Josias de Souza
No
setor ambiental o governo de Michel Temer faz o pior o melhor que pode.
Há um mês, o presidente baixou de surpresa um decreto abrindo para
exploração mineral uma área da floresta amazônica do tamanho do Estado
do Espírito Santo, que estava protegida havia 33 anos. Houve enorme
gritaria. Temer reformulou o decreto. As crítica continuaram. Temer
suspendeu os efeitos do decreto, abrindo espaço para negociação. O
presidente apanhou indefeso no Rock in Rio. E decidiu revogar a
encrenca. O decreto sai de cena da mesma maneira que entrou: de fininho.
O governo Temer não tem uma boa cara. Na medida em que expõe suas contradições, comete burradas e provoca suspeitas, o governo fica ainda mais feio. A taxa de aprovação de Temer já roda na casa dos 3%. Mais um pouco e o presidente entra para a história com um índice negativo de popularidade.
O vaivém de Temer estimula uma dúvida: que negociatas se escondiam atrás desse decreto? O governo sustenta que tudo seria feito de maneira irrepreensível. Mas uma pulga atrás da orelha interroga o brasileiro: existe alguma coisa mais suspeita do que uma conduta absolutamente irrepreensível de um governo apinhado de ministros investigados e chefiado por um presidente com duas denúncias criminais no prontuário?
O governo Temer não tem uma boa cara. Na medida em que expõe suas contradições, comete burradas e provoca suspeitas, o governo fica ainda mais feio. A taxa de aprovação de Temer já roda na casa dos 3%. Mais um pouco e o presidente entra para a história com um índice negativo de popularidade.
O vaivém de Temer estimula uma dúvida: que negociatas se escondiam atrás desse decreto? O governo sustenta que tudo seria feito de maneira irrepreensível. Mas uma pulga atrás da orelha interroga o brasileiro: existe alguma coisa mais suspeita do que uma conduta absolutamente irrepreensível de um governo apinhado de ministros investigados e chefiado por um presidente com duas denúncias criminais no prontuário?
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