terça-feira, 1 de maio de 2018

Dia do Trabalhador roubado pelo Estado-Ladrão

terça-feira, 1 de maio de 2018

Edição Atualizada do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O Brasil é o País da Piada Pronta e da Tragédia Anunciada. Um incêndio gigantesco atingiu um daqueles prédios ilegalmente ocupados no Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo. Os 26 andares desabaram. Tudo virou uma montanha de entulho. Por milagre, o número de vítimas foi menor que o tamanho do estrago material. O proprietário do imóvel era o Governo da União – mais especificamente a Caixa Econômica Federal.
Eis o resultado do descaso oficial combinado com a crise econômica prolongada e a irresponsabilidade criminosa dos ditos movimentos sociais que patrocinam invasões. Ali sobreviviam 93 famílias, manobradas pelo MSTU, em condições degradantes. As imagens de televisão, além de fumaça, mostram favelas verticais que esperam pela próxima desgraça. O belo edifício da Igreja Evangélica Luterana, erguido em 1908 e recém restaurado internamente, foi bastante destruído.
O Presidente Michel Temer se aventurou a ir ao local. Foi vaiado. Jogaram objetos nele. Acabou retirado às pressas - por óbvio motivo de segurança. Nem teve tempo de explicar por que foi tão lenta a burocracia que passaria o prédio da União para a Prefeitura, a fim de que fosse desocupado legalmente e ganhasse nova destinação. Não deu tempo... Caiu antes... Em São Paulo, existem pelo menos 70 prédios ocupados como favelas-verticais pelo organizado Movimento dos Sem Teto Urbanos. 
Enquanto esperamos pela nova desgraça pronta paraa acontecer a qualquer momento, celebramos o feriado capimunista do Dia do Trabalho. Os festejos nos lembram que o Brasil continua parado no tempo, seguindo a lógica estatizante dos anos 30/40 do século 20. O fantasma do Estado Novo continua rondando Bruzundanga. O País segue refém de idéias e posturas ultrapassadas no tempo.
Política e economicamente não evoluímos. Pelo contrário, andamos para trás. A esquerda segue na vanguarda do atraso. A suposta Direita espera por alguma solução milagrosa. E o Centro espera que as coisas melhorem, porém sem grandes mudanças radicais. E seguimos assistindo a um colapso estrutural – não do prédio que caiu, mas sim do modelo estatal capimunista que segue vivo e, pior ainda se reinventa.
Feriadão triste... O mundo inteiro ficará chocado com a imagem de um homem pendurado por um cabo de aço, que não conseguiu ser salvo a tempo pelos heróicos bombeiros, porque o prédio veio abaixo antes. Os brasileiros lamentarão a desgraça, por pouco tempo, como sempre acontece. No entanto, seguirão lentas as providências para evitar que algo semelhante ou pior aconteça novamente.
Tirando a desgraça em São Paulo, e a habitual demagogia das Centrais sindicais que escondem várias tendências partidárias e ideológicas, a única novidade vem da Procuradoria-Geral do Trabalho. As mudanças na contribuição sindical promovidas pela reforma trabalhista (Lei nº 13.467/17) são inconstitucionais. É o que diz nota técnica divulgada ontem pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). O documento aponta que alterações como o fim da obrigatoriedade da contribuição dependem de lei complementar - por ser recurso de natureza tributária. A autorização para desconto em folha da contribuição sindical deve ser definida em assembleia com participação de toda a categoria.
A Coordenadoria Nacional de Defesa da Liberdade Sindical (Conalis) do MPT entende que a contribuição sindical abrange trabalhadores e empregadores pertencentes a determinada categoria e, portanto, deve ser considerada contribuição compulsória. Baseado no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconhece o caráter tributário da contribuição, o MPT afirma que as mudanças violam o princípio da unicidade sindical e enfraquecem financeiramente as entidades sindicais.
O coordenador nacional da Conalis, João Hilário Valentim interpreta que a Lei nº 13.467/17 está desestabilizando as relações sindicais, com graves prejuízos à defesa coletiva dos interesses dos representados: “Seu texto gera incerteza e insegurança jurídica ao passo que pretende suprimir os paradigmas de proteção sobre os quais se fundam a Constituição e o Direito do Trabalho".
Pelo menos em São Paulo – maior e supostamente mais rica cidade da América Latina do Dia do Trabalhador roubado pelo Estado-Ladrão e explorado como massa de manobra por uma oligarquia canalha de esquerda que comanda os ditos movimentos sociais. Sim... Aqueles mesmos que defendem o “Lula, Livre”. É patético.
Além do fogo em São Paulo, outra imagem marcante do Dia do trabalho foi tirada no entorno do Engenhão, no Rio de Janeiro. Uma fila gigantesca, que chegou a dar uma volta completa no estádio, juntava gente à procura de emprego. O retrato foi apenas uma amostra dos 13 milhões de desempregados no Brasil Capimunista... Obrigado, $talinácio e seus comparsas...
Ainda bem que a companha presidencial está chegando, com promessas sem fim, para resolver todos os nossos problemas...

Nenhum comentário:

Postar um comentário