Se não for, ficará ainda mais escalafobético falar em
“golpe”; se for, será massacrada por perguntas e pela própria
incapacidade de oratória.
Que a situação de Dilma Rousseff é
periclitante todos sabemos. Mas não há nada tão ruim que não possa
piorar, de modo que agora um dilema gigantesco se apresenta a ela.
Ir ou não ir ao Senado Federal, depor na Comissão do Impeachment? Pois bem: não há resposta fácil.
De um lado, ela PRECISA ir. Seu advogado
está lá, suas testemunhas vão – uma a uma – tentar justificar os atos
do governo. Ela também precisa enfrentar as perguntas e questionamentos.
E, se deixar de ir, ficará ainda mais patético (também sempre é
possível piorar uma patetice) falar em golpe.
Por outro lado… Pois é… Se ela for, aí
complica também. Porque Dilma se irrita muito facilmente e não tem o
mais remoto controle sobre o que fala quando está sob pressão. Saem
aquelas coisas que rapidamente se tornam sucesso nos zapezapes da vida.
Se não for, ela perde; se for, também.
A notícia boa é que nos dois cenários o povo e o Brasil ganham. DO IMPLICANTE
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