segunda-feira, 6 de novembro de 2017

O decisivo Fator Honestidade em 2018

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

    
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O fator Honestidade tende a ser decisivo na eleição de 2018. Por isso, é muito improvável que um candidato como Luiz Inácio Lula da Silva consiga vencer no segundo turno eleitoral. Pode até ser verdadeira a tendência, apontada nas “enquetes”, de que o ex-presidente ainda contar com a média histórica de 30% dos votos de um eleitorado que combina “esquerdismo” com “idiotice”. Lula (mal) representa uma minoria sem-noção. O fator “anti-Lula” é outra tendência.
Da mesma forma como é uma tendência o crescimento da candidatura de Jair Bolsonaro. Mesmo sem uma base partidária sólida, o perfil de Bolsonaro combina bem com a força do “Fator Honestidade”. Até agora, acusaram Bolsonaro de tudo, principalmente de radical de extrema-direita,  ultraconservador e nacionalista. Os esquerdóides até tentam pintá-lo como “maluco”. No entanto, o importante é que não cola em Bolsonaro o terrível rótulo de “corrupto”. Em 26 anos como deputado, Bolsonaro não aparece como participantes de esquemas de roubalheira. Por isso já conta com o apoio de tanta gente, inclusive no mercado financeiro.  
Se 30% apóiam Lula (será?), o restante dos eleitores (70%) tende a rejeitar candidatos fichas-sujas ou comprometidos com o Crime (estrutural ou institucionalizado). Ainda não se fez uma pesquisa científica sobre a muito provável influência do Fator Honestidade na próxima eleição. No entanto, nas redes sociais já crescem movimentos espontâneos com pregações tipo “reeleja ninguém” ou, até mais radical, “não vote em ninguém – anule o voto”. Resumindo: a classe política, identificada com a ladroagem, é alvo fácil da revolta dos eleitores.
Não está fácil emplacar uma “terceira via” capaz de encarar Lula e Bolsonaro com chances concretas de vitória no fla-flu eleitoral de 2018. Uma das candidaturas que já nasce morta é a de Henrique Meirelles. Depois que admitiu o “sonho” de disputar o Palácio do Planalto, Meirelles começou a sofrer ataques que o inviabilizam. A primeira pancada foi dada por ele mesmo, ao admitir que assinou atas de reuniões das quais não participou na J&F (Holding da família de Joesley e Wesley). Será que a Comissão de Valores Mobiliários terá coragem de apurar o sincericídio de Meirelles?
Outra recente bordoada que arrasa com a imagem de Meirelles vem do exterior. Um novo vazamento global revela offshores pertencentes a Henrique Meirelles no Caribe. O escândalo “Paradise Papers” mexe com figuras importantes do governo Donald Trumpo, mas também do Temer. Além de Meirelles, que seria o controlador de uma empresa chamada “The Sabedoria Trust”, a denúncia atinge Blairo Maggi, ministro da Agricultura. Ter offshore não é crime, desde que se declare a movimentação financeira à Receita Federal, Banco Central, CVM, COAF e demais aparelhos de repressão financeira do Estado-Ladrão brasileiro.
Por tudo isso, a pergunta fatal de 2018 será a do título de uma música dos lendários Noel Rosa e Francisco Alves, na distante década de 30 do século passado: “Onde está a Honestidade?”. Letra mais atual que esta, impossível... A resposta será bem difícil de encontrar na próxima eleição, em meio a um oceano de corrupção cultural e sistêmica no regime Capimunista do Brazil...

Releia o artigo de domingo: Questionamentos Imagéticos

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