Lançamento da Parker Solar Probe (PSP) estava prevista para o sábado, mas foi adiada para esta madrugada após problemas técnicos; objetivo é analisar os ventos solares e a corona do Sol
CAPE CANAVERAL, Estados Unidos - A Agência Aeroespacial
dos Estados Unidos (Nasa) lançou na madrugada deste domingo, 12, a sonda
Parker Solar Probe (PSP), desenvolvida para a missão histórica do país
de adentrar, pela primeira vez, a atmosfera do Sol.
Inicialmente previsto para o sábado, o lançamento foi
adiado devido a problemas técnicos. Neste domingo, milhares de
espectadores acompanharam o foguete deixar a Estação das Forças Aéreas
americanas em Cape Canaveral, na Flórida, incluindo o astrofísico Eugene
Parker, cujo nome batiza o equipamento espacial. Foi Parker quem propôs
a existência de ventos solares há 60 anos, uma das bases para a
pesquisa que será desenvolvida pelo projeto da PSP.
Protegida por um escudo térmico ultrapotente e um
sofisticado sistema de refrigeração, a sonda deverá passar por Vênus em
outubro e fazer seu primeiro contato com o Sol em novembro - a sonda
deverá utilizar a órbita do planeta para se impulsionar para cada vez
mais perto do Sol. Ao todo, são esperadas 24 aproximações nos próximos
sete anos.
Em dezembro de 2024, a expectativa é que a aeronave
chegue a 6,3 milhões de quilômetros da superfície do Sol - uma distância
muito curta em relação aos 150 milhões de quilômetros que separam o Sol
da Terra.
Ao todo, a NASA investiu cerca de US$ 1,5 bilhão
(aproximadamente R$ 5,5 bilhões) na missão. O objetivo da sonda PSP é
analisar como se origina o vento solar e como suas partículas se
aceleram no espaço, afetando sistemas de satélites e redes de
eletricidade na Terra.
A missão também busca descobrir como é o aquecimento da
corona - a parte externa do Sol que é milhares de vezes mais quente que
sua própria superfície e seu interior. //ASSOCIATED PRESS - DO TERRA
Nenhum comentário:
Postar um comentário