segunda-feira, 23 de abril de 2018

Delação de Palocci afeta eleição? SIM ACABA COM O PT...

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A tão falada colaboração premiada do ex-petista Antonio Palocci Filho, definida como “traição” pela cúpula da Petelândia, tem tudo para ser a pá de cal nas pretensões de liberdade imediata para Luiz Inácio Lula da Silva. O que Palocci revelar também pode arrasar, de vez, com José Dirceu de Oliveira e Silva. O PT terá mesmo de mudar de nome para Partido dos Trancafiados – ou Perdemos...
O PT é moribundo. No entanto, a esquerda não está morta. Dividida em facções – muitas delas criminosas – a canhota sempre se une nos momentos derradeiros. O fenômeno se repetirá em 2018. Haverá uma fuga da influência do PT. Mas os partidos da Frente Brasil Popular e afins estarão juntos em nome da sobrevivência eleitoreira. Recomanda-se que o eleitor fique atento para uma reinvenção do discurso mentiroso e populista, prometendo aquilo que não tem capacidade de entregar.
Lamentavelmente, ainda não está claro para o eleitor qual é o projeto dos políticos para 2018. Combate à corrupção é uma promessa muito vaga e distante. Corrupção não é causa. Mas sim conseqüência de um modelo estatal exageradamente centralizador, com excesso de regras que permitem, a condenação injusta, o drible na lei, e variadas interpretações legais sobre o mesmo fato e, na maioria das vezes, a impunidade. Tudo ao mesmo tempo e ao sabor dos interesses dos poderosos de plantão. Corrupção como mote de campanha é a prova da falência política e institucional.
Até agora, nenhuma candidatura formulou planos concretos de governo. Não dá para tolerar o autoengano costumeiro de que, mais perto da campanha eleitoral, os programas serão apresentados. A tendência é que se repita o mau hábito de tentar vender idéias fora do lugar (inadequadas à realidade Brasileira) e um espetáculo de falsas promessas sobre temas irrelevantes ou que não serão adotados. Cadê o projeto estratégico de Nação que sempre fica adiado para a próxima eleição ou assim que o candidato vencedor assumir o troninho de titular do Palácio do Planalto?
A efervecência política indica que teremos uma campanha predominantemente emocional – e muito pouco racional. Tal comportamento, mais uma vez, beneficia os defensores dos socialismos/comunismos ou a variação light deles, a cínica social-democracia. Novamente, corremos o risco de pagar caro porque o brasileiro é conservador no discurso, porém é libertino nas ações do dia-a-dia. Além disso, continuamos assombrados pelo fantasma do Capimunismo e da “estadodependência” (doença ou vício de delegar a salvação da pátria a alguém que promete usar o poder estatal centralizados para operar milagres políticos e econômicos).
Sem uma mudança profunda no modelo estatal e outra mudança drástica no formato eleitoral, apenas vamos repetir o ritual macabro do voto obrigatório, com alto risco de fraude eleitoral em um sistema eletrônico de votação e totalização de votos inconfiável, mas que a tal “Justiça” eleitoral nos obriga a acatar como um dogma de segurança e lisura. No atual modelo, vamos apenas dar uma dedada eletrônica para legitimar uma maga-fraude.
É por isso que a delação do ex-petista Palocci – e a prisão de Lula que o impede de ser candidato, com incrível chance de vitória, apesar de tudo de errado – podem não afetar tanto o resultado eleitoreiro de 2018. O Sistema e seu Mecanismo já inventam uma candidatura fake, de “centro-esquerda” (que merda é esta?) para untar como o escolhido para a vitória via fraude.
Fé na mudança é essencial. No entanto, a maioria não deseja, de verdade, que nada mude. A intenção real é alterar alguma coisinha, sem mexer no essencial, para dar uma “melhorada”. Nosso Capimunismo está mais forte que nunca. Seus seguidores e praticantes desejam e têm tudo para continuar no Poder, graças aos mecanismos do Crime Institucionalizado que se reinventam. Acreditar no contrário é o mesmo que votar no Papai Noel para a Presidência de Cuba, só porque ele se veste de vermelho...

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