quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

E o custo do “eletrolão” - que segue impune?...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018




Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil
Quando terão fim as irregularidades criminosas entre dirigentes públicos, empresas de economia mista (estatais), empresas privadas, partidos políticos e bandidos de toda espécie, no regime Capimunista Rentista e de Quadrilhas no Brasil? Até quando ficarão impunes judicialmente – e sem uma efetiva punição financeira – os criminosos que sugaram quase um PIB de recursos públicos?
É justo que bandidos de fino-trato, em troca de algumas “colaborações” (ou melhor, delações) permaneçam riquíssimos, usufruindo do produto do “roubo” sob regimes de “prisão domiciliar” em suas mansões? Pode isto, Arnaldo Cezar Coelho?... Melhor não dar a resposta verdadeira, certo?... Ilusão é a “solução” capenga...
O mercado brasileiro foi feito novamente de idiota com a notícia de que a Eletrobrás vai pagar US$ 14,75 milhões (cerca de R$ 57 milhões de reais) para encerrar uma ação coletiva movida por investidores nos EUA. A Petrobrás já tinha fechado um acordo de US$ 853,2 milhões (cerca de R$ 3,6 bilhões) para encerrar investigações também sobre corrupção.
Os acordos da Eletrobrás e da Petrobras asseguram que as empresas não serão processadas, em território norte-americano, em função dos desvios criminosos de recursos. Deboche completo com a cara dos cidadãos de Bruzundanga é que os acordos judiciais nos EUA não representam reconhecimento de ato ilegal, culpa ou dolo das nossas “estatais” e seus dirigentes, apesar dos prejuízos materiais e imateriais que causaram ao Brasil, às empresas e aos acionistas “minorotários”.
O Brasil é o País da imunidade ampla, geral e irrestrita? Os fatos objetivos indicam que sim... O Ministério Público Federal não teve fôlego (ou não teve interesse?) para ir além da Lava Jato na Petrobrás. Qualquer idiota da objetividade constata que o modus operandi de destruição de valor na petroleira foi o mesmo usado na Eletrobrás – e em outras “bras” que sequer foram investigadas. As empresas se danam, os investidores tomam prejuízos e, no final das contas, é o consumidor brasileiro quem paga pelos rombos. Combustível caro, energia cara e phodam-se o Brasil e os brasileiros...
Depois do estupro ao bolso do consumidor, a bomba agora estoura no colo do próximo Governo Federal. Não se pode embarcar na ingenuidade de que a “solução” para tantos rombos virá com a mera “privatização” das empresas de economia mista. Consumidores e investidores terão de ser indenizados, de alguma forma, seja pela via mais rápida das arbitragens ou pelo caminho lentíssimo das ações judiciais, ou por Termos de Ajustamento não-judiciais.
Minorotários, uni-vos... Beneficiários e contribuintes de fundos de pensão das “estatais”, uni-vos, também... Consumidores em geral, uni-vos mais ainda... Já passou da hora de romper com o modelo Capimunista de Quadrilhas no Brasil. O Governo de Jair Bolsonaro e Antônio Mourão tem de promover as mudanças estruturais necessárias, ou permaneceremos no pior do terceiro mundo possível.

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