terça-feira, 31 de julho de 2018

Após entrevista no Roda Viva, Bolsonaro é recebido com fogos de artifício em Vitória/ES


JOICE E PAULO ENÉAS ANALISAM O DESSERVIÇO DO RODA VIVA NA “SABATINA” DE BOLSONARO. E Os Pingos Nos Is - 31/07/18




PT federal engole Renan e engasga com Eunício


Candidatos à reeleição, o governador cearense Camilo Santana, do PT, e o senador Eunício Oliveira, do “golpista” MDB, percorrem a campanha de 2018 de mãos dadas. Eunício enfiou partidos que gravitam em sua órbita dentro da coligação do governador, vitaminando-lhe o tempo de propaganda eleitoral. Camilo providenciou para que o PT se abstenha de lançar candidato a senador no Ceará, potencializando as chances de êxito do presidente do Senado.
O arranjo provocou um curto-circuito na cúpula do PT federal e no diretório da legenda no Ceará. Desencaparam-se os fios porque o acerto de Camilo com Eunício carbonizou a candidatura do senador petista José Pimentel. Ele planejava medir forças com Eunício. Mas foi desligado da tomada. Integrados à caravana do petista Camilo, os irmãos Ciro e Cid Gomes avalizaram a articulação que pavimenta o caminho de Eunício.
Pelas redes sociais, a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, informou que não há digitais de Lula no acerto com Eunício. Disse que o PT não irá apoiá-lo. Silenciou sobre o escanteamento do companheiro Pimentel, que até já se despediu da campanha por meio de nota. A movimentação faz do PT um partido ainda mais desconexo. Em Alagoas, o petismo engole sorridente o apoio de Renan Calheiros. No Ceará, engasga com Eunício Oliveira. Ambos votaram a favor do impeachment de Dilma Rousseff.
Josias de Souza

Manifestantes em greve de fome por Lula são retirados da porta do STF Grupo tinha expectativa de ser recebido por Cármen Lúcia

Manifestantes são retirados do STF
Manifestantes são retirados do STF
Foto: Carolina Brígido
Um grupo de onze manifestantes pedindo a liberdade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi expulso, na tarde desta terça-feira (31), da frente do prédio principal do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Entre os manifestantes, seis informaram que estavam em greve de fome pela causa. Eles tinham a expectativa de serem recebidos pela presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, mas foram retirados à força pelos seguranças. Três pessoas rolaram da escada que dá acesso à porta do tribunal.
Os seguranças do STF, que contaram também com o reforço de integrantes da Polícia Federal e da Polícia Militar, explicaram ao grupo que não é permitido fazer protesto no local, por se tratar de um patrimônio público. Diante da resistência do grupo, os agentes não hesitaram em empurrar os manifestantes para longe da porta do STF. Na semana passada, um outro grupo jogou tinta vermelha no mármore do piso da fachada do tribunal, também em defesa da liberdade de Lula.

Leia também

O grupo tinha a intenção de ficar instalado na porta do STF durante toda a greve de fome, que seria encerrada apenas quando Lula obtiver um habeas corpus na Justiça. Como a equipe de segurança impediu o ato, os manifestantes informaram que voltarão para a porta do STF todos os dias. Entre os defensores de Lula estão integrantes de movimentos populares, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MTST).
"Somos trabalhadores em greve de fome para que o mundo saiba que o Brasil não pode mais passar fome. Nos pisotearam, como se a gente fosse bicho. No dia que eles estiverem desempregados, nos procurarão para não morrer de fome, mas talvez seja tarde. Eu tenho dó de vocês", disse Luiz Gonzaga, da Central de Movimentos Populares, um dos que aderiram à greve de fome. Na frente do STF, o grupo deu entrevista à imprensa para explicar o ato. O manifesto divulgado por eles informa que a intenção era denunciar uma série de injustiças sociais, como a fome, o abandono dos mais pobres, o aumento da violência e a situação precária da saúde pública. Depois de cerca de 40 minutos, o grupo foi conduzido pelos agentes de segurança até a Praça dos Três Poderes, onde outras pessoas manifestavam também pela liberdade de Lula, com bandeiras e faixas.

ENTREVISTA DE BOLSONARO À TV CULTURA ROMPEU O ÚLTIMO ANTEPARO QUE ESCONDIA A CRIMINOSA MANIPULAÇÃO DOS DONOS DO PODER

Terça-feira, julho 31, 2018

Todas as críticas e denúncias que tenho feito aqui no blog com relação à atuação dos jornalistas da grande mídia foram corroboradas na entrevista que o presidenciável Jair Bolsonaro concedeu ontem ao Programa Roda Viva, da TV Cultura (cultura???).
Como tenho revelado aqui no blog atuo como jornalista desde 1971. Há mais de uma década me transferi para a internet numa época em que ainda se afirmava que os jornais e a mídia impressa em geral sobreviveriam. O futuro chegou mais depressa do que imaginavam os dinossauros das redações.  Ainda assim, eles insistem, como aquele tal de Chico Caruso rabiscando em papel aquelas charges idiotas enquanto seus coleguinhas praticavam aquele festival de cinismo financiando com dinheiro público, ou seja, fruto do avassalador assalto aos bolsos dos contribuintes pelos ladravazes do erário.
Se a internet já havia feito um estrago danado na grande mídia as redes sociais atiraram a pá de cal sobre o que restava de pé. Pela primeira vez na história os leitores e telespectadores passaram de uma situação passiva para uma ação ativa desmistificando essa cambada psicopatas revelada na noite de ontem durante a entrevista com o presidenciável Jair Bolsonaro. Tanto é que pela primeira vez na história da estatal TV Cultura, aquele cabide de emprego dos comunistas, atingiu o topo dos Trends do Twitter e bateu o recorde de audiência. Não pela qualidade de seu jornalismo mas pela presença de Jair Bolsonaro.
Uma pesquisa do Instituto Paraná divulgada nesta terça-feira explica o desespero das empresas de mídia convencional que são batidas pelas redes sociais. Não é à toa que o Facebook fez um acordo com o Governo do Brasil para censurar perfis que se opõem a esse turbilhão de iniquidades, roubalheiras, mentiras e manipulações levadas a efeito establishment do qual são pontas de lança a grande mídia e seus jornalistas como tenho repetidamente denunciado aqui neste blog.
O que se viu nesta segunda-feira à noite na entrevista do presidenciável Jair Bolsonaro foi antes de tudo, pedagógico. Rompeu o último anteparo que escondia a indecência e a manipulação desesperada desse jornalismo chulé que desde de seu nascedouro é operador dos interesses do movimento comunista internacional hoje diluído na ideologia da diversidade bundalelê gestada pela ONU, União Européia e demais organismos multilaterais. Tudo isso forma o âmago idelógico do establishment.
No caso brasileiro há um componente essencial muito particular nessa pedagogia de esclarecimento político que, vamos dizer assim, universalizou a conscientização em sentido amplo. Trata-se da Operação Lava Jato que, como costumo afirmar, rasgou o diáfano véu da fantasia que encobria a desavergonhada e histórica gatunagem sobre o erário. Não sobrou nada. Essa gentalha de uma hora para outra se viu desnudada perante a opinião pública e hoje está reunida no tal "Centrão" liderado pelo PSDB, MDB e PT. Como moscas varejeiras esses predadores do Brasil pretendem detonar a carniça até os ossos.
Não contavam com a conscientização em massa e muito menos no inusitado aparecimento de um líder que galvaniza os mais diferentes setores da sociedade brasileira na derradeira tentativa de salvar a Nação.
Este líder é Jair Bolsonaro. Seu prestígio e sua força puderam ser constatados na entrevista que concedeu na noite desta segunda-feira para a TV Cultura. Se pretendiam destruí-lo deram um tiro n'água pavimentando seu caminho em direção ao Palácio do Planalto. DO A.AMORIM

A tortura do canalhismo e do Ministério Público

terça-feira, 31 de julho de 2018

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Apenas por coincidência (que não existe), a imprensa e a burocracia estatal de esquerda voltaram a focar um desgastado tema que é requentado perto das eleições ou quando se deseja sacanear e desmoralizar os militares: a “tortura”. O Ministério Público em São Paulo reabriu ontem o Caso Vladimir Herzog – jornalista da TV Cultura morto nas dependências do DOI-Codi em São Paulo. Semana passada, a Procuradora Geral da República, Raquel Dodge (a mesma que jogou contra a a impressão do voto na urna eletrônica), pediu a rediscussão da Lei de Anistia pelo Supremo Tribunal Federal...
Os fatos obrigam que se questione a atuação da instituição Ministério Público. O que leva o MP a processar ou não oferecer denúncia contra alguém? Por que alguns são poupados e outros são vítimas de uma jagunçagem estatal (uma verdadeira tortura psicológica)? Tem uma outra pergunta feita pelo auditor aposentado da Receita Federal, Luiz Otávio Borges, que merece uma resposta sincera: Por que o Ministério Público esconde da sociedade os inquéritos que “engaveta”? Por que os governos, parlamentos, tribunais e o MP têm medo do controle estatal exercido pela sociedade?
Luiz Otávio Borges insiste: “Por que o Ministério Público não responde a consultas  sobre engavetamentos? O auditor da Receita aposentado lança um desafio: “Faça um teste: use a Lei de Acesso à Informação e peça, a QUALQUER UNIDADE DO MP, a relação de processos (em andamento na UNIDADE DO MP) que estão sem movimentação há mais de 3 meses (ou mais de 6, ou 12, ou etc... meses). Prepare-se para a possibilidade de sofrer uma grande decepção”.
Luiz Otávio tem uma postura otimista: “Apesar de tudo, não perco a esperança. Acredito que aparecerão, no MP, Procuradores e Promotores decentes com coragem de conversar, EM REUNIÕES ABERTAS A INTERESSADOS, sobre propostas de Controle Social capazes de inviabilizar PREVENTIVAMENTE, nos Órgãos Públicos em que forem implantadas, os esquemas de corrupção”.
Eis um bom tema para debate nesta eleição. Acontece que a grande mídia idiotizada pela ideologia esquerdista não quer discutir algo tão relevante para a Democracia. O foco prioritário, agora, é esculachar Jair Bolsonaro – já que ele desponta como favorito a vencer a eleição presidencial (até com chances de vencer no primeiro turno). Luiz Otávio é um defensor da tese de que “sem controle social eficaz, continuaremos governador por bandidos”.
A mídia hegemônica no Brasil não se preocupa em combater os bandidos de verdade. Alguns setores do Ministério Público – excetuando a turma da Lava Jato e afins -, também... O Brasil precisa ser passado a limpo. Enquanto o cidadão não tiver mecanismos de controle direto sobre a máquina estatal, a Ditadura Capimunista do Crime continuará hegemônica. Vamos mudar, ou não?...   

Jair Bolsonaro segue na liderança com folga em nova pesquisa

Foto: Dida Sampaio/Estadão

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, tem 23,6% das intenções de voto, de acordo com nova sondagem do Instituto Paraná Pesquisas. Ele aparece isolado, seguido de longe por Marina Silva, com 14,4%.

Para a realização da consultado do Instituto Paraná Pesquisas foi utilizada uma amostra de 2.240 eleitores, sendo esta estratificada segundo sexo, faixa etária, escolaridade, nível econômico e posição geográfica.
O trabalho de levantamento de dados foi feito através de entrevistas pessoais com eleitores com 16 anos ou mais em 26 Estados e Distrito Federal e em 170 municípios brasileiros entre os dias 25 a 30 de julho de 2018, sendo auditadas simultaneamente à sua realização em 20,0% das entrevistas.
Geraldo Alckmin surge com 7,8%, atrás de Ciro Gomes, que tem 10,7% dos eleitores.
O poste de Lula, Fernando Haddad tem apenas 2,8%, atrás de Álvaro Dias, com 5%.

Foto: Reprodução/Instituto Paraná Pesquisas

Bolsonaro contra quatro

A entrevista de Jair Bolsonaro “eclipsou” quatro outros presidenciáveis. Enquanto a sabatina do deputado do PSL no Roda Viva foi o tema mais comentado do Twitter mundial e explodiu em visualizações no YouTube, a estreia do Central das Eleições da Globonews com Álvaro Dias (Podemos) passou praticamente em branco.
Em São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (MDB) e João Amoêdo (Novo) debatiam no Fasano, a convite do Centro de Liderança Pública), com transmissão online no site da revista Infomoney. O final do debate coincidiu com o primeiro bloco do programa da TV Cultura, mas também passou batido nas redes sociais. / V.M. ESTADÃO BR18

Trump quer América grande, eu quero Brasil grande’


Ao ser perguntado no programa Roda Viva sobre quais seriam as semelhanças entre ele e o presidente americano, Donald Trump, que tanto admira, o presidenciável Jair Bolsonaro disse:
“Como o Trump quer a América grande, eu quero o Brasil grande; como ele acredita em Deus, eu acredito em Deus; como ele defende a família, eu defendo a família.” / José Fucs

Entrevista de Bolsonaro alcança a liderança no trending topics mundial do Twitter. Saiba o que ele disse.


Bolsonaro defendeu o uso de armas pela população, avisou que tratará a pau o MST, acabará com as quotas nas universidades, porá fim ao proselitismo ideológico nas escolas e abrirá as contas malcheirosas do BNDES. O candidato deixou claro que implementará uma economia liberal de verdade, privatizando e retirando a mão dura estatal sobre os negócios, restabelecerá o princípio de autoridade e o império da moralidade. 

A entrevista do deputado Jair Bolsonaro ao Roda Viva, ontem a noite, teve momentos que arrebanhou a primeira posição no trending topics mundial do Twitter.

O candidato do PSL enfrentou uma bancada de jornalistas dispostos a arrancar-lhe a pele, mas todos acabaram escalpelados.

Bolsonaro não se deixou encurralar, foi franco, duro, verdadeiro, e pelo menos em relação ao âncora Ricardo Lessa e aos jornalistas de Veja e O Globo, desmascarou-os com a revelação de que mentiam descaradamente.DO P.BRAGA

PGR sobre libertação de Dirceu: “Violação do devido processo legal e desrespeito à Constituição”

No recurso ao STF contra a libertação de José Dirceu, Raquel Dodge disse também que houve omissão quanto ao contraditório e ao respeito ao devido processo legal, uma vez que o Ministério Público não foi intimado para se manifestar.
“Na prática, o MPF foi surpreendido pela decisão, sem que tivesse tido qualquer oportunidade de defender sua posição, com violação do devido processo legal.”
Outro fator de obscuridade alegado pelo MPF é que a peça que sustentou a decisão – o acordão condenatório do TRF4 – sequer foi apresentado pela defesa para embasar o pedido.
“De acordo com o Código de Processo Civil e as Súmulas 634 e 635, do STF, pedido com pretensão cautelar para a concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário é cabível quando a admissibilidade já tenha sido analisada pelo tribunal de origem, o que não ocorreu no caso de José Dirceu. Além disso, também foi desrespeitada a Constituição Federal, que estabelece os casos em que o STF é competente para processar e julgar originariamente habeas corpus.”

PGR: libertação de Dirceu cria “senso de descrença no devido processo legal”

Em outro trecho do recurso – embargos de declaração com efeitos infringentes – contra a libertação de José Dirceu, a PGR alerta para as consequências do desrespeito a “ritos, regras e normas”.
“Ao se permitir que decretos prisionais de 1º e 2º graus sejam revistos diretamente por decisão da última instância do Poder Judiciário, como ocorreu neste caso, em especial no bojo das atuais ações penais de combate à macrocriminalidade, cria-se o senso de descrença no devido processo legal, além de se gerar a sensação de que, a qualquer momento, a sociedade pode ser surpreendida com decisões tomadas completamente fora do compasso procedimental previsto na ordem jurídica.”
Confira a íntegra do recurso AQUI.

PGR diz que recurso de Dirceu se baseou em “elementos frágeis”

No recurso ao STF contra a libertação de José Dirceu, Raquel Dodge também atacou o mérito da reclamação do ex-ministro acatado pela Segunda Turma.
A avaliação da PGR é de que a peça, de apenas oito páginas, “possui elementos frágeis, como a argumentação de que o crime de corrupção passiva estaria prescrito”.
“O ex-ministro foi condenado pela prática de corrupção em cinco contratos. Nesse caso, a consumação do delito se deu entre 2009 e 2013, quando ocorreu o recebimento das vantagens indevidas, e não no momento da assinatura dos contratos, como sustentou a defesa.”
Ela diz ainda que não houve erro na dosimetria da pena quanto aos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva porque os delitos antecedentes à lavagem foram formação de cartel e fraude à licitação.

Bem alimentado, Lula terceirizou greve de fome


Seis militantes de movimentos sociais iniciam nesta terça-feira, em Brasília, uma greve de fome pela libertação de Lula. Comandante do ''exército do MST'', João Pedro Stédile declarou que o tempo de duração da greve será determinado pela ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal.
“Ela foi indicada para respeitar a Constituição”, disse Stédile, ao lado dos companheiros que prometem fechar a boca. “Tem dois recursos aguardando julgamento –uma ADC do PCdoB, que consulta se uma pessoa pode ser presa antes do julgamento de todos recursos; e um outro recurso da OAB, sobre validade da presunção de inocência até o julgamento da última instância. Basta colocar os recursos em plenário para acabar com a greve.”
Em português claro, deseja-se pressionar o Supremo para rever a regra que autorizou o encarceramento de condenados em segunda instância. A questão já foi apreciada pelos ministros da Suprema Corte quatro vezes desde 2016. Na votação mais recente, produziu-se um placar de 6 votos a 5 contra a concessão de um habeas corpus que impediria a prisão de Lula.
Ironicamente, os devotos do líder petista fazem por Lula um sacrifício que ele se abstém de fazer por si mesmo. Lula desenvolveu uma ojeriza por greves de fome. Em fevereiro de 2010, ainda na pele de presidente, o agora presidiário realizou uma viagem oficial a Cuba. Desembarcou em Havana no dia da morte do dissidente cubano Orlando Zapata Tamoyo, que ficara sem comer por 85 dias.
Instado a comentar a privação alimentar do preso político cubano, Lula declarou: “Lamento profundamente que uma pessoa se deixe morrer por uma greve de fome. Eu, depois da minha experiência de greve de fome, pelo amor de Deus, ninguém que queira fazer protesto peça para eu fazer greve de fome que eu não farei mais.”
Na época, o repórter Elio Gaspari rememorou a “experiência” de Lula: “Em 1980, quando penou 31 dias de cadeia que ajudaram-no a embolsar pelo Bolsa Ditadura um capital capaz de gerar mais de R$ 1 milhão, Lula fez quatro dias de greve de fome. Apanhado escondendo guloseimas, reclamou: ‘Como esse cara é xiita! O que é que tem guardarmos duas balinhas, companheiro?’.”
Em março de 2010, já de volta ao Brasil, Lula adicionou ao comentário infeliz que fizera em Havana uma pitada de escárnio. Em defesa da soberania cubana, o então presidente petista comparou os presos políticos da ditadura dos irmãos Castro com os bandidos comuns esquecidos no interior do sistema carcerário de São Paulo.
Eis o que declarou Lula: “Eu penso que a greve de fome não pode ser utilizada como pretexto de direitos humanos para libertar pessoas. Imagina se todos os bandidos que estão presos em São Paulo entrarem em greve de fome e pedirem liberdade. Temos que respeitar a determinação da Justiça e do governo cubano de deter as pessoas em função da legislação de Cuba, como quero que respeitem ao Brasil.”
Quer dizer: considerando-se os critérios de Lula, condenado a 12 anos e um mês de cadeia por corrupção e lavagem de dinheiro, os militantes que se dispõem a deixar de inserir alimentos por sua libertação deveriam respeitar a “determinação da Justiça” brasileira. Sucede, porém, o oposto.
Bem alimentado, Lula patrocina o surgimento de mais uma excentricidade eleitoral. Depois da candidatura presidencial cenográfica de um ficha-suja, depois da campanha presidencial por correspondência, Lula conduz desde a cela especial de Curitiba um inusitado processo de terceirização de greve de fome.DO J.DESOUSA

segunda-feira, 30 de julho de 2018

PT, PCC e a Bancada do Cárcere.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Se mesmo preso, Marcola, líder do PCC, tivesse a possibilidade de se lançar à disputa presidencial, os institutos de pesquisa e a imprensa o tratariam como candidato legítimo? Bruno Garschagen, via Gazeta do Povo:
Se mesmo preso, Marcola, líder do PCC, tivesse a possibilidade de se lançar à disputa presidencial, os institutos de pesquisa e a imprensa o tratariam como candidato legítimo? É a pergunta que me faço sempre que aparece nos levantamentos e nas análises políticas o nome de Luiz Inácio Lula da Silva, presidiário condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
As manchetes não deixam dúvida quanto à opção editorial que fazem jornais e sites ao destacarem, por exemplo, que o candidato Jair Bolsonaro só lidera as intenções de voto nos cenários em que Lula é excluído da lista. A questão é: como é possível o nome de Lula – preso condenado, repito – aparecer na disputa como eventual candidato?
Conversava outro dia com um amigo, que estava certo ao dizer que, ao tratar Lula como candidato, imprensa, comentaristas e institutos de pesquisa naturalizam a ideia de que um criminoso condenado e preso possa ser uma opção real para uma parcela do eleitorado. É escandaloso que haja uma possibilidade, mínima que seja, de Lula ser candidato e que, por isso mesmo, o TSE tenha se negado a afirmar, desde já, tal impossibilidade.
Há outro problema em questão: mesmo que não possa ser candidato, Lula vem sendo tratado por muita gente na imprensa como o grande articulador que, de dentro da cela da Polícia Federal onde hoje reside, definirá o nome do PT que será apoiado pelos partidos e entidades-satélites que prestam serviços ao petismo.
Em ambos os casos (candidato ou articulador), o nome de Lula está sempre em evidência, o que se presta a colocá-lo como peça fundamental da eleição deste ano, mesmo que não seja ele o candidato. Do ponto de vista político, é uma vitória e tanto para alguém em sua posição. De uma perspectiva ética, é uma desgraça completa para a imprensa, analistas e todos aqueles que se prestam a cumprir a função de manter Lula vivoenquanto lutam pelo Lula livre.
Imaginemos, então, a seguinte hipótese dramática para o país, mas que vem sendo considerada como possibilidade real: Lula, ou o seu candidato, segue para disputar o segundo turno contra o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.
Lula, ele mesmo condenado e preso, carrega consigo a sua própria folha corrida e terá ao seu lado, na campanha, uma plêiade de condenados, suspeitos, investigados pela Lava Jato por vários crimes, a começar por José Dirceu, aquele que, inexplicavelmente, está livre, leve e solto para articular politicamente e atualizar o botox.
Alckmin, citado na Lava Jato por delatores da Odebrecht como beneficiário de dinheiro de caixa 2 para campanha, selou na semana passada o pacto com o “Centrão”, nome do perfil fake de Mefistófeles. Fruto do casamento da esquerda com as oligarquias, o Centrão reúne a fina flor de políticos de regiões distintas do país que nada fizeram de bom pelas suas comunidades nem pelo país e que, se reeleitos com seu candidato à Presidência, farão menos ainda.
Uma das eminências do grupo é o ex-deputado Waldemar Costa Neto, insuspeito de ser insuspeito. Preso em 2013 por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Waldemar foi quem indicou José de Alencar para ser vice na chapa de Lula, condenado pelos mesmos crimes. Como prêmio pelo apoio, Waldemar e seu partido, o PR, tiveram força e influência nos governos Lula e Dilma, força que agora mantêm no governo Temer. Mesmo ainda cumprindo pena, Waldemar continua sendo investigado pela Lava Jato por outros crimes. Será ele o responsável por também indicar o vice do candidato do PSDB?
Eis, portanto, a sina de Alckmin, que na pesquisa do Ibope aparece com parcos 6% das intenções de voto: tem o Centrão, mas não tem eleitor. Mais do que isso: numa eleição na qual as máquinas partidárias locais não terão, provavelmente, o peso de outrora e as coligações regionais serão distintas das coligações nacionais, Alckmin tem tudo para assumir o ônus sem ter o bônus do pacto com Mefistófeles.
Continuando na hipótese que aventei, um segundo turno entre Lula (ou seu candidato) e Alckmin nos traria uma certeza imponderável: formada por aqueles que foram condenados, processados ou estão sendo investigados por crimes vários, a Bancada do Cárcereestaria no comando político do país, para alegria dos corruptos, oligarcas e velhacos da política e, por que não?, do PCC.
Não é o que eu acredito, porém, que vá acontecer. Dadas as condições de hoje e mantidas as circunstâncias – e não creio que tempo de tevê e capilaridade partidária terão a influência que tiveram nas eleições anteriores –, o que se delineia é o confronto no segundo turno entre Bolsonaro e o candidato que sairá da briga entre irmãos esquerdistas: tucanos e petistas. DO O.TAMBOSI

Os algoritmos militantes


"A reação iniciou no começo deste ano, multiplicando na mídia tradicional a afirmação de que as redes sociais se haviam tornado uma usina de fake news. E elas existem, sim! Altas autoridades da República as disseminam quando anunciam investimentos que não se verificam, ou proclamam realizações mágicas como a extinção da miséria e o fim da fome, Acontecem fake news quando se apresenta Lula ao mundo como um São Thomas More de Garanhuns, condenado apenas porque virtuoso." Percival Puggina, sobre a escandalosa ação do Facebook:
Nos últimos meses, escrevi vários artigos tratando da importância das redes sociais para a democratização do direito de opinião. Com o advento da internet, dos blogs e sites, e, por último, das redes sociais, esse direito se expandiu influenciando fortemente a política. Para quem educou a mente a descartar o lixo, assim como em casa se separa o lixo doméstico, houve um descomunal ganho de pluralidade, qualidade e inteligência. O efeito desse fenômeno sobre o esquerdismo dominante nas redações dos principais veículos da mídia tradicional foi arrasador. Sua posição hegemônica entrou em colapso.
Num período de tempo extremamente curto, diferentes modos de ver a realidade e de interpretar os fatos passaram a influenciar milhões de pessoas. Princípios, valores e autores consagrados em outros países, aqui mantidos ocultos, ganharam notoriedade. As árvores do pomar acadêmico foram sacudidas e muitas frutas podres vieram ao chão, em plena sala de aula, derrubadas por alunos que simplesmente foram ler “fora da caixa do professor”. O monopólio da “narrativa” e da “interpretação” exercido pelos que atuavam como fazedores de cabeças simplesmente ruiu. Absurdos, como, por exemplo, a suposta inocência de Lula, perderam espaço; o naturalmente ridículo, como, por exemplo, os cursos de extensão universitária sobre o “golpe de 2016” em universidades federais, se tornou escandalosamente ridículo.
Enquanto, no mundo real, a inteligência se abastecia, no impenetrável bas-fond das plataformas, os companheiros algoritmos operavam para virar o jogo. O Facebook, por exemplo, declarou-se vocacionado às trivialidades da vida cotidiana, social e familiar. Se você estiver interessado em puppys e kittens, culinária e arranjos de flores, eventos familiares, entre que a casa é sua! Mas se você pretende usar a rede para restituir o Brasil a seu povo, salvando-o dos corruptos, dos coniventes, dos omissos, dos incompetentes e dos vilões, então seus amigos e seguidores ficarão sem saber que você ainda existe. Será sepultado em vida. E isso representa um nada para quem já enterrou no ambiente acadêmico Burke, Kirk, Chesterton, Aron, Sowell, Mises, Friedman, Hayek, Bohm-Bawerk e tantos outros gigantes do pensamento conservador e liberal.
A reação iniciou no começo deste ano, multiplicando na mídia tradicional a afirmação de que as redes sociais se haviam tornado uma usina de fake news. E elas existem, sim! Altas autoridades da República as disseminam quando anunciam investimentos que não se verificam, ou proclamam realizações mágicas como a extinção da miséria e o fim da fome, Acontecem fake news quando se apresenta Lula ao mundo como um São Thomas More de Garanhuns, condenado apenas porque virtuoso.Foi para enquadrar ideologicamente esses ataques que escrevi vários artigos apontando, em contrapartida, o problema das fake analysis na mídia tradicional, pois são essas mistificações as que mais desencaminham a opinião pública. A elas, com grande vantagem, se opunham tantos bons e sérios autores nas redes sociais.
Enfim, os algoritmos companheiros, ao que tudo indica, estão no comando. Enquanto o mercado não reagir criando novas plataformas, o Ministério Público não intervier, o Congresso não tomar providências (?), os instrumentos da inteligência artificial agirão ocultos, a serviço da conhecida má-fé natural daqueles que os manipulam. DO O.TAMBOSI

Os projetos de Bolsonaro

Está circulando pelo WhatsApp uma lista encaminhada pela equipe de Jair Bolsonaro, pré-candidato à Presidência pelo PSL, com 17 mudanças que deverão ser parte de seu programa de governo
Por Susy Vitoria 30/07/2018 - 16:13 hs

1. Exército gerenciando obras públicas com o uso de mão de obra dos presídios; 
2. Banco Central afinado com o Ministério da Fazenda, mas independente pra atuar (sem interferência política); 
3. Escola sem partido; 
4. Escola Sem Ideologia de Gênero; 
5. Educação, Cultura e Esporte no mesmo Ministério trabalhando de forma interligada e complementar, comandado por um general especialista em colégios militares; 
6. Colocar técnicos nos ministérios. O ministro da Saúde deverá ser formado na área e assim sucessivamente. 
7. Redução de 40 pra 15 ministérios e privatização e extinção de estatais; 
8. Mais Brasil, menos Brasília. Novo pacto federativo para o dinheiro ficar nos municípios e estados e não na União; 
9. Imposto Único – IVA ou pelo menos redução de impostos para todos os setores produtivos buscando a curva de Lafer, segundo a qual existe uma relação entre a arrecadação tributária e a taxa de impostos na economia; 
10. Redução da maioridade penal com a possibilidade de emancipação do criminoso em casos hediondos ou de reincidência. 
11. Fim da Audiência de Custódia, pela qual todo preso em flagrante deve ser levado à presença da autoridade judicial, para avaliar a legalidade e a necessidade de manutenção da prisão; 
12. Investimentos pesados na exploração de minérios e recursos minerais; 
13. Rediscussão de tratados econômicos, tais como o Mercosul, em busca de mais relações econômicas bilaterais; 
14. Fim do toma lá dá cá. Acordos políticos serão feitos à luz do dia; 
15. A soberania nacional voltará a ser a coisa mais importante para a Presidência da República; 
16. Criação do Programa Minha Primeira Empresa, para incentivar novos empreendedores; 
17. Revogação do Estatuto do Desarmamento com a aprovação da posse de arma para todos os cidadãos e em alguns casos do porte de arma. DO A.N.BR

Renan é vaiado e chamado de ‘golpista’ por petistas

Renan Calheiros e o filho, governador de Alagoas, foram recebidos sob vaias e chamados de “golpistas” pela militância petista na convenção do partido realizada ontem no estado.
Diz a Folha:
“As vaias e gritos aconteceram quando Renan pai e Renan filho subiram ao palco. Para abafar os militantes que chamavam os emedebistas de golpistas, petistas gritavam ‘Lula livre’ no microfone em cima do palco.”
Renan vem apoiando Lula como estratégia para tentar garantir a reeleição ao Senado. O “amor” do senador pelo PT, como se vê, nem sempre é correspondido.

Ana Amélia rejeita ser vice de Alckmin

Em O Globo, Lauro Jardim crava que Ana Amélia “disse um não definitivo” ao convite para ser vice de Geraldo Alckmin.

sábado, 28 de julho de 2018

A LEGÍTIMA DEFESA E A FÉ CRISTÃ CATÓLICA


Ao lado de Roberto Jefferson, Alckmin participa de convenção nacional do PTB


Estadão Conteúdo
Pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin foi recebido na manhã deste sábado, 28, por Roberto Jefferson, presidente do PTB, na convenção nacional do partido trabalhista em Brasília. Antes de a convenção começar, os dois foram ao restaurante do hotel onde o evento acontece para o café da manhã. Na mesma mesa também estava a filha de Jefferson, deputada Cristiane Brasil (RJ), que recebeu autorização judicial esta semana para participar da convenção. A parlamentar é um dos alvos da Operação Registro Espúrio, que apura esquema de fraudes na liberação de registros sindicais no Ministério do Trabalho.
Acompanhado da mulher, Lu Alckmin, o tucano caminhou acompanhado de Jefferson e tirou fotos com diversos petebistas, entre eles a própria Cristiane. Alckmin foi abordado até mesmo durante o café e, por fim, não conseguiu comer.
Em seguida, na convenção, o tucano foi recebido aos gritos de “é o meu Brasil, cara da gente, Geraldo para presidente”. A expectativa é de que ele faça um discurso e, depois, volte para São Paulo para participar da convenção estadual de seu partido.
 Na noite de quinta-feira (26), Alckmin teve uma reunião com Roberto Jefferson. A conversa aconteceu no mesmo dia em que o tucano recebeu oficialmente o apoio de PP, PRB, PR, DEM e Solidariedade para sua campanha.
A conversa com Roberto Jefferson também ocorreu em meio à procura por um vice para a chapa do tucano. Alckmin chegou a sinalizar que “não obrigatoriamente” seu vice precisará ser um nome indicado pelo Centrão. Essa possibilidade abre espaço para indicação de outros partidos que estão na aliança tucana, como o próprio PTB, o PSD, o PPS ou até o PV, cujo apoio é dado como certo no partido.

Álvaro Dias diz que seria um "descarado" se aceitasse negociar candidatura a vice com Alckmin

28 jul 2018 10h35 - DO TERRA
Alvo mais uma vez de tentativas do PSDB em cooptá-lo para dividir a chapa com o presidenciável Geraldo Alckmin, o senador Álvaro Dias, pré-candidato a Presidência pelo Podemos, nega com veemência que possa aceitar uma composição com o PSDB e acusa os tucanos de tentarem apenas tirá-lo da disputa.
"Só seu eu fosse um descarado que diz uma coisa e faz outra. Eu seria um pulha se aceitasse ser coadjuvante de um ajuntamento de siglas e na empreitada de preservar o circo que abrigou todos esse espécimes da velha política. Eu seria igual a todos os outros", disse à Reuters na noite de sexta-feira.
Apesar de ter reunido uma aliança de nove partidos, somando os cinco do blocão - DEM, PP, PR, PRB e SD - que formalizaram o apoio essa semana - Alckmin não tem ainda um nome forte para colocar no lugar de vice em sua chapa.
O ex-governador de São Paulo havia concordado com a proposta do blocão, que ofereceu o nome do empresário Josué Gomes, filho do ex-vice-presidente do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, José Alencar, para compor a chapa. Josué, no entanto, declinou do convite na quinta-feira. O blocão, então, abriu mão de indicar o vice, mas pediu o poder de veto ao nome.
Álvaro Dias, que tem em torno de 5 por cento das pesquisas de intenção de voto, tem melhor resultado do que Alckmin na região Sul e poderia ajudar o tucano a retomar um espaço que perdeu na região. Depois do não de Josué, o nome do senador voltou a circular como preferido do tucano.
"Eu me sinto até ofendido porque não acreditam em mim. As insinuações continuam, mas eu não sou igual a eles. Eu sou diferente. Quem acompanha minha vida pública sabe disso. Estão perdendo tempo", garantiu.
Álvaro Dias acredita que as especulações acabam na semana que vem com as últimas convenções. Tanto a do Podemos, que irá confirmar sua candidatura, quanto a do PSDB, acontecem no dia 4 de agosto - a primeira em Curitiba e a segunda, em Brasília.
O senador diz que até lá terá também suas alianças fechadas, mas não quis dizer com que partidos negocia.
"Não posso falar porque eles vêm para cima, e eles têm mais para dar, têm mais dinheiro. Porque o objetivo não é me ter de vice, é me tirar do páreo", afirmou.

Alckmin nem abriu o comitê e já há lixo na porta


Geraldo Alckmin tornou-se um latifundiário eletrônico. Amealhou algo como 40% de todo o horário eleitoral na TV. Nenhum outro presidenciável dispõe de tanto tempo de propaganda. A pergunta de R$ 1 milhão que passou a rondar o tucano é: como planeja preencher tanto espaço? O que tem a oferecer? Pelo andar dos inquéritos, Alckmin será obrigado a ocupar um pedaço de sua gleba televisiva com explicações.
Nesta sexta-feira, o Ministério Público Federal em São Paulo denunciou 14 pessoas por envolvimento num caso de desvio de R$ 625 milhões das obras de um trecho inconcluso do Rodoanel. O rol de acusados é estrelado por Laurence Casagrande Lourenço, ex-presidente da Dersa, a estatal que cuida de obras viárias no governo paulista. O personagem envernizou sua carreira sob Geraldo Alckmin.
Acusado de fraude em licitação, falsidade ideológica e organização criminosa, Laurence entrou e saiu da Dersa na gestão de Alckmin. Ocupou cargos tão relevantes como o de secretário de Logística e Transportes. Um mês antes de Alckmin trocar o governo pela candidatura, Laurence passou a responder pela Companhia Energética de São Paulo, onde ficou até ser preso, em 21 de junho.
Dois dias após a prisão, de passagem pela cidade paraibana de Campina Grande, Alckmin exaltou os “cuidados tomados” para evitar malfeitorias nas obras do Rodoanel. Ele pediu “rapidez” na investigação. E defendeu o preso: “O Laurence Casagrande é uma pessoa séria, com enorme folha de serviços prestados ao Estado.” (veja no vídeo abaixo)
As conclusões do inquérito da Procuradoria trafegam na contramão da confiança de Alckmin na higidez das obras e na reputação dos seus administradores: “Sem sombra de dúvidas, há mais de dez anos, existe uma organização criminosa dentro da Dersa”, declarou a procuradora da República Anamara Osório Silva, que entregou a denúncia à Justiça.
Ironicamente, Laurence Casagrande fora acomodado por Alckmin na Dersa com a missão de averiguar denúncias de corrupção na estatal —denúncias envolvendo Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, apontado como operador de propinas do tucanato paulista. Por mal dos pecados, a denúncia contra o olheiro de Alckmin escalou as manchetes no mesmo dia em a Justiça bloqueou os bens de Paulo Preto.
O comitê de campanha de Alckmin ainda nem foi aberto e já há defronte da porta um monturo muito parecido com um lixão. Nele, detritos compartilhados com outros governadores tucanos —caso Siemens, Alston e o próprio Paulo Preto— se misturam a pendências exclusivas de Alckmin: os R$ 10,3 milhões da Odebrecht, os R$ 5 milhões da CCR, as intermediações do cunhado Adhemar Ribeiro e, agora, a nova encrenca do Rodoanel.
Alckmin foi muito criticado por aproximar o seu projeto eleitoral do centrão. Mesmo entre os tucanos houve quem considerasse que os minutos de propaganda dos partidos que integram o grupo talvez não valessem o risco de intoxicação. Faz sentido. Mas a verdade é que a agenda negativa do candidato já dispensa matéria prima alheia. A reputação de Alckmin enferruja sozinha.
Católico, Alckmin talvez nem precisasse de tantos minutos de propaganda. Cinco segundos seriam suficientes para recitar no horário eleitoral o código ético-social-religioso mais famoso do mundo: ''Não matarás, não roubarás…''
Josias de Souza

sexta-feira, 27 de julho de 2018

O crime compensa: livre, Dirceu usufrui de férias


Condenado em segunda instância a 30 anos e 9 meses de cadeia, José Dirceu deveria estar atrás das grades. Mas ele desfruta, veja você, de uma temporada de férias. Graças à generosidade da Segunda Turma do Supremo, que o libertou no mês passado, o ex-chefão da Casa Civil de Lula trocou a hospedaria da Papuda, o presídio de Brasília, pelo conforto da casa de um empresário-companheiro no interior da Bahia. Dirceu passeia, se reúne com políticos locais e até dá entrevistas.
No Brasil, os crimes praticados acima de um certo nível de poder e renda não costumavam ser punidos. A Lava Jato melhorou o que era muito ruim. Mas a situação continua precária. O baixo risco de punição, sobretudo da criminalidade de colarinho branco, funciona como um incentivo à prática generalizada dos crimes do poder.
Quem olha para as alianças eleitorais de 2018 percebe que ainda é grande a quantidade de corruptos em plena atividade. Ao libertar Dirceu, que coleciona senteças no mensalão e no petrolão, a Segunda Turma do Supremo revela que, no Brasil, continua sendo mentirosa a tese segundo a qual o crime não compensa. É que, quando compensa, ele muda de nome. Quando a punição é inexistente ou cenográfica, o nome do crime é  impunidade.
Josias de Souza

MARCO AURÉLIO PODE IR PARA SEGUNDA TURMA...

O Antagonista apurou que há uma articulação interna no STF para que Marco Aurélio Mello troque de lugar com Dias Toffoli na Segunda Turma, em agosto.
Com a posse de Toffoli na Presidência do Supremo em setembro, Cármen Lúcia seria deslocada para a Primeira Turma.
Dessa maneira, os “ministros anti-Lava Jato” continuariam com a maioria dos votos na Segundona e ainda teriam o controle da pauta na Presidência.
“O plano é escandaloso e mostraria a real intenção dessa gente em soltar Lula e acabar de vez com a Lava Jato”, avalia um ministro.
Em 2015, Marco Aurélio, por ser o vice-decano, tinha prioridade na transferência para a Segundona, mas abriu mão para que Toffoli assumisse a vaga aberta com a aposentadoria de Joaquim Barbosa.

General alerta para apreensão de militares se houver indulto a Lula

O general Augusto Heleno, um dos principais conselheiros de Jair Bolsonaro, afirmou que a possibilidade de um indulto a Lula geraria “apreensão” nas Forças Armadas, informa O Globo.
“Vejo com preocupação decisões com relação ao Lula que fujam do que está na lei. Manobras artificiais, conchavos e artimanhas que sejam montadas para favorecer gente condenada em segunda instância são vistas com apreensão muito grande com relação a consequências que teriam em setores sérios da sociedade, como as Forças Armadas”, disse Heleno.
Já faz tempo que O Antagonista vem noticiando: os militares não veem com bons olhos nenhuma espécie de manobra para que, em favor de Lula, não se cumpra a lei.

Temer sai correndo de cúpula para não deixar Eunício inelegível

Michel Temer deixou a cúpula do Brics em Johannesburgo, na África do Sul, antes do final de uma reunião com países africanos.
Aloysio Nunes Ferreira, que estava com o presidente, disse ao G1 que Temer fez isso para que Eunício Oliveira não fosse obrigado a assumir a Presidência –tornando-se, pela lei, inelegível.
“O presidente tem que estar no Brasil em tempo de o presidente do Senado poder entrar no território nacional sem correr o risco de ficar inelegível. O presidente do Senado tem uma reunião amanhã, a convenção do MDB no seu estado, e precisa estar lá a tempo”, declarou o chanceler.
A assessoria de Eunício explicou que ele participará, amanhã, de “reuniões preparatórias” à convenção do MDB no Ceará, que está marcada para 4 de agosto.

PGR diz que combate a fake news não pode ter censura prévia

Na coletiva que deu mais cedo, segundo o Jota, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou que o combate às notícias falsas não pode ser feito a partir de censura prévia.
Para Dodge, o Ministério Público Federal, de modo geral, tem compromisso com a liberdade de expressão.
“Essa exigência da democracia faz parte dos objetivos de atuação do próprio MP e ainda que para proibir noticias inverídicas não podemos utilizar censura prévia.”
A PGR explicou que, por outro lado, o MPF “pode agir para pedir providências em relação aos efeitos que as notícias falsas podem ter causado em relação a outro candidato ou ao próprio eleitor”.

Urgente: MBL pede ao STF regra clara para banimento de páginas do Facebook

O MBL acaba de protocolar no STF mandado de injunção para que a Corte determine à Presidência da República a edição de norma clara para a remoção de conteúdos e páginas em ambientes virtuais.
A ação decorre do banimento pelo Facebook de 196 páginas e 87 contas pessoais, acusadas de formarem uma “rede coordenada com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação”.
Mesmo após exigência do MPF, a empresa se recusa a fornecer a relação de páginas e pessoas banidas da rede, assim como a relação das supostas violações.
Segundo o MBL, “o ambiente democrático e a liberdade de expressão estão severamente ameaçados pelas práticas da empresa”.
Confira a íntegra da ação AQUI.

Em ‘carta aberta’, MDB esconde Temer e esquece de recordar toda a corrupção

O MDB divulgou nesta sexta-feira uma “carta aberta à nação” (pode ser lida aqui). Nela, o partido reafirma a candidatura presidencial de Henrique Meirelles e pede uma nova chance: “Queremos continuar o trabalho apenas iniciado. Não tivemos tempo para implantar e desenvolver plenamente nossas propostas.” A legenda acena com um governo “sem radicalismo, sem amadorismo, sem populismo”. Faltou dizer “sem corrupção”. Por quê? Simples: embora seus dirigentes não enxerguem culpados no espelho, o MDB é parte do lixão da política brasileira.
A carta do MDB ocupa uma página e meia. Em 12 parágrafos, o nome de Michel Temer não aparece uma mísera vez. Escondendo sua realidade, o MDB descreve uma fantasia: “Havia a necessidade de recolocar o Brasil nos trilhos. E foi o que fizemos.” A verdade é que o partido tem saudades do tempo em que Temer se autoproclamava um “vice decorativo”. O Brasil ia a pique, mas o MDB, entre omisso e aliviado, podia botar a culpa em alguém.
Hoje, a legenda abriga o presidente mais impopular da história. Em pesquisas com margem de erro de 2 pontos percentuais, Temer obtém a aprovação de 3%. Oito em cada dez brasileiros abominam seu governo. O Dadtafolha informa que um candidato abertamente apoiado pela alma penada do Planalto entra na corrida presidencial rejeitado por 92% do eleitorado.
Um presidente assim, reduzido a uma condição análoga à de lixo hospitalar, já não pode nem mesmo cultivar a ilusão de que preside. Daí ter virado sujeito oculto na “carta aberta” do MDB. Até maio de 2017, Temer degustava a expectativa de que o PIB chegaria ao segundo semestre de 2018 bombando, a caminho de um crescimento anual acima dos 3%.
Seria um feito notável para um governo-tampão que herdara a ruína de Dilma Rousseff (queda de – 7,2% do PIB no biênio 2016-2016). Mas tudo virou epílogo para Temer e o seu MDB depois do grampo do Jaburu. Após insultar a ética, o suposto presidente comprometeu o frágil equilíbrio. O PIB de 2018 já é projetado na cada de 1,6%, com viés de baixa.
Escrita pelo pedaço do MDB que é cúmplice de Temer, a carta anota que o brasileiro não quer ir “para a direita, nem para a esquerda”. E arremata: “Henrique Meirelles será o primeiro presidente da República do MDB eleito pelo voto direto”. De fato, o problema do eleitor não é de direita e esquerda. O problema é a meia dúzia que está roubando por cima e os milhões de assaltados que permanecem por baixo.
Quanto ao resto, é preciso recordar o seguinte: em 50 anos de existência, o (P)MDB disputou a Presidência da República em eleições diretas apenas duas vezes. Numa, em 1989, Ulysses Guimarães amealhou irrisórios 4,7% dos votos válidos. Noutra, em 1994, Orestes Quércia arrebanhou ínfimos 4,4%. Hoje, Meirelles roda nas pesquisas na casa de 1%. Se chegar às urnas em triunfo, será candidato a Deus, não a presidente da República.
Josias de Souza

Convenção estadual do PSL neste próximo domingo em Feira de Santana

sexta-feira, 27 de julho de 2018



A convenção estadual do Partido Social Liberal (PSL) para a apresentação dos seus candidatos para as eleições de outubro será no próximo domingo, 29, em Feira de Santana. O evento vai ocorrer no Íbis Hotel, que fica localizado na avenida Coronel José Pinto, 700, bairro São João. Ao lado do Boulevard Shopping.
A presidente da sigla, professora Dayane Pimentel (na foto, com Jair Bolsonaro), informa que o anúncio do candidato a governador que o PSL irá apoiar será feito durante o evento. "Conversamos muito com o pré-candidato do Democratas  José Ronaldo. Sabemos que é o principal nome da oposição na Bahia, mas estamos analisando toda a conjuntura a nível nacional para definirmos nosso apoio de uma forma que favoreça ao nosso candidato a presidente, Jair Bolsonaro. Porém, o anúncio será feito na convenção", informa.
A legenda também só vai anunciar se marcha em alguma coligação proporcional, bem como apoio a algum candidato a senador durante o evento.
(Com informações de Silvio Tito)

CONLUIO DO GOVERNO BRASILEIRO COM EMPRESA ESTRANGEIRA PARA IMPOR A CENSURA SE CONFIGURA GOLPE DE ESTADO. ESTA É A VERDADE!

exta-feira, julho 27, 2018

O establishment está tendo convulsões. Isto é revelado pela grande mídia nesta sexta-feira. Há sinais de muita agitação nas redações ao mesmo tempo em que surge um turbilhão de pesquisas tentando de todas as formas explicar que focinho de porco é tomada sim senhor! Com um detalhe, o focinho do animal foi adaptado para receber plugue de 3 Pinos, a jabuticaba que nos foi legada por Lula e seus sequazes, dentre eles o 'véio' MDB e o PSDB do famigerado FHC.
E tudo isso acontece no momento em que o Ministro de farta peruca, atualmente o chefete do TSE, convocou o passaralho do Zuckenberg para dar voos rasantes sobre a grande rede social com a finalidade de coibir - como é mesmo? Ah, coibir "fake news", porém de forma seletiva. O passaralho só ataca as contas do Facebook de direita. Assim, aquela torrente de notícias falsas e de catracas livres bundalelês podem surfar à vontade na grande rede de Zuckenberg. Aliás, esses esquerdistas, comunistas, trotskistas, marxistas e os arautos da diversidade bundalelê continuam festejando à farta a censura pura e simples que pisoteia nossa Constituição sem qualquer pejo.
Esse é o clima desta campanha eleitoral presidencial no Brasil. E tudo começou quando numa canetada aquela enigmática mulher que comanda a PGR decidiu jogar no lixo a Lei do Voto Impresso aprovada pelo Congresso Nacional! E - pasmem - ficou o dito pelo não dito e aquelas maquinetas de moer cana de tecnologia de antanho, já enferrujadas e baleadas pelo tempo, viabilizarão a enésima eleição no Brasil.
Trata-se de mais um ardil do establishment, ou seja, desestimular o eleitor, principalmente aqueles menos informados. Há, como se pode notar, um ativismo por parte do TSE, da PGR e do próprio STF que solta até gases presos, no sentido de estimular a abstenção. Ou seja, a abstenção daquela parte do eleitorado que tende a votar na oposição. Nestas alturas do imbróglio político há apenas um candidato de oposição, que é Jair Bolsonaro e trocentos candidatos do continuísmo que agora têm um nome comum: 'centrão'.
Portanto, os incautos que se vangloriam em se abster de votar fazem o jogo do continuísmo, esvaziam a eleição, enfraquecem a vigília sobre o processo eleitoral contribuindo decisivamente para facilitar a fraude!
Some-se a esse fato a operação de uma miríade de empresas de pesquisas eleitorais. Se bem notarem, a cada dia surgem novas empresas e institutos que sondam os humores dos eleitores. Porém não se sabe que as financia. Uma pesquisa num país de dimensões continentais como o Brasil é complexa e dispendiosa se for feita dentro de rigorosos critérios técnicos.
Ajunte-se a tudo isso a deletéria ação da grande mídia cujas redações são controladas - há muitos anos diga-se de passagem - por jornalistas esquerdistas useiros e vezeiros em impor sempre uma narrativa que privilegia os interesses do dito "centrão". Com mais de 40 anos de jornalismo eu sei muito bem o que estou afirmando.
E o que é na verdade o "centrão". Ora, é o eterno contubérnio de esquerdistas com oportunistas e mentirosos de todos os gêneros destinado a roubar dinheiro público e amordaçar o povo.
E, para concluir, deve-se notar que os comandantes desse velho "centrão" que até hoje não conseguiu decolar, está no fato de que perderam as estribeiras tendo ido bater à porta de Zuckenberg, o dono do Facebook, para impedir que a verdade se propague e que os cidadãos brasileiros tenham acesso às informações que não passam pelo filtro da grande mídia.
Em outras palavras, o Brasil está neste momento sofrendo um GOLPE DE ESTADO! A Constituição Federal está sendo rasgada sem cerimônia! O torniquete da censura está sendo manipulado - pasmem - com interveniência estrangeira já que o Facebook é uma multinacional com sede nos Estados Unidos e que já foi intimada a prestar depoimento perante o Congresso norte-americano.
Infelizmente a conclusão é que tudo isso tende à venezuelização do Brasil. Afinal, a censura à livre manifestação do povo é o primeiro ingrediente para se estabelecer uma ditadura de molde cubano-venezuelano-nicaraguense.

Entenda o eclipse lunar desta sexta, o mais longo do século


Fenômeno poderá ser observado a partir das 17h na maior parte do País. Cidades do Nordeste terão observação privilegiada

27 jul 2018 03h11
atualizado às 07h53
O mais longo eclipse lunar do século 21 poderá ser observado nesta sexta-feira, 27, na maior parte do País. Mas quem quiser contemplar o fenômeno precisará prestar atenção aos horários, porque o eclipse total já terá passado da metade da duração quando a Lua cheia surgir no céu brasileiro.
Eclipse lunar de 2014 deixou a lua 'laranja'
Eclipse lunar de 2014 deixou a lua 'laranja'
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

No que consiste o eclipse lunar desta sexta?

O professor Paulo Bretones, do Departamento de Metodologia de Ensino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), explica que eclipses lunares só acontecem na fase cheia da Lua, quando ela penetra na sombra em forma de cone que a Terra projeta no espaço. "Imagine que o Sol está no centro de uma mesa, com a Terra girando em torno dele nesse mesmo plano. A Lua também está girando em torno da Terra, mas o plano de sua órbita é inclinado um pouco mais de 5 graus em relação à face da mesa. Embora a Terra projete sempre a sua sombra não a percebemos porque geralmente a Lua passa acima ou abaixo dela", explica Bretones. "Assim, quando a Lua cruza o plano da órbita da Terra e, além disso, o Sol, a Lua e a Terra ficam alinhados, ocorre um eclipse lunar."
Ao passar entre o Sol e a Lua, a Terra produz uma sombra escura sobre o disco lunar - a umbra - e a penumbra, que é uma região cinzenta. Só quando a Lua está completamente mergulhada na umbra se considera que há um eclipse total em curso. O eclipse parcial ocorre quando só uma parte da Lua está na umbra. E o eclipse penumbral acontece quando só se vê a Lua coberta pela penumbra.

Em qual horário e de onde será possível observá-lo?

Todo o Brasil poderá ver nesta sexta-feira, 27, o eclipse lunar. Quanto mais próximo do litoral leste do País (costa leste do Nordeste, áreas próximas ao litoral do Sudeste e do Sul), maior será o tempo de visualização do fenômeno. O eclipse só será visível - parcial ou totalmente - em metade do mundo: África, Europa, Ásia, Austrália e na parte leste da América do Sul. Os melhores posicionados para assistir ao espetáculo serão os habitantes da África, do Oriente Médio e da Índia.
A parte mais impressionante do fenômeno ocorrerá das 16h30, quando a Lua ainda estará abaixo da linha do horizonte. Em São Paulo, terá duração de 1h49, começando às 17h41. Entre as capitais, se não houver problema com nebulosidade, o maior tempo de visualização será em Recife, segundo a Climatempo, onde o evento terá duração total de 3h14min, com início às 17h15min, em Natal, onde o eclipse começa às 17h19 e terá duração de 3h09min, e em João Pessoa, onde o eclipse total lunar poderá ser visto por 3h12min, a partir de 17h16min.

Preciso de equipamentos específicos?

Você não vai precisar de nenhum equipamento especial para ver o eclipse lunar total, apenas dos seus olhos e de paciência, informa a Climatempo. Eclipses lunares podem ser observados a olho nu, mas se você tiver um binóculo, de preferência um especial para a observação astronômica, ou uma câmera fotográfica digital terá uma visão privilegiada.

O que pode atrapalhar a visualização?

No período do eclipse penumbral, mesmo que o céu esteja sem nuvens, se você estiver num centro urbano, onde há muita luz artificial que produz o que os astrônomos chamam de "poluição luminosa", a visualização do eclipse não será boa quanto num lugar escuro, com pouca luz artificial . Mas se você for, por exemplo, para uma estrada onde já não tenha mais os postes de iluminação pública, já estará num local suficientemente escuro para ter uma visão mais nítida do eclipse, lembra a Climatempo.

Por que a lua visível nesta sexta está sendo chamada de "lua de sangue"?

Quando estiver totalmente imersa na umbra, a Lua não ficará invisível, mas deverá ganhará uma cor de cobre, avermelhada, "de sangue". Isso ocorre porque, embora a sombra da Terra não deixe que os raios de Sol cheguem diretamente à Lua, ela é atingida por raios que são refratados pela atmosfera terrestre.
"Os componentes da luz branca que produzem as cores vermelha e laranja se espalham mais pela atmosfera, cobrindo o céu com essas cores semelhantes às que vemos no alvorecer e no crepúsculo. A refração transforma as cores em sombra, por isso a Lua fica avermelhada", explica o professor Bretones.

E quanto à aproximação de Marte, é um fenômeno frequente?

De acordo com o jornal americano The New York Times, a oposição, como é chamada a aproximação, é um alinhamento que ocorre uma vez a cada dois anos. Durante esse evento, o planeta vermelho aparecerá mais brilhante que as estrelas. Normalmente, o planeta mais brilhante no céu da Terra é Vênus seguida por Júpiter. Mas, nesta sexta, Marte emanará tanta luz quanto elas.
A agência espacial americana Nasa tende a lançar suas missões espaciais a Marte nesses períodos de aproximação. Por exemplo, as missões que lançaram os robôs Opportunity e Spirit aconteceram em 2003. Naquele ano, a aproximação atingiu a menor distância em 60 mil anos.