que Bolsonaro recebe apoio por comentários positivos. Temos que fazer força. É o que temos.

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