quarta-feira, 31 de outubro de 2018

A ‘longa audiência’ de Guedes com Moro

Como O Antagonista revelou ontem, Paulo Guedes se encontrou com Sergio Moro na quinta-feira passada. A conversa durou cerca de cinco horas.
Moro defendeu uma gestão baseada no ‘império da lei’, sem concessões e um compromisso de longo prazo baseado em dois eixos centrais: combate à corrupção e a crimes financeiros.
Guedes manifestou-lhe o apoio irrestrito de Bolsonaro, que também procura para a PGR um nome de peso para fazer ‘dobradinha’ com Moro.
Sobre a preocupação com os julgamentos pendentes em Curitiba, o juiz federal disse confiar plenamente na equipe.

O pior pesadelo da ORCRIM

Sergio Moro quer integrantes da Lava Jato na PGR e no comando da PF.
É o pior pesadelo da ORCRIM (que sonhava com o indulto de Lula).

“O desaparelhamento será fundamental”

O general Augusto Heleno quer eliminar da máquina pública todos os apaniguados do petismo.
Ele disse para a Folha de S. Paulo:
“O desaparelhamento será fundamental (…). É importante que a gente consiga desaparelhar e valorizar os competentes.”

Bolsonaro, o 'mito', derrotou a 'ideia' Lula, por José Nêumanne

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Desde 2013 que o demos (povo, em grego) bate à porta da kratia (governo), tentando fazer valer o preceito constitucional segundo o qual “todo poder emana do povo” (artigo 1.º, parágrafo único), mas só dá com madeira na cara. Então, em manifestações gigantescas na rua, a classe média exigiu ser ouvida e o poste de Lula, de plantão no palácio, fez de conta que a atendia com falsos “pactos” com que ganhou tempo. No ano seguinte, na eleição, ao custo de R$ 800 milhões (apud Palocci), grande parte dessa dinheirama em propinas, ela recorreu a um marketing rasteiro para manter a força.
Na dicotomia da época, o PSDB, que tivera dois mandatos, viu o PT chegar ao quarto, mas numa eleição que foi apertada, em que o derrotado obtivera 50 milhões de votos. Seu líder, então incontestado, Aécio Neves, não repetiu o vexame dos correligionários derrotados antes – Serra, Alckmin e novamente Serra – e voltou ao Senado como alternativa confiável aos desgovernos petistas. 
Mas jogou-a literalmente no lixo, dedicando-se à vadiagem no cumprimento do que lhe restava do mandato. O neto do fundador da Nova República, Tancredo Neves, deixou de ser a esperança de opção viável aos desmandos do PT de Lula e passou a figurar na galeria do opróbrio ao ser pilhado numa delação premiada de corruptores, acusado de se vender para fazer o papel de oposição de fancaria. O impeachment interrompeu a desatinada gestão de Dilma, substituída pelo vice escolhido pelo demiurgo de Garanhuns, Temer, do MDB, que assumiu e impediu o salto no abismo, ficando, porém, atolado na própria lama.
Foi aí que o demos resolveu exercer a kratia e, donas do poder, as organizações partidárias apelaram para a força que tinham. Garantidas pelo veto à candidatura avulsa, substituídas as propinas privadas pelo suado dinheiro público contado em bilhões do fundo eleitoral, no controle do horário político obrigatório e impunes por mercê do Judiciário de compadritos, elas obstruíram o acesso do povo ao palácio.
Em janeiro, de volta pra casa outra vez, o cidadão sem mandato sonhou com o “não reeleja ninguém” para entrar nos aposentos de rei pelas urnas. Chefões partidários embolsaram bilhões, apostaram no velho voto de cabresto do neocoronelismo e pactuaram pela impunidade geral para se blindarem. Mas, ocupados em só enxergar seus umbigos, deixaram que o PSL, partido de um deputado só, registrasse a candidatura do capitão Jair Bolsonaro para conduzir a massa contra a autossuficiência de Lula, ladrão conforme processo julgado em segunda instância com pena de 12 anos e 1 mês a cumprir. 
O oficial, esfaqueado e expulso da campanha, teve 10 milhões de votos a mais do que o preboste do preso.
Na cela “de estado-maior” da Polícia Federal em Curitiba, limitado à visão da própria cara hirsuta, este exerceu o culto à personalidade com requintes sadomasoquistas e desprezo pela sorte e dignidade de seus devotos fiéis. Desafiou a Lei da Ficha Limpa, iniciativa popular que ele sancionara, transformou um ex-prefeito da maior cidade do País em capacho, porta-voz, pau-mandado, preposto, poste e, por fim, portador da própria identidade, codinome, como Estela foi de Dilma na guerra suja contra a ditadura. 
Essa empáfia escravizou a esquerda Rouanet ao absurdo de insultar 57 milhões, 796 mil e 986 brasileiros que haviam decidido livrar-se dele de nazistas, súditos do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, que não se perca pelo nome, da Alemanha de Weimar: a ignorância apregoada pela arrogância.
Com R$ 1,2 milhão, 800 vezes menos do que Palocci disse que Dilma gastara há quatro anos, oito segundos da exposição obrigatória contra 6 minutos e 3 segundos de Alckmin na TV, carregando as fezes na bolsa de colostomia e se ausentando dos debates, Bolsonaro fez da megalomania de Lula sua força, em redes sociais em que falou o que o povo exigia ouvir.
A apoteose triunfal do “mito” que derrotou a “ideia” produziu efeitos colaterais. Inspirou a renovação de 52% da Câmara; elegeu governadores nos três maiores colégios eleitorais; anulou a rasura na Constituição com que Lewandowski, Calheiros e Kátia permitiram a Dilma disputar e perder a eleição; e forçou o intervalo na carreira longeva de coveiros da república podre.
O nostálgico da ditadura, que votou na Vila Militar, tem missões espinhosas a cumprir: debelar a violência, coibir o furto em repartições públicas e estatais, estancar a sangria do erário em privilégios da casta de políticos e marajás e seguir os exemplos impressos nos livros postos na mesa para figurarem no primeiro pronunciamento público após a vitória, por live. Ali repousavam a Constituição e um livro de Churchill, o maior estadista do século 20.
Não lhe será fácil cumprir as promessas de reformas, liberdade e democracia, citadas na manchete do Estado anteontem. Vai enfrentar a oposição irresponsável, impatriótica e egocêntrica do presidiário mais famoso do Brasil, que perdurará até cem anos depois de sua morte. E não poderá fazê-lo com truculência nem terá boa inspiração nos ditadores que ornam a parede do gabinete que ocupou. Sobre Jânio e Collor, dois antecessores que prometeram à cidadania varrer a corrupção e acabar com os marajás, tem a vantagem de aprender com os erros que levaram o primeiro à renúncia e o outro ao impeachment.
Talvez o ajude recorrer a boas cabeças da economia que trabalharam para candidatos rivais, como os autores do Plano Real e a equipe do governo Temer, para travarem o bom combate ocupando o “posto Ipiranga” sob a batuta de Paulo Guedes. Poderá ainda atender à cidadania se nomear bons ministros para o Supremo Tribunal Federal e levar o Congresso a promover uma reforma política que ponha fim a Fundo Partidário, horário obrigatório e outros entulhos da ditadura dos partidos, de que o povo também quer se livrar em favor da desejável igualdade.
JORNALISTA
O Estado de São Paulo

O Império da Bandidagem contrataca Bolsonaro


quarta-feira, 31 de outubro de 2018


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O futuro governo de Jair Messias Bolsonaro e de Antônio Hamilton Mourão tem tudo para ser um divisor de águas na História do Brasil. A autenticidade, sinceridade e simplicidade de ambos pode ser a chave para que ambos cumpram a missão de colocar o Brasil no rumo do desenvolvimento, promovendo a União Nacional no sentido da pacificação. O problema é que ambos já enfrentam a oposição covarde do Governo do Crime Institucionalizado e suas facções operacionais.
Ainda reservadamente,sem alardear publicamente para não gerar mais pânico, os órgãos oficiais da inteligência, das polícias e das forças armadas, sinalizam que grupos organizados para promover o terror já estão agindo. Devem ser levadas a sério pela Polícia Federal as ameaças às vidas de Bolsonaro e Mourão. Não é à toa que ambos são submetidos hoje a um inimaginável esquema de segurança pessoal feito pela PF. Os eleitos sofrem uma absurda e inaceitável restrição de liberdade.
As manifestações em presídios, as ações violentíssimas em assaltos a caixas eletrônicos e empresas de segurança, além dos arrastões e atos de vandalismo ocorridos no final da noite de terça, no centro de São Paulo, são os recados dados ao futuro governo pelas facções da bandidagem organizada – que são os braços armados da extrema esquerda radicalóide. Curioso e lamentável é que os canalhas desafiam a Democracia, porém não recebem a reprimenda oficial da maioria de um judiciário aparelhado ideologicamente. Assim não dá!
Bolsonaro já sobreviveu a uma facada que deve lhe causas transtornos de saúde para o resto da vida. Existe a ameaça concreta de que algo mais grave que tal tentativa de homicídio possa acontecer. Bolsonaro ainda cobra uma providência oficial do Judiciário contra as ameaças públicas que recebeu do líder redicalóide Guilherme Boulos, que foi candidato à Presidência pelo PSOL. Até agora, nem a Polícia, e muito menos o Ministério Público, interpelaram Boulos – que comanda o MSTU e é membro do partido cujo antigo membro, Adélio Bispo, tentou assassinar Bolsonaro. Os serviços de inteligência têm elementos da ligação de Bispo com as maiores facções criminosas, tipo PCC (Primeiro Comando da Capital).
O Império da Bandidagem Organizada contrataca a dupla Bolsonaro/Mourão – legitimamente vencedora nas urnas eletrônicas. Por isso, a maioria honesta da sociedade brasileira, comprometida com as reformas e mudanças estruturais, tem de repelir, com a máxima intensidade nas redes sociais, qualquer tentativa de golpe violento contra o futuro governo.     
É inaceitável que o Supremo Tribunal Federal impeça a posse de Jair Messias Bolsonaro, alegando que ele é “réu” em um absurdo processo sobre apologia ao estupro contra a deputada petista Maria do Rosário – ela sim que xingou Bolsonaro de “estuprador”. Da mesma forma, não dá para acreditar que o Tribunal Superior Eleitoral venha a impugnar a chapa Bolsonaro-Mourão pelo mentiroso abuso de poder econômico – uma fake news veiculada originalmente pela Folha de São Paulo e repercutida pelo resto da mídia.
Resumindo: Qualquer golpe criminoso contra Bolsonaro ou Mourão merece o máximo de repúdio do cidadão brasileiro. Bandidos não têm legitimidade para promover um 3º Turno eleitoral. Bandidos não têm direito de impedir o inevitável processo de aprimoramento institucional do Brasil.

Universidade pública precisa acabar.

quarta-feira, outubro 31, 2018

Nem bem foi eleito Jair Bolsonaro já enfrenta todo o ódio da "democrática" esquerda que não aceita perder.
Começou, ou melhor, continua o bombardeio da imprensa amestrada, e de dentro das universidades tão defendidas pelos politicamente corretos de plantão.
Universidades essas que viraram um saco de gatos onde o livre pensar só é aceito quando se pensa na esquerda, fora disso os ataques estão acirrando os ânimos. Dentro das instituições, esse modismo que em universidade não possam existir regras ou fiscalização só fizeram transformar as antigas academias em puteiros de quinta categoria, o Granmcismo solapou toda a estrutura do ensino superior. Principalmente o público do Bananistão. Nossas universidades quando criam algum aluno fora do padrão, esse invariavelmente vai embora do país ao se formar. Os cursos de humanas viraram uma casa de loucos, zumbis drogados e manipulados pelo sistema da esquerda subterrânea em nome da "democracia" podre que essa turma de jumentos diz defender.
Agora a modinha cérebro lavado dos teleguiados sem noção é virar "resitência" Tomarnocú, resistência do que? Da democracia pelo voto? 
Essa putada das frases feitas e do modismo bunda mole são patéticos, previsíveis e estúpidos a ponto de não enxergarem que são manipulados na cara dura. Pensam que são importantes dentro de um contexto onde a "desimportância" do pensamento e o vazio das ideias dá o tom no discursinho babaca de revolucionário de I PHONE.
Todo Tupiniquim médio berra por investimentos em educação e poucos ou quase nenhum cobram os resultados desses investimentos, jogar grana pública em universidade que não ensina e só doutrina é perda de tempo e de montanhas de dinheiro que poderia ser melhor alocado na educação de base onde tudo começa e realmente importa para alavancar o futuro dessa molecada. Precisamos com urgência de uma nova regra para fiscalizar com rigor o gerenciamento de dinheiro investido e o retorno desse investimento em gente que pensa. Não esses que pensam que pensam e viram instrumento nas mãos da esquerda sabuja.
Quando vemos imagens de dentro de certas universidades, a maioria de humanas o que enxergamos são locais absolutamente deteriorados, guetos onde a droga, a destruição dos prédios públicos e a esculhambação correm soltas, alunos fazendo o mesmo curso por seis ou oito anos e quando são raramente jubilados, prestam outro vestibular e se aboletam novamente dentro da instituição e ficam lá por mais outros tantos anos fazendo de conta que estudam, consumindo dinheiro público a toa e servindo de bate pau para a esquerda vagabunda.
Esse comportamento de parcela, grande parcela, dos alunos é prejudicial para aqueles que foram para as universidades querendo realmente uma formação. Atrapalham o livre pensar, a livre manifestação e recorrentemente não assistem aulas por causa de greves das mais bizarras e absurdas determinadas pelos "DAs", mesmo quando são "democraticamente" recusadas pelo voto da maioria e a greve sai na marra. 
Esses DAs sempre estão tomados pela vagabundalha vermelha que ditam regras e atrasam a vida de quem quer realmente a formação superior. Lutam por qualquer coisa, menos pela melhoria do ensino ou pela fiscalização dos recursos investido nas instituições. O negócio é atrapalhar o quanto puderem para manterem o privilégio de serem idiotas.
E a grande maioria dos professores apoiam toda essa bandalheira.
Quando Bolsonaro disse que iria mudar a forma de indicação de reitores universitários o mundo desabou, como o governo que PAGA a conta com o dinheiro do contribuinte tem a petulância de querer impor fiscalização ou regras dentro dos intocáveis cursos PÚBLICOS do Bananistão?
Estamos há anos luz de distância dos grandes centros universitários do planeta, viramos um depósito de debeis mentais metidos a donos do mundo onde o que menos importa é o estudar. 
Não adianta nada levar o filho do pobre para os cursos superiores, financiar a vida dessa turma pelos programas oficiais se não tiver a contra partida pelas avaliações de aproveitamento e pelo gerenciamento dos recursos empregados para manter os menos favorecidos dentro das instituições.
O pessoal que vem da escola pública chega à universidade já em desigualdade de condições com a maioria que veio de escola particular e foi criado pela avó com Toddynho e leite com peras. 
O sonho da formação superior vai se esvaindo com o passar do tempo, a ingerência dentro das universidades e o oba oba maconho ideológico só atrapalham a vida daqueles que chegam lá pelas mãos benevolentes de governantes populistas. A formação superior do país já está provando que até em cursos de direito onde o mínimo em conhecimento da língua pátria é necessário para que o futuro advogado tenha ao menos o conhecimento para iniciar uma petição. 
Sem contar alguns cursos de engenharia ou outros que precisam de investimentos em pesquisas e laboratórios simplesmente não os tem. O aluno não coloca em prática o que aprende na teoria por falta de verbas. Mas, se o país investe pesado na educação como pode faltar verbas para pesquisas?
Simples, as folhas de pagamento consomem a quase totalidade dos recursos e o pouco que sobra são desviados ou mal aplicados. Simples assim.
O analfabetismo funcional é gigantesco dentro da educação Tupiniquim. Investir ainda mais em educação para que mesmo? Formar ainda mais idiotas?
Educação de qualidade custa caro, as universidades públicas custam caro e ainda vivem daquela fama que em curso superior público é que se formam as "feras" da intelectualidade Bananistânica. Estamos, salvo raras exceções, formando ou quase, um bando de cretinos que chegarão a vida adulta sem o mínimo conhecimento de porra nenhuma que não seja sobre as "liberdades", "direitos", putaria, embriagues, esquerdismo rastaquera ou drogas.
O país precisa urgentemente mudar essa regra para parar de jogar dinheiro foram em cima de gente que não faz porra nenhuma na vida que não seja ficar atrapalhando a vida dos que realmente precisam estudar. Cá entre nós, a UNE serve para que mesmo? Pois é, e olhem que o governo joga uma bala em grana pública em cima dessa falsa representação do ensino todos os anos que dentro daquela sabujice burra da não interferência do estado nos cursos superiores não pode fiscalizar como a grana do otário pagador de impostos desaparece sem deixar rastros ou algo que realmente valha a pena.
O modelo de universidade pública que está posto ao país precisa acabar. O governo TEM que cobrar daquele que possa pagar pelo ensino, e acima de tudo, cobrar aproveitamento daquele que está lá financiado muitas vezes por contribuintes que nem tiveram a chance de estudar. 
O respeito a coisa pública é o gatilho para transformar o populacho em cidadão de verdade. E cidadão de verdade não aceita ser encabrestado por político populista e pilantra. Ou seja, povo cidadão não vota nessa esquerda atrasada e anti democrática que está aí. DO O MASCATE

E O LULLA CONTINUA PRESO, BABACA

PHODA-SE!!

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Bolsonaro presidente: A surpreendente trajetória de político do baixo clero ao Palácio do Planalto

terça-feira, 30 de outubro de 2018



Bolsonaro venceu Fernando Haddad na disputa do segundo turno

BBC.com

Após uma campanha marcada por um alto nível de tensão, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito neste domingo o novo presidente da República. Com 99,49% das urnas apurados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato atingiu 55,21% dos votos válidos e está matematicamente eleito. O adversário, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), está com 44,79%.


Deputado Federal há 28 anos, Bolsonaro sempre foi do chamado "baixo clero" do Congresso Nacional - não tinha papel de liderança nos partidos políticos a que pertenceu, nunca assumiu cargos no governo federal ou posições de destaque na Câmara dos Deputados.

Mas se tornou nacionalmente conhecido ao longo dos anos por declarações polêmicas, principalmente sobre a comunidade LGBT e a ditadura militar. Até o início campanha, analistas políticos afirmavam que a candidatura do deputado federal poderia se "desidratar", já que ele teria direito a apenas 8 segundos diários de propaganda eleitoral na TV.


Direito de imagem Reuters
Candidato atingiu 55,63% dos votos válidos e está matematicamente eleito; adversário, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), teve 44,37%

No entanto, o capitão reformado cresceu de forma continuada nas pesquisas, se consolidando no primeiro lugar já no primeiro turno. A BBC News Brasil reuniu os principais fatos na trajetória do candidato do PSL rumo ao resultado da eleição deste domingo.

Entre 2015 e 2016 - 'Vou ser candidato a presidente gostem ou não gostem'

Bolsonaro fala publicamente na possibilidade de ser candidato à Presidência da República há cerca de três anos. Em abril de 2015, ele se desfiliou do PP já com a intenção de seguir o "sonho" de ser presidente.

"Foi um pedido verbal, mas oficial. A gente começa aí um processo de separação, que espero que seja amigável. Tenho um sonho para 2018 de disputar o cargo de senador ou presidente da República. No partido onde estou, dificilmente serei candidato sequer para o Senado. O que sinto é que eles querem uma opção diferente para 2018", afirmou, na ocasião.


Direito de imagem MAURO PIMENTEL/AFP 
Bolsonaro cresceu fortemente em intenção de voto na semana que antecedeu à eleição



Em novembro de 2016, ele reforçou que disputaria a eleição presidencial "quer gostem ou não", ao prestar depoimento na condição de testemunha num processo aberto pelo Conselho de Ética da Câmara para apurar se Jean Wyllys (PSOL-RJ) quebrou o decoro parlamentar ao cuspir em Bolsonaro em 2015.


Na época, o ex-capitão do Exército estava filiado ao Partido Social Cristão (PSC) - sigla conhecida por reunir líderes evangélicos -, e havia divergências dentro do partido sobre uma eventual candidatura dele.

"Há dois anos me preparo para que o partido, se assim entender, (permita minha candidatura) de acordo com minha aceitação popular. Eu estarei pronto para enfrentar uma campanha presidencial, o que não é fácil", disse.
Agosto de 2017- Primeiras pesquisas mostravam Bolsonaro atrás de Lula

Em agosto do ano passado, quando as primeiras pesquisas de intenção de voto começaram a ser divulgadas, Bolsonaro já aparecia em posição competitiva. Na ocasião, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda era tido como o candidato do PT - ele ainda não havia sido condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em segunda instância, o que acabou ocorrendo em janeiro de 2018.

Uma pesquisa do Datafolha divulgada no dia 30 de agosto de 2017 pelo jornal "Folha de S.Paulo" mostrava Lula em primeiro lugar com 36% das intenções de voto, seguido por Bolsonaro, com 16%, e por Marina Silva (Rede), com 14%.
Março de 2018 - Filiação ao PSL e lançamento da pré-candidatura

Após divergências com o PSC e sem ver espaço para ser candidato por esse partido, Bolsonaro migrou para o Partido Social Liberal (PSL) em 7 de março deste ano.

Ele aproveitou a ocasião para lançar a pré-candidatura à Presidência com um discurso focado em defender a revisão da Lei do Desarmamento. O evento contou com gritos de "mito, mito, mito", orações e Hino Nacional.
Abril de 2018 - Prisão de Lula e tomada da dianteira nas pesquisas por Bolsonaro


Direito de imagem MIGUEL SCHINCARIOL/AFP
Lula foi preso em abril, mas, mesmo assim, o PT registrou a candidatura do ex-presidente no TSE


Em abril, Lula foi preso, três dias depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) negar habeas corpus da defesa que pedia que ele não pudesse ser detido até uma condenação definitiva - o chamado trânsito em julgado. Apesar da prisão, o PT decidiu insistir na candidatura de Lula até o prazo final dado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a substituição do nome.


Bolsonaro passou à dianteira nas pesquisas de intenção de voto nos cenários em que Fernando Haddad aparecia como substituto do ex-presidente na chapa do PT. Pesquisa Ibope divulgada em 20 de junho mostrava o candidato do PSL com 17% das intenções de voto, seguido por Marina Silva (13%), Ciro (8%) e Alckmin (6%). Haddad, até então vice na chapa de Lula, aparecia só com 2%.


14 de agosto de 2018 - Bolsonaro registra a candidatura


Em 14 de agosto, Bolsonaro registrou a sua candidatura no TSE e declarou um patrimônio de R$ 2,3 milhões (todos os candidatos precisam declarar patrimônio à Justiça Eleitoral).

No dia seguinte, o PT registrou a candidatura de Lula, embora o petista estivesse preso e impedido de concorrer pela Lei da Ficha Limpa.
6 de setembro - Bolsonaro leva facada em comício em Juiz de Fora (MG)

Um dos episódios mais marcantes de toda a campanha ocorreria no dia 6 de setembro na cidade mineira de Juiz de Fora. Bolsonaro estava nos ombros de apoiadores, durante um comício, quando levou uma facada na barriga.


Bolsonaro sofreu ataque a faca e ficou afastado da campanha


O autor do atentado, Adelio Bispo de Oliveira, 40, foi preso. Bolsonaro chegou a perder 40% do sangue do corpo - cerca de 2,5 litros - e passou por duas cirurgias.


Com o episódio, ele se afastou das campanhas nas ruas mas, ao mesmo tempo, ganhou ampla visibilidade na mídia, inclusive no horário nobre de televisão.

Os adversários dele, por sua vez, decidiram mudar a estratégia de campanha, moderando o tom das críticas ao candidato do PSL nas duas primeiras semanas que se seguiram ao atentado. A lógica era a de que poderia não pegar bem fazer ataques pesados a alguém hospitalizado.

10 de setembro - Substituição de Lula por Haddad como candidato do PT


Após Lula ser barrado pela Justiça Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa, o PT decidiu substituir a candidatura do ex-presidente pelo vice na chapa, Fernando Haddad. Nos dias que se seguiram, começou a ficar mais evidente que a reta final da campanha poderia se centralizar numa disputa entre Bolsonaro e o ex-prefeito de São Paulo.


Direito de imagem FLAVIO FLORIDO/AFP 
Haddad passou a crescer nas pesquisas e assumiu o segundo lugar nas pesquisas de opinião, atrás de Bolsonaro


O candidato do PSL passou a apresentar um crescimento constante nas pesquisas, se consolidando no primeiro lugar em intenções de voto. Haddad também cresceu fortemente, se beneficiando da transferência de votos de Lula e passando a figurar em segundo lugar. Mas os dois também carregavam altas taxas de rejeição - acima de 40%.


A campanha eleitoral assumiu, então, o seu maior grau de polarização, com a possibilidade de uma disputa entre anti-petistas e anti-Bolsonaro num segundo turno.
30 de setembro - Mulheres vão às ruas em campanha #EleNão

Uma semana antes do primeiro turno da eleição, milhões de mulheres tomaram as ruas de 114 cidades do Brasil para protestar contra Bolsonaro, como parte do movimento #EleNão, que se espalhou nas redes sociais.


Direito de imagem SERGIO LIMA/AFP
O candidato do PSL alcançou, ao longo da campanha, patamar de 50% de rejeição entre as eleitoras


Conhecido por declarações machistas, como quando disse, em 2016, que não empregaria uma mulher com o mesmo salário que um homem, o candidato do PSL alcançou, ao longo da campanha, patamar de 50% de rejeição entre as eleitoras.


Em reação ao #EleNão, mulheres apoiadoras de Bolsonaro organizaram atos em 16 cidades.
5 de outubro - Bolsonaro 'boicota' debate da TV Globo dando entrevista para a Record

Desde que levou a facada, Bolsonaro precisou passar semanas internado e deixou de participar de debates televisivos.

Para especialistas, o fato de não ter precisado enfrentar perguntas difíceis, no embate ao vivo com os demais candidatos, pode ter beneficiado o candidato do PSL, que passou a se dedicar à divulgação de vídeos nas redes sociais.

No último debate televisivo, marcado para ocorrer dois dias antes do primeiro turno, Bolsonaro já havia sido liberado do hospital e se recuperava em casa. Mas afirmou que não participaria "por recomendação médica".


Direito de imagem DANIEL RAMALHO/AFP
No mesmo dia e hora do debate da TV Globo, a TV Record exibiu entrevista exclusiva com Bolsonaro

No entanto, no mesmo dia e horário do debate, quando todos os outros candidatos se dedicavam a responder às perguntas uns dos outros, a TV Record exibiu uma entrevista exclusiva com Bolsonaro, gravada na casa no deputado do PSL.

Nos 30 minutos de vídeo, o candidato atacou seus adversários, especialmente Haddad, a quem chamou de "fantoche de Lula", além de criticar a condução das investigações sobre o atentado que sofreu e dizer que não tem responsabilidade sobre a divulgação de fake news por seus apoiadores.
6 de outubro - A última pesquisa e a chance de vitória em primeiro turno

Na semana que antecedeu o primeiro turno das votações, Bolsonaro cresceu fortemente nas pesquisas a ponto de alcançar 40% dos votos válidos, seguido por Haddad, com 25%, e Ciro, com 15%.

A alta gerou, nas redes sociais, um movimento em prol de "voto útil" do eleitor "antipetista" por uma vitória de Bolsonaro no primeiro turno.


7 de outubro - Bolsonaro vota no Rio de Janeiro



Direito de imagem MAURO PIMENTEL/AFP
Bolsonaro votou em colégio militar, no Rio de Janeiro. Ao sair da seção eleitoral disse: 'Acaba hoje'.


Bolsonaro votou às 8:55, na Escola Municipal Rosa da Fonseca, dentro da Vila Militar, em Deodoro, na Zona Oeste do Rio. Ao ser perguntado por jornalistas sobre sua expectativa, ele afirmou: "Acaba hoje".


À noite, foi anunciado o resultado do primeiro turno: Bolsonaro recebeu 46,03% dos votos e Haddad, 29,28%. Em transmissão ao vivo para o Facebook, o candidato do PSL comemorou o resultado, mas colocou em dúvida as urnas eletrônicas.

"Vamos junto ao TSE exigir soluções para isso que aconteceu agora, e não foi pouca coisa, foi muita coisa. Tenha certeza: se esses problemas não tivessem ocorrido, e tivéssemos confiança no voto eletrônico, já teríamos o nome do futuro presidente da República decidido hoje."
9 de outubro em diante - Denúncias de agressões no segundo turno

Logo depois do primeiro turno, começaram a proliferar relatos de agressões relacionadas ao discurso eleitoral. Um dos casos mais dramáticos foi registrado em Salvador: o assassinato do mestre de capoeira Romualdo Rosário da Costa, o Moa do Katendê, de 63 anos. Ele foi morto a facadas após uma discussão política algumas horas depois da eleição de domingo.

Testemunhas disseram que o desentendimento começou quando o capoeirista revelou apoio ao candidato do PT. O agressor, Paulo Sérgio Ferreira de Santana, de 36 anos, teria defendido Bolsonaro.

O período eleitoral também foi marcado por casos de agressões a jornalistas. Foram 137 em 2018, segundo estimativas da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) - sendo 75 ataques digitais e 62 físicos, e a maioria deles ligados à cobertura eleitoral.



Direito de imagem BRUNO FIGUEIREDO/ÁREA DE SERVIÇO
  Mestre de capoeira, compositor e dançarino baiano Romualdo Rosário da Costa, conhecido como Moa do Katendê, de 63 anos, foi morto a facadas

Ao ser questionado sobre atos de violência nas ruas, Bolsonaro disse que não tem controle sobre seus apoiadores. "O cara lá que tem uma camisa minha e comete um excesso, o que é que eu tenho a ver com isso?", questionou.

"Eu lamento. Peço ao pessoal que não pratique isso, mas eu não tenho controle sobre milhões e milhões de pessoas que me apoiam."

No dia 12 de outubro, ele foi mais enfático em condenar as agressões. "Dispensamos voto e qualquer aproximação de quem pratica violência contra eleitores que não votam em mim. A este tipo de gente peço que vote nulo ou na oposição por coerência, e que as autoridades tomem as medidas cabíveis, assim como contra caluniadores que tentam nos prejudicar", afirmou, em sua conta no Twitter.
10 de outubro - Bolsonaro anuncia que não vai participar de debates

Dois dias após o primeiro turno da eleição, Bolsonaro afirmou que não participaria do debate organizado por Folha de S.Paulo, UOL e SBT, marcado para o dia 17 de outubro. Na época, ele alegou que a equipe médica recomendou "mais alguns dias de repouso".

Pouco mais de uma semana depois, o presidente em exercício do PSL, Gustavo Bebianno, declarou que Bolsonaro não participaria de nenhum debate televisivo com Haddad no segundo turno e nem viajaria para atos de campanha.


Direito de imagem FERNANDO BIZERRA/EPA
 
Haddad explorou ausência de Bolsonaro nos debates durante a campanha do segundo turno


A justificativa dada foi o desconforto causado pela bolsa de colostomia presa ao seu corpo desde que levou a facada, além de questões de segurança. Em entrevista à TV Globo, Bolsonaro afirmou considerar os debates algo "secundário".


"Eu poderia me submeter a uma aventura, mas poderia ter uma consequência péssima para minha saúde. Levando-se em conta a restrição, a minha saúde e a gravidade do que ocorreu, a tendência é eu não participar de debates. Não posso abusar nesse momento. Questão de debate é secundário. Da minha parte, até gostaria porque não teria dificuldade de debater com preposto com um poste do Lula."
18 de outubro - Reportagem diz que empresas pagavam por disparos contra o PT no WhatsApp

Reportagem da Folha de S.Paulo publicada no dia 18 de outubro afirmou que empresas que apoiam Bolsonaro estavam comprando pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp. A prática é ilegal, pois se trata de doação de campanha por empresas, vedada pela legislação eleitoral, e não declarada.

Bolsonaro se pronunciou dizendo que "não tem nada a ver com isso". E passou a criticar fortemente a Folha de S.Paulo, inclusive prometendo cortar, quando eleito, publicidade do governo federal no jornal. "A Folha de S.Paulo é a maior fake news do Brasil. Vocês não terão mais verba publicitária do governo", disse, em transmissão ao vivo.

A pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a Polícia Federal abriu uma investigação sobre a compra de pacotes de disparos no WhatsApp.
20 de outubro - Filho de Bolsonaro fala em 'fechar o STF'


Direito de imagem NELSON ALMEIDA/AFP
Em víde gravado em julho, mas divulgado em outubro, Eduardo Bolsonaro diz que não seria difícil fechar o Supremo


Um dos acontecimentos que mais geraram repercussão durante a campanha do segundo turno foi a divulgação de imagens em que Eduardo Bolsonaro, 34 anos, um dos filhos do candidato à Presidência, afirma que bastariam um "cabo e um soldado" para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF).

Em vídeo gravado em julho, disponível na internet, Eduardo, que foi reeleito deputado federal, aparece numa sala de aula de um cursinho para interessados em ingressar na Polícia Federal, em Cascavel (PR).

Ele é perguntado por um aluno sobre o que poderia ser feito caso o STF impugnasse a candidatura ou diplomação do pai dele por fraude eleitoral. Eduardo respondeu, em tom de ameaça, que o tribunal "terá que pagar para ver o que acontece" e argumentou que dificilmente haveria reação popular se um ministro do Supremo fosse preso.

A declaração gerou forte reação entre ministros da Corte. O presidente do STF, ministro Dias Toffoli, afirmou que "atacar o Poder Judiciário é atacar a democracia", enquanto Celso de Mello - decano do Supremo - disse que a fala foi "inconsequente e golpista".

Jair Bolsonaro primeiro afirmou que "qualquer um que fale em fechar o Supremo precisa se consultar com um psiquiatra". Posteriormente, ele disse: "Eu já adverti o garoto, o meu filho, a responsabilidade é dele. Ele já se desculpou".
21 de outubro - Bolsonaro fala em 'faxina' e promete 'banir marginais vermelhos'

Em vídeo ao vivo transmitido durante um comício na Avenina Paulista, em São Paulo, Bolsonaro proferiu um dos discursos mais agressivos da campanha. "A faxina agora será muito mais ampla. Esses marginais vermelhos serão banidos de nossa pátria", afirmou o capitão reformado.

Ele também ameaçou prender o senador Lindbergh Farias e o próprio Haddad, e afirmou que Lula irá "apodrecer na cadeia".

"Seu Lula da Silva, se você estava esperando Haddad vencer para assinar o decreto de indulto, eu vou te dizer uma coisa: você vai apodrecer na cadeia. Brevemente você terá Lindbergh Farias para jogar dominó no xadrez. Aguarde, o Haddad vai chegar aí também. Não será para visitá-lo não, será para ficar alguns anos ao seu lado", disse. "Será uma limpeza nunca vista na história", completou.
27 de outubro - Última pesquisa Datafolha aponta vitória de Bolsonaro

No sábado, foi divulgada a última pesquisa de intenção de voto do Datafolha dessas eleições. Bolsonaro aparecia com 55% das intenções de votos válidos, uma vantagem de dez pontos percentuais em relação a Haddad (45%).

Ao longo das semanas que antecederam a eleição, a vantagem de Bolsonaro sobre Haddad, que chegou a ser de 18 pontos percentuais, diminuiu. Mas não o suficiente para que o petista chegasse perto de efetivamente ameaçar a liderança do candidato do PSL.
28 de outubro - Bolsonaro vota no Rio de Janeiro


Direito de imagem ANTONIO LACERDA/EPA 
Bolsonaro votou no Rio de Janeiro, na manhã deste domingo

Com esquema reforçado de segurança e vestindo um colete a prova de balas, Bolsonaro votou às 9h17, acompanhado da esposa, na Escola Municipal Rosa da Fonseca, na Vila Militar, em Deodoro, na Zona Oeste do Rio.

"Pelo que eu vi nas ruas nos últimos meses, é vitória", disse ele, ao ser questionado sobre a expectativa para o resultado.
DO R.DEMOCRATICA
28 outubro 2018

Essa é a resposta da Juíza Daniele Moura, da EMERJ, ao Ministro Toffoli:

Fora do Brasil
Essa é a resposta da Juíza Daniele Moura, da EMERJ, ao Ministro Toffoli:
“Não Toffoli, é você e seus colegas do STF que constituem a maior ameaça à nossa democracia. Foi você quem votou pela libertação de José Dirceu, já condenado em 2a instância, contrariando a lei e a jurisprudência emanada pelo próprio pleno do STF. Foi seu colega Lewandowsky quem atropelou a Constituição e manteve os direitos políticos de Dilma Roussef no final do processo de impeachment. Foi seu colega Lewandowsky quem fez de tudo para dar ao presidiário Lula a oportunidade de conceder uma entrevista à mídia em pleno processo de campanha eleitoral, interferindo diretamente no processo. Foram seus colegas da 2a turma que tentaram de todas as formas revisar a jurisprudência da execução da pena a partir da 2a instância, tão somente para proteger criminosos poderosos. Foram seus colegas que decidiram não implantar o voto impresso, em decisão que contraria uma lei aprovada pelo Congresso Nacional e devidamente sancionada. Seu colega Gilmar Mendes se transformou na persona mais detestada do país, após ter se transformado em uma espécie de libertador geral da nação. Foram vocês que ao invés de reforçarem o papel legítimo de corte constitucional do STF, o transformaram em uma leniente vara penal vip para ricos e poderosos. Você e seus colegas frequentemente atuam como legisladores, assumindo ilegalmente uma função que segundo a Constituição é exclusiva do poder legislativo. Vocês atuam não como magistrados, mas como uma bancada legislativa a serviço daqueles que os indicaram para tão alto posto, subvertendo por completo a função e a essência legítima desta corte. Vocês se constituem em um grave problema. A nova legislatura terá que, dentro do processo legislativo constitucional existente, encontrar formas legais e legítimas para reformar profundamente esta corte, suas funções e mesmo a totalidade dos seus membros. Vocês é que são a ameaça à democracia que precisa ser anulada pelas instituições democráticas do estado brasileiro.
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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

A LUTA DE JAIR BOLSONARO PELA LIBERDADE QUE QUASE LHE CUSTOU A VIDA JÁ O TRANSFORMOU NUM LÍDER GLOBAL

quinta-feira, outubro 25, 2018



Na reta final do 2º turno o Presidenciável Jair Bolsonaro, líder absoluto de todas as pesquisas no primeiro turno, quando foi o vencedor e agora também em relação à grande final, transmitiu na noite de ontem mais uma 'live' agora disponível em gravação. Edito a postagem deste vídeo também em atenção aos leitores que não costumam acompanhar as rede sociais.

O que se nota é que às vésperas do segundo turno é que Bolsonaro está retomando o tom normal de seus discurso, aquela "pegada", como se diz na gíria, que é sua marca registrada. Isso significa que sua recuperação é excelente face ao violento atentado a facadas de que foi vítima no dia 6 de setembro passado tendo, por isso, passado por duas grandes cirurgias. E ainda tem pela frente mais uma cirurgia para a retirada a bolsa coletora intestinal.

Seja como for, o que é importante é que nesta reta final da campanha eleitoral mais violenta da história do Brasil, cujo atentado à vida de Bolsonaro resume tudo, é o fato de que Jair Bolsonaro retoma seu discurso contundente habitual, sua marca registrada. 

Alvo da ira dos comunistas inconformados com a sua liderança absoluta nesta corrida eleitoral Jair Bolsonaro já entrou para a história política do Brasil como o maior fenômeno político-eleitoral. Ainda mais pelo fato que não luta apenas contra os comunistas domésticos, mas em nível internacional. Acresce a isso o fato de que Bolsonaro tem na rua retaguarda política um pequeno partido, o PSL.

Sem jatinho, viajando na classe econômica, sem estrutura técnica, sem marqueteiros famosos e recusando a dita verba partidária, sem apoio midiático (ao contrário, é malhado impiedosamente pelos jornalistas de aluguel do establishment), Bolsonaro teve que transformar sua residência num improvisado "comitê de campanha".

Tanto é que como se vê neste vídeo, tudo é improvisado na sala de sua residência e a Bandeira do Brasil ao fundo está grudada na parede com fita colante. A "poderosa" câmera que produz este vídeo é apenas um prosaico telefone celular.

Tudo isso indica um fato irretorquível: a força da internet. Todos os esquemas de marketing do passado foram para o vinagre. Aliás, foram também detonados todos os parâmetros metodológicos das pesquisas que medem tendências do público, sobretudo, no que concerne às preferências eleitorais. A metodologia utilizado pelos institutos de pesquisa ainda descuram ainda o impacto das redes sociais e até mesmo do Google Trends.

Os institutos de pesquisas tradicionais continuam utilizando uma metodologia que não contempla o impacto das redes sociais. A excelente performance de Jair Bolsonaro se deve exclusivamente às redes sociais. Tanto é que é líder absoluto das preferências eleitorais despachando de um comitê improvisado dentro de sua própria residência.

E mais ainda: impedido de sair de casa por motivos de segurança. Sim, porque no fundo do grande palco em que se fere a eleição presidencial no Brasil vagueia uma sombra misteriosa e ressoa a tenebrosa indagação que faz eco em todo o Brasil: Quem mandou matar Jair Bolsonaro?

O certo é que Jair Bolsonaro já entrou para a história. Sua luta pela liberdade que quase lhe custou a vida já o transformou num líder global. 

E, para completar esta minha análise: Agora há pouco o site O Antagonista registra que o Presidente do Ibope, Carlos Augusto Monetenegro disse ao jornal O Estado de S. Paulo que Jair Bolsonaro está eleito.

"A certeza de votos dos dois candidatos é muito grande, e eles são antagonistas. Só um tsunami poderia fazer um eleitor do Haddad votar em Bolsonaro e vice-versa. Há uma guerra desde o início entre o anti-PT versus o PT". DO A.AMORIM

Futuro presidente tem o que aprender com Trump? Tem, sim.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Trump e Ted Cruz: ex-inimigos.
Os maus exemplos, especialmente a língua solta, são muitos, mas o presidente americano também pode oferecer um saldo interessante de experiências, observa Vilma Gryzinski:


Donald Trump chegou à presidência da maior superpotência da história sem ter um único dia de experiência em qualquer área do governo. Quebrou e continua quebrando a cabeça em muitos aspectos.

No próximo dia 6 de novembro, vai passar pelo teste das eleições para o Congresso e governos estaduais que são sempre consideradas uma espécie de julgamento popular sobre o presidente. Mesmo desmoralizadas, as projeções no momento não são muito favoráveis a ele.

Com todos os seus inúmeros defeitos, Trump tem o que vender para o eleitorado. Algumas de suas iniciativas podem até ser um interessante objeto de estudo para o próximo presidente do Brasil:

1. Comecemos pela mais chata: desregulamentação. A palavra trava a língua, mas a atitude destrava a economia. O Brasil já teve até ministro da Desburocratização, mas a caneta de Trump tem agido com uma simplicidade exemplar.

No primeiro dia como presidente, ele mandou congelar todos os órgãos regulatórios federais. Dez dias depois, assinou um decreto com um princípio simples: a cada nova norma regulatória criada pelo governo, duas deveriam ser extintas.
Encontrar o equilíbrio entre o necessário papel regulatório do Estado e o incontrolável furor regulatório que inibe a iniciativa privada é um dos maiores quebra-cabeças de qualquer governante.

Trump deixou bem clara sua opção. Ainda não aconteceu a grande crise que indicaria erro na eliminação da Lei Dodd-Frank, que regulamentou o mercado financeiro depois do baque de 2008. Depois de muito barulho, ninguém nem se lembra mais da eliminação da “neutralidade da NET”.

Nesse campo, pesou a experiência de Trump como empresário. Na semana passada, os Estados Unidos recuperaram o primeiro lugar como economia mais competitiva do mundo.

O índice é feito pelo Foro Econômico Mundial. Os Estados Unidos estavam há dez anos fora do pódio.

Singapura, Alemanha, Suíça e Japão aparecem em seguida. A lista é longa, com 140 países, e demora um bocado até chegar na posição do Brasil. Dá vontade de chorar quando o número 74 aparece.

2. Todos os especialistas diziam que era impossível. E muitos continuam a dizer que vai acabar mal. Mas Trump conseguiu desmentir um bocado de gente. Crescimento do PIB anualizado de 4,2% é de cair o queixo.

Vai durar? É sustentável? Provoca inflação? Tem mão de obra para segurar a expansão num momento em que a taxa de desemprego é a menor em meio século?

Ah, que delícia de problemas.

O crescimento da economia é a única conquista de Trump que pode apelar a eleitores situados em todos os campos do espectro político.

3. Generais fortes, mas não imexíveis. Entrou, não deu certo, saiu. Sem contatos na política, inclusive no Partido Republicano, Trump apelou a militares reformados de alta patente para os cargos ligados à segurança nacional.

É claro que os Estados Unidos são muito diferentes do Brasil, mas os dois generais que sobreviveram até agora ao estilo caótico de Trump, Jim Mattis, na Defesa, e John Kelly, na Casa Civil, são material de alta qualidade.

O carismático Mattis virou um túmulo no cargo. Não aparece e dá pouquíssimas entrevistas. Kelly também fala pouco, mas executa com disciplina militar as demissões que Trump, ao contrário do estereótipo criado em O Aprendiz, não gosta de fazer.

Foi ele quem cortou sem piedade algumas das figuras mais bizarras levadas por Trump, como Anthony Scaramucci, que durou exatamente onze dias no cargo equivalente a ministro das Comunicações, e Omarosa Manigault, que deveria fazer a mediação com as lideranças negras, mas tinha comportamento exótico e saiu cuspindo fogo.

O próprio Kelly não é nada fleumático e agora estão surgindo histórias de que chegou a pegar um dos amigos conselheiros de Trump pelo colarinho. Não é difícil apostar em quem estava do lado certo.

Se a paciência, de ambos os lados, acabar e Kelly sair do governo, será uma perda. Mas não podem existir generais imexíveis em nenhum governo democrático.

4. Não cultivar inimizades perpétuas. Trump foi eleito apesar da rejeição quase unânime do próprio Partido Republicano, mas se aproximou de várias figuras que o criticaram e que foram impiedosamente troladas por ele.

Está fazendo campanha pela reeleição para o Senado de Ted Cruz, adversário da época das primárias que tinha tudo para ser um inimigo eterno – Trump chamou a mulher dele nada menos do que feia, comparando fotos dela e de Melania.

“Ted Cruz virou um amigo”, disse Trump num comício, em declaração reproduzida pelo site POLITICO, uma das trincheiras avançadas do antitrumpismo. Outros desafetos do partido com quem fez as pazes: os senadores Mitch McConnel, Lindsey Graham, Marco Rubio (o “pequenininho” chamava-o Trump durante as primárias) e Rand Paul. Com alguns até joga golfe.

Sem a frente unida deles, não passaria a tempestuosa nomeação de Brett Kavanaugh para a Suprema Corte. Os republicanos têm maioria de um único voto no Senado e não é impossível que a percam em novembro.

Na Câmara, o mago Nate Silver calculou em 85,6% a probabilidade de que os democratas ganhem a maioria. Claro que todo mundo ainda tem em mente as garantias inabaláveis que ele deu sobre a vitória de Hillary Clinton. Mas até os profissionais das projeções podem acertar de vez em quando.

5. Menos impostos, menos impostos, menos impostos.DO O.TAMBOSI