sábado, 23 de dezembro de 2017

Feliz Natal, Aécio

Odebrecht e Andrade Gutierrez confirmaram o pagamento de 50 milhões de reais em propinas para Aécio Neves.
A Odebrecht, diz O Globo, “sustenta a acusação com comprovantes bancários, entregues nos últimos meses, que, segundo a empresa, comprovam depósitos para o senador tucano, por meio de uma conta de offshore em Cingapura, que havia sido citada por um de seus ex-executivos, Henrique Valladares, em depoimento à PGR. A identificação do titular da conta ainda não foi revelada, mas Valladares diz que está vinculada ao empresário Alexandre Accioly”.
A Andrade Gutierrez, por sua vez, “confirmou o repasse de 20 milhões de reais a Aécio por meio de um contrato com a Aalu Participações e Investimentos, empresa controladora da rede de academias Bodytech que pertence a Accioly”.

Temer sabota M&M

Os tucanos espalham que as denúncias da Odebrecht ao Cade foram divulgadas por Michel Temer para abater a candidatura de Geraldo Alckmin.
Diz a Folha de S. Paulo:
“Em Brasília, questiona-se o timing para a emersão dos fatos, justo quando Alckmin conquistava terreno no espectro de centro-direita na corrida ao Palácio do Planalto. O Cade está sob jurisdição partidária do MDB, de Temer, e debaixo de forte influência de políticos do PP, sigla do centrão.
Há clima de campanha”.
Na verdade, Geraldo Alckmin, codinomes Belém e M&M, já havia sido abatido pelos delatores da Odebrecht, mas só agora a imprensa resolveu notar esse fato.
 

O TCU do PMDB agora tenta o golpe da honestidade

Como já alertamos, o TCU dominado pelo PMDB, a pretexto de salvaguardar o dinheiro público, tenta hoje anular os acordos de leniência firmados entre empreiteiras e Lava Jato.
O objetivo é claro: impedir que a Lava Jato continue o seu trabalho, mostrando eventuais podres que porventura não vieram à tona. E evitar que, no futuro, possam existir outras operações do gênero.
É o golpe da honestidade, para que nada mude de verdade neste país infeliz.

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