domingo, 25 de junho de 2017

VERGONHA SER BRASILEIRO ATINGE RECORDE DE 47%- REVELA DATAFOLHA


“O momento exige que os homens de bem tenham a audácia dos canalhas”. (Disraeli – 1804/1881)
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O intriguento Negão da Chatuba ficou muito intrigado ao saber que o sorteio eletrônico do Supremo Tribunal Federal indicou Gilmar Mendes como relator do inquérito contra Aécio Neves. Chatubão endureceu o discurso e meteu o pau (ops): “Provas, provas e mais provas contra tantos corruptos, e as togas superiores dão pinta de que podem aliviar a barra ou salvar a bandidagem?! Isto me deixa cada vez mais pt da vida! O povo tem que acordar”!.
Negão da Chatuba, no melhor estilo de mendigo dos sociólogos, rapidamente se lembra de que faz parte do tal “povo” – aquele ente poderoso que parece dormir, se omitir ou apenas fazer gritaria e revolução, com dedadas virulentas, nas redes sociais. No entanto, a bronca geral é tanta que o Presidente Michel Temer, ineditamente prestes e ser denunciado por corrupção passiva, obstrução judicial e organização criminosa, acaba de bater seu recorde de impopularidade, segundo o Datafolha: apenas 7 por cento aprovam sua gestão (?). Só seu companheiro peemedebista José Sarney foi tão pouco aprovado: 5%...
É por isso que Chatubão adverte: “A hora de chutar o pau (ops) se aproxima”. O Negão acrescenta: “Tem que acertar no saco de maldades”. O indignado personagem, à beira da revolta, acertou no buraco do centro do problema. Mas o Brasil só vai mudar sua estrutura errada quando os homens de bem demonstrarem a inteligência e coragem, no momento em que perderem completamente a paciência. Nunca estivemos tão próximos desta “hora de acertar contas com a História”.
A Revolução Brasileira está em andamento, embora a maioria não consiga ainda perceber e muitos idiotas profissionais insistam em ignorar. Azar deles e Sorte nossa... Não é à toa que a mesma pesquisa Datafolha que constata a impopularidade de Temer revela que 47% sentem vergonha de ser brasileiro. O único fato ruim é que a insatisfação se mistura com o desânimo e a desesperança – o que escancara o caminho para falsas soluções propostas por eventuais “salvadores da pátria” na proximidade de cada eleição. Paciência... Faz parte do jogo-jogado...
Não devemos nem podemos ser ingênuos em acreditar que a próxima eleição representará o momento das “profundas mudanças”. Tudo segue complicado com a estrutura política atual – na qual a escolha dos representantes do povo ocorre por meio daquelas urnas eletrônicas inconfiáveis. É imperdoável que a “Justiça Eleitoral” insista em sabotar para a implantação do voto impresso destinado à conferência e recontagem. No entanto, mesmo com a regra do jogo contra nós, uma decisão simples e eficaz só depende do eleitor: Não reeleger ninguém!
O ato consciente de não votar em quem está aí já ajudará, bastante, para que tenhamos a chance de uma “renovação”. Tal decisão, combinada com o “voto de revolta”, terá duas conseqüências. Primeiro, impedirá que muito canalha siga na ilegítima “profissão” de político. Segundo, tornará viável a (pequena chance de) renovação política. Claro que a segunda hipótese só ocorrerá, de verdade, com mudanças estruturais profundas.
No entanto, as pré-condições para a transformação podem ser aceleradas com a entrada em cena de pessoas comprometidas com o redesenho institucional do Brasil. Vale ponderar que o fenômeno só pode ser atrasado e atrapalhado se os novos atores acabarem corrompidos pelo sistema. Esta chance também é enorme, porque ainda somos dependentes dos partidos – cartórios políticos – e não temos as candidaturas independentes, no nada democrático esquema de “voto obrigatório”.
Além do risco de escolha de novos canalhas, o que não pode ocorrer em 2018 é a aposta ingênua em “cavalos paraguaios” – que não têm condição de vencer ou que, vencendo, apenas vão colaborar com nossa derrota política no curto prazo. Não podemos nos comportar como “torcedores fanáticos” na campanha e na eleição. O lamentável é que este é o nosso mais grave risco em 2018. O eleitor ainda foca muito nas pessoas, e quase nada na proposta delas – quase nunca consistentes. O fato positivo é que a maioria deseja mudanças. Só é preciso entendê-las e escolhê-las corretamente. Missão nada fácil em nosso oceano de ignorância e analfabetismo político.
O Brasil só tem jeito de verdade com mudanças estruturais. O País tem de ser reinventado. Temos de implantar a República com Federalismo, voto distrital, confiável (passivo de recontagem) e livre (sem depender de partidos). Temos também de romper com o corrupto Capimunismo Rentista. É fundamental redefinir o modelo estatal: reduzir o tamanho da máquina, seus custos, enxugando a quantidade de tributos até implantar o “imposto Justo”. Apenas estas medidas básicas matam a corrupção em sua essência.
Por isso, para começar as mudanças sejamos pragmáticos: Em 2018, vamos reeleger ninguém. Não votaremos em quem já está aí. Temos a oportunidade de dar um susto na politicagem. Enquanto isso, vamos nos preparar para as mudanças efetivas, que ocorrerão inevitavelmente. O Brasil caminha para a Intervenção Institucional. Quem não surfar nesta onda vai acabar afogado. O que a gente não agüenta mais é Estado Corrupto, com governantes e políticos canalhas.
Conforme prega o Negão da Chatuba: “Pau neles!”... Resumindo: #reelejaninguém!

Releia o artigo de sábado: “Nana, Ladrão, que a Lava Jato vem te pegar... Papai foi pra Papuda e mamãe foi delatar”   

Presidente miniatura
Extasiados

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