Segundo reportagem do O Globo, executivo afirmou que ex-ministro da
Fazenda dos governos Lula e Dilma era responsável por mediar junto ao
BNDES aportes ao Grupo JBS
Em delação premiada, o empresário Joesley Batista relatou
que o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega (Governos Lula e Dilma) era o
elo entre o grupo JBS e o PT. Segundo o executivo, Mantega
‘intermediava’ os repasses de propinas do grupo a parlamentares
petistas.
As informações foram divulgadas nesta quarta-feira, 17, pelo
jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo. Segundo o site do jornal,
Joesley gravou Temer dando aval para ‘compra do silêncio’ do
ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB/RJ).
Em reunião na
noite de 7 de março no Palácio do Jaburu, Temer teria sido informado
pelo empresário sobre mesada milionária ao ex-deputado – preso desde
outubro na prisão da Lava Jato e condenado a 15 anos e quatro meses por
corrupção e lavagem de dinheiro.
Os delatores alegaram que Mantega era responsável por mediar
junto ao BNDES, aportes feitos ao Grupo J&F. O acordo de
colaboração especifica que o ex-ministro pegava o dinheiro para o PT, e
não para uso pessoal.
Joesley afirmou, segundo o Globo, aos procuradores da
força-tarefa, ter se reunido com Luciano Coutinho, então presidente do
BNDES. Ele diz ter percebido que Mantega ‘falava antes com o presidente
do BNDES sobre assuntos importantes à JBS’. DO ESTADÃ
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