domingo, 4 de novembro de 2018
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
O Presidente eleito Jair Bolsonaro tem encontro marcado, na terça-feira,
com José Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal. A reunião deve
marcar o começo de uma parceria impensável tempos atrás. Toffoli quer paz, e
deseja o apoio do futuro titular do Palácio do Planalto para seu audacioso
projeto avançado de informatização do Judiciário, para dar agilidade aos
processos, de verdade.
Já Bolsonaro deseja que o Supremo não atrapalhe as medidas duras que seu
governo terá de tomar para destravar a economia e melhorar a segurança pública.
Com Toffoli, o namoro pode evoluir para um surpreendente casamento – qie vai
deixar a petelândia mais pt da vida do que já está... Afinal, o Brasil não tem
mais condições de suportar brigas idiotas entre os poderes, por mero gosto e
vaidade pessoal de seus integrantes.
Na quarta-feira, às 16 horas, Bolsonaro tem encontro marcado com o
Presidente Michel Temer. A conversa entre ambos terá foco nas questões econômicas.
Tanto que foi o futuro Superministro da Economia, Paulo Guedes, quem indicou os
nomes que farão parte da equipe de transição. A intenção é deixar o terreno
preparado para um “Pacotão” de medidas que Bolsonaro pretende anunciar no
comecinho do mandato.
Na transição, também se deseja um acordo político que permita a aprovação
de algumas medidas saneadoras ainda este ano, para atenuar os efeitos do rombo
previsto de R$ 300 bilhões nas contas públicas, a partir de 2019. Um detalhe
importante que Bolsonaro terá de tomar cuidado, para não se desgastar
inutilmente e antes do tempo, é que Michel Temer não deseja terminar o governo
como “supervilão”. Assim, todas as negociações exigirão muita serenidade e
menos críticas destrutivas.
Bolsonaro retorna ao Rio de Janeiro na quinta-feira. Deve anunciar novos
nomes que vão compor seu time de (provavelmente) 17 ministérios. Até agora, já
ficou claro que o governo, hegemonicamente, será tocado pelo Presidente e seus
três “Superministérios”: Economia (com Paulo Guedes), Defesa (com Augusto
Heleno) e Justiça (com Sérgio Moro). O jeito como os “superpoderosos” vão jogar
(Deus queira entrosados,,,) definirá o futuro imediato de Bolsonaro – que tem
prazo curto para ser bem sucedido. É sempre bom lembrar que o eleitorado dele
deseja “milagres de curto prazo”...
Além de ser o “técnico” que dirigirá o trio de personalidades fortíssimas
(Guedes, Heleno e Moro), Bolsonaro também deve dar uma acelerada no
aprofundamento do entrosamento com seu vice, General Antônio Hamilton Mourão. É
desejável que se defina, sem demora, o papel que ele terá na atuação junto com
o “dream team”. O certo é que Mourão terá papel relevante. Não será peça
figurativa – até porque isto seria um desperdício de sua capacidade, sobretudo
gerencial. O jogo de cintura de Mourão será fundamental para o sucesso do
governo. Especula-se que ele cuidaria do PPI (Programa de Parceria em Investimentos).
O maior desafio do governo Bolsonaro, no curto e médio prazos, será
romper com o “Capitalismo de Quadrilha”. O famoso “Mecanismo” do Crime
Institucionalizado conta com a estrutura arcaica do Estado Capimunista-Rentista
para pegar Bolsonaro na primeira curva em que tiver chance. A máquina estatal
(reacionária e que não deseja mudanças estruturais ou reformas) já se prepara
para provocar sabotagens.
Já no curtíssimo prazo, o desafio pessoal de Bolsonaro é cuidar da saúde
e da segurança. Dia 12 de dezembro – faltando poucas semanas para a posse -,
estaria prevista uma nova cirurgia para Bolsonaro se livrar da incômoda bolsa
de colostomia... Com certeza e sem ironia, o Presidente eleito já está de saco
cheio das conseqüências pós-facada...
Recuperado rapidamente, como confiam seus médicos, Bolsonaro ficará em
ponto de bala para comprovar sua competência como “treinador” do “dream team”,
certamente tirando o máximo proveito do “auxiliar técnico” Mourão. O que se
espera dos “craques”? Austeridade, Transparência, Honestidade e que entregue o
prometido na campanha.
Por falar em futebol, uma curiosidade. Bolsonaro é Palmeirense e
Botafoguense. Porém, seus “superministros” são rubro-negros. Mourão, Guedes e
Heleno são flamenguistas roxos. Moro torce pelo Atlético Paranaense... Os corinthianos
não precisam ficar chateados... O fato de nenhum deles torcer pelo Íbis ou pelo
Tabajara FC já é um avanço impressioante no Brasil de tanto gol contra...
Por enquanto, Bolsonaro segue dando gargalhada... Seu Palmeiras segue mais líder que nunca do Brasileirão...
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