Nesta
última quarta-feira, dia 15/03, os holandeses foram às urnas e o tema
central seria a chance de acontecer uma reviravolta como aquela havida
nos EUA, que levou Donald Trump à vitória. Esse seria o “temor” (e não
escondiam nem escondem ser mesmo um temor) de boa parte da velha mídia
nacional.
Vamos por partes.
Em
primeiro lugar, a vitória de Trump só foi uma surpresa para a mídia
esquerdista, fechada na própria bolha. Analistas locais, que não se
restringiam aos grandes guetos democratas (liberais), já sabiam das
totais chances de vitória do republicano – até mesmo Michael Moore
explicou, meses antes, por que isso seria factível (e foi).
Já
na Holanda, houve o extremo oposto. Com medo de errar, a esquerda
preferiu uma postura extremamente “cautelosa”, atribuindo ao candidato
Geert Wilders uma chance que a rigor ele nunca teve. Pois é, nunca teve.
Para
piorar, e isso quase nunca é dito por aqui, o grande vencedor foi Mark
Rutte, atual Primeiro-Ministro da Holanda, do People’s Party for Freedom
and Democracy (tradução livre: Partido Popular da Liberdade e da
Democracia). Ele é de esquerda? Não. E nem seu partido.
O
partido é da chamada “direita liberal”, mas tudo fica ainda mais
profundo. Isso porque, DIAS ANTES DA ELEIÇÃO, o exato mesmo Mark Rutte
tomou postura enérgica contra a Turquia, causando um verdadeiro
incidente internacional, com direito a ações policiais de repressão a
manifestantes muçulmanos.
Em suma: a pauta de Wilders, basicamente, cujo partido foi o segundo colocado geral nas cadeiras do parlamento.
Desse
modo, a “direita liberal” ganhou, por meio de uma ação pra lá de
enérgica e totalmente afinada com a direita que nossa mídia chama de
“extrema”. E aqueles deste outro segmento foram o segundos colocados.
Como podem falar em “vitória da esquerda” ou “derrota da direita”? Pois é. Pura narrativa. DO IMPLICANTE
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