sexta-feira, 7 de setembro de 2018

O “Hospital de Campanha” para Bolsonaro


Edição Atualizada às 9h 40min do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A equipe médica da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora já operou o milagre de salvar o presidenciável Jair Bolsonaro – vítima de um covarde atentado a faca praticado por um radicalóide de esquerda, durante ato de campanha no centro daquela cidade de Minas Gerais. A partir de agora, a missão de Bolsonaro será, primeiro, sobreviver. Depois, ficará 30 dias em ritmo de”Hospital de Campanha” para consolidar o favoritismo na eleição presidencial de 2018, vencendo já no primeiro turno, em 7 de outubro.
Ainda é cedo para medir a repercussão política desta “facada na Demo-cracia” tupiniquim. A tendência é que ganha ainda mais importância estratégica o tema segurança pública – explorado por todos os 13 candidatos, porém mais intensamente por Bolsonaro. Pelo costumeiro emocionalismo do brasileiro, o Bolsonaro vítima de violência tende a conquistar uma enxurrada de votos. Quem já aparecia como favorito antes, sobrevivendo ao atentado ganha tons “heróicos”. As próximas 72 horas serão decisivas para o quadro clínico do candidato do PSL.
Assim que tiver condições médicas favoráveis, Bolsonaro deve ser transferido para São Paulo. Vai para o Hospital Israelita Albert Einstein. Médicos avaliam que eledeve recebver alta entre 8 e 10 dias, se tudo correr bem. Estes serão os “hospitais de campanha”. Bolsonaro segue na Unidade de Terapia Intensiva. Dormiu pouco. Foi visitados pelos filhos e pela esposa, além de alguns políticos como o Senador Magno Malta, que postou um vídeo do candidato nas redes sociais.  Nele, Bolsonaro descreveu a dor intensa que comparou a uma bolada no abdômen durante uma partida de futebol.
Faltando um mês para a eleição, quem deve entrar em campo para atividades de rua é o candidato a vice, General Hamilton Mourão. Sem trocadilho, a partir de agora, a chapa do PSL deverá contar com um “exército” de seguranças. Aliás, as Forças Armadas e a Polícia Federal devem intensificar a segurança dos presidenciáveis de todos os partidos – queiram eles ou não. A violência descontrolada – uma chaga brasileira – atingiu até o processo eleitoral, gerando mais uma vergonha internacional para o Brasil.
O pleito de 2018 já estava desmoralizado por alguns absurdos. Primeiro, pelo golpe do “PRESOdentro” para tentar ser candidato driblando a Lei da Ficha Limpa. Os advogados de Lula também violentaram a soberania brasileira, fabricando uma recomendação de apenas dois membros da Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas, recomendando que o TSE confirmasse o registro da candidatura do condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Mais grave ainda: A eleição já estava maculada previamente pela decisão do Tribunal Superior Eleitoral de não cumprir a Lei do Voto Impresso (para recontagem física da votação eletrônica). Resumindo: o processo é um golpe prévio.
Que “Semana da Pátria”, com incêndio que destruiu o acervo do Museu Nacional e, agora, um atentado brutal contra um candidato a Presidente da República... Neste 7 de setembro, o Brasil só aguarda por uma manifestação oficial da Comissão de Direitos Humanos da ONU, condenando veementemente a agressão criminosa a Bolsonaro (legítimo crítico da demagogia que protege criminosos em detrimento das vítimas de verdade).



O atentado a Bolsonaro chama atenção para outro problema brasileiro: a intolerância alimentada e radicalizada pelos extremos ideológicos. Os 13 anos de governo de uma extrema esquerda corrupta e sem-noção alimentaram o ódio e e facilitaram a expansão do Crime, com o demagógico discurso sobre um suposto direitos humanos – que na verdzde era o “direito dos manos” (uma defesa cínica da bandidagem). O Brasil não agüenta mais tamanha canalhice política.
O jurista Antônio José Ribas Paiva tem razão. Não podemos mais suportar um matadouro ideológico de inocentes: “A esquerda revolucionária, sempre que frustrada no seu projeto político, mata indiscriminadamente (inclusive seus aliados, como Celso Daniel e muitos outros). Estamos à mercê de terroristas, porque os inimigos da democracia aparelharam o Estado. Daí a necessidade imperiosa da Intervenção Democrática!”.
Pergunta básica: Já pensou o que aconteceria se Bolsonaro tivesse sido assassinado ontem pelo louco radicalóide Adélio Bispo de Oliveira – que alega ter “agido por conta própria”? A facada feriu mortalmente a inexistente Democracia brasileira. Graças a Deus não matou Bolsonaro – que ficará privado do direito de fazer campanha normalmente, e não no “Hospital de Campanha”, usando mais ainda as redes sociais da Internet.
A facada que não matou Bolsonaro tende a elegê-lo... O atentado de 6 de setembro nos lembra que, no 7 de setembro, devemos nos unir para tornar o Brasil realmente independente do Crime Institucionalizado...

Releia a edição de quinta-feira: Bolsonaro estável: Facada foi na Demo-Cracia      

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