quinta-feira, março 09, 2017
E esse acontecimento tem servido muito para leitores, telespectadores e radio-ouvintes brasileiros que lêem todos os dias "notas plantadas" nos veículos de mídia, sem falar nos vazamentos a conta-gotas das tais delações premiadas dos envolvidos na maior roubalheira do mundo, o petrolão, que levou à falência a Petrobras e junto com ela o Brasil. Se fosse uma empresa privada já teria fechado suas portas há muito tempo.
A verdade verdadeira é que por enquanto o impeachment do governo de Lula e seus sequazes continua sendo um dos fatos mais importantes da história do Brasil. Impediu, pelo menos, que o Brasil fosse transformado numa Venezuela. Embora o fantasma da venezuelização e/ou cubanização do Brasil continue rondado o nosso país, o afastamento dos gafanhotos do PT permitiu que a população brasileira passasse a refletir sobre o perigo a que a Nação esteve exposta.
Essa reflexão, processo fundamental de conscientização política, todavia está sendo ardilosamente interrompida. Como a opinião pública é formada por meio daquilo que se credita como "notícia", são os meios de comunicação de massa que a produzem e veiculam.
Se formos analisar o conteúdo do noticiário e sua interpretação por meio de editoriais e colunas de opinião constata-se que impera uma vontade hercúlea do establishment de por um fim a todo o noticiário do cotidiano político brasileiro, mormente aquele que traz no seu bojo as pautas para uma reflexão e um debate profundo de sorte a mudar radicalmente os parâmetros políticos, econômicos e sociais que travam o desenvolvimento do Brasil. Tais parâmetros estão contidos na nossa Constituição de 1988, um calhamaço em comparação com a Constituição dos Estados Unidos que tem mais de 200 anos, já que desce a minúcias e enseja toneladas de regulamentações. Lembrem-se que a Constituição de 1988 foi embalada no calor da crença socialista. Findo o trabalho e a sua promulgação, logo adiante explodiram o rearranjo da ex-URSS e a queda do Muro de Berlim sob o embalo de um suposto "fim da história" (Lembram de Francis Fukuyama?).
CONFUSÃO COMO MÉTODO
Otimismo à
parte, a verdade é que logo à frente concretizava-se a acalentada União
Europeia e a ONU se transformava na maior ONG esquerdista da face da
Terra e que haveria de se tornar a sede de um governo mundial.
Lembrem-se também que a partir daí começaram a ser estruturados os ditos
"blocos econômicos" - na verdade políticos! - como a própria União
Europeia, Mercosul, TTP e outros ao redor do mundo, na verdade cada
bloco já operando como arremedo de um país de modo a anular os
Estados-Nação.Esse modelo geopolítico tem sido conceituado como globalismo, palavra amaldiçoada pela grande mídia que trata de escamoteá-la, da mesma forma que escamoteia o termo "comunismo", como se a ideologia vermelha não existisse mais embora a China e seu filhote Coréia do Norte sejam as mais notáveis repúblicas comunista da atualidade.
A ponta de lança para a consecução desse esquema globalista é grande mídia aparelhada pelo movimento comunista internacional. Calcula-se que 99% dos jornalistas são esquerdistas. Apóiam todas as iniciativas da União Europeia, da ONU e todo o conjunto do pensamento politicamente correto, a novilíngua que promove a metaformose dos conceitos e impõe a censura por meio da lavagem cerebral das massas. Afirmo isso com conhecimento de causa, já que trabalhei por muito anos em redação de jornal diário e vivo profissionalmente do jornalismo há mais de 45 anos.
Exemplo disso a que aludi ocorreu ontem, dia 8 de março, data consagrada ao Dia da Mulher, criação dos verdugos comunistas da ex-URSS. A grande mídia, de forma uníssona, reverberou até dizer chega todas as teses feministas. É neste momento que os meios de comunicação exageram como de praxe nessa insólita comemoração, eliminando do noticiário o aquilo que de fato importa e que pode ter efeito sobre a vida de todas as pessoas. Notem, portanto, que efemérides politicamente corretas ganham um espaço total e absoluto nos meios de comunicação. É aquilo que denomino de "pautas bandalelês", uma forma de escamotear justamente aquilo que é essencial.
Retomando o caso do Brasil, os leitores mais atilados podem constatar que o grosso do noticiário político é uma verdadeira confusão. Não há, na verdade, a notícia que, obrigatoriamente, tem de ser um fato. Na maioria das vezes as matérias não são conclusivas e baseadas em retalhos de verdades que impossibilitam um juízo da totalidade do real. As notícias, neste caso, são como peças de um grande puzzle de montagem impossível, como se tem visto nas reportagens sobre a Operação Lava Jato e as tais "delações premiadas".
CONEXÃO GLOBAL
No mais há
um esforço permanente por parte dos jornalistas e dos proprietários da
grande mídia de confundir mais do que esclarecer em proveito desse
projeto globalista que está sendo posto em xeque pela primeira vez. Daí o esforço da grande mídia em poupar não apenas Lula e seus sequazes alojados numa miríade de partidos políticos esquerdistas (se não me engano há 39 agremiações partidárias no Brasil), mas todos os demais atores do processo de corrupção e roubalheira que levou o Brasil à falência. Esse grupo enrolado no petrolão, como todos os partidos esquerdistas (incluam aí o PSDB e outros menos votados), fazem parte da camorra globalista. Na América Latina o Brasil, com 207 milhões de habitantes, é a cereja do bolo. Prova disso é o distanciamento do governo do Sr. Michel Temer dos Estados Unidos sob o comando de Donald Trump. Da mesma forma, o Reino Unido, principalmente depois do Brexit.
Todos esses aspectos não são operados em compartimentos estanques, mas se comunicam. Pelos indicadores, ou seja, os fatos políticos e geopolíticos, a tendência é o desgaste do globalismo. E isso pode ser medido com precisão pelo comportamento da grande mídia imersa numa onda de descrédito jamais vista desde a invenção da imprensa por Gutemberg, lá pelo ano de 1439...
Dependendo da evolução dos acontecimentos políticos nos Estados Unidos e Europa logo adiante se saberá quem de fato quem mantém de pé a grande mídia e paga os "penas alugadas" para produzir "fake news". Quem viver, verá, como adverte o velho e surrado adágio.DO A.AMORIM
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