O PT, PSOL, PCdoB, MST e outros ativistas de
esquerda que montaram um acampamento em frente a Superintendência da
Polícia Federal em Curitiba, onde o ex-presidente Lula está preso,
receberam um balde de água fria nesta terça=feira, 10. O grupo havia
negociado com a PF a permanência no local até o julgamento no Supremo
Tribunal Federal (STF), de um ação pedida pelo Partido Ecológico
Nacional (PEN) para que fosse reexaminada a possibilidade de prisão após
condenação em segunda instância.
Contudo, o ministro Marco Aurélio Mello decidiu
suspender por cinco dias o andamento de uma ação na Corte, a pedido do
próprio PEN. O partido recuou da ação, após perceber que a revisão da
regra em vigor poderia favorecer o ex-presidente Lula, condenado em
segunda instância a uma pena de 12 anos e um mês de prisão em regime
fechado.
Com a decisão de Marco Aurélio, não há mais
qualquer motivo que justifique a permanência dos subordinados de Lula no
entorno do prédio onde o petista se encontra preso. A notícia sobre o
adiamento da possibilidade do ministro jogar uma das ações declaratória
de constitucionalidade (ADCs) no plenário do STF nesta quarta-feira
também deixou o ex-presidente Lula bastante abatido. Após o pedido do
PEN para que seus novos advogados revejam a ação proposta pelo partido, o
próprio Marco Aurélio ficou sem um trunfo nas mãos para forçar o
reexame da questão.
Enquanto isso, o grupo acampado nas imediações
do prédio da PF tem até quinta feira para levantar acampamento. Caso
resistam, podem ser removidos do local com auxílio de força policial do
Batalhão de Choque da PM do Paraná. DO BRASILNOTICIASONLINE...
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