Caso está sob sigilo e não há detalhes; outras três pessoas são investigadas
BRASÍLIA - O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu inquérito para investigar o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e mais três pessoas. O caso está em segredo de justiça e não há detalhes sobre as acusações.
Em julho, ela mandou redistribuir o processo, ou seja, determinou o sorteio de novo relator. O caso caiu com o ministro Luís Roberto Barroso, mas ele se declarou impedido e houve nova redistribuição. Em agosto, finalmente, foi para o gabinete de Celso de Mello, que agora determinou a abertura de inquérito.
O processo foi inicialmente para Teori Zavascki, antigo relator da Lava-Jato, em razão de um inquérito também da Lava-Jato aberto em março de 2015 para investigar Lindbergh. Teori morreu em janeiro de 2017 e Fachin herdou os casos. Em fevereiro, a pedido do então procurador-geral da República Rodrigo Janot, Fachin determinou o arquivamento desse inquérito de 2015 por falta de provas.
O novo inquérito aberto agora é o segundo ainda em curso no STF com origem na Lava-Jato para investigar Lindbergh. Em abril, Fachin determinou a abertura de um com base na delação de executivos da Odebrecht. O Ministério Público suspeita que o senador tenha recebido propina em 2008 e 2010 da empresa. Em troca, teria beneficiado a Odebrecht em programa habitacional de Nova Iguaçu (RJ), onde já foi prefeito. Lindbergh nega as acusações. DO O GLOBO
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