segunda-feira, 12 de junho de 2017

IBOPE: Internet supera imprensa na influência do eleitor e celebridades ficam na “lanterna”

 
Pesquisa inédita do IBOPE mostra que a Internet e as redes sociais já superam a mídia tradicional na influência quanto à escolha de um candidato. As informações são do Estadão e, com elas, elaboramos os seguintes gráficos:

1 – “Muita influência”


Os números correspondem ao percentual de pessoas para as quais cada um dos itens exerceria “muita influência” na hora de escolher um candidato presidencial. A web, portanto, já ultrapassou a imprensa. Valendo lembrar que boa parte das conversas com amigos/parentes já se dão em meios digitais. E, claro, na lanterna estão as celebridades e artistas, que no fim talvez mais se queimam do que influenciam qualquer coisa.

2 – Internet x Mídia Tradicional


Pois é, “o jogo virou”, como diria o outro. Não por acaso, alguns grupos de mídia traçam verdadeiras cruzadas contra veículos alternativos. Para finalizar…

3 – Mais jovens 16 a 24 anos


Entre as pessoas de 16 e 24 anos, o predomínio da web é ainda maior sobre a imprensa tradicional. Nessa faixa, as redes são “muito influentes” para 48% das pessoas, e a grande mídia teria esse papel apenas para 41%.

Conclusões

Por óbvio, é boa notícia para aqueles que já atuam na web de maneira adequada, citando-se quanto a isso Jair Bolsonaro e João Doria, como já falamos aqui. Alguns outros terão de correr atrás disso, provavelmente questionando o estilo de sua atuação online. De todo modo, os números indicam que 2018 será o “ano da web” na política.
No mais, seria presumível e até intuitivo que as redes aumentassem sua influência, mas ultrapassar a imprensa tradicional é algo que vai além das estimativas mais otimistas. Um sinal de novos tempos, sem dúvida, mas não uma obra do acaso. Tal ultrapassagem, cuja distância talvez tenda a aumentar, certamente decorre de alguns fatores. E a disparidade ainda maior entre os mais novos, nesse sentido, reforça algumas hipóteses.
A grande imprensa no geral tem postura arrogante, não aceita críticas e distorce alguns dados e conclusões de forma deliberada, sem falar no “truque do especialista” – quando chamam algum “estudioso” apenas para reforçar teses esquerdistas. Claro que cedo ou tarde isso começaria a dar errado e, com o acesso cada vez maior da população às redes, podendo consultar fontes diversas, o processo ganhou velocidasde.
Dá para mudar? Claro que dá, mas é muito difícil. Porque o compromisso ideológico, ao que parece, vem antes daquele com os fatos. O resto é consequência disso. DO IMPLICANTE

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