Tenho sido frequentemente aconselhado por companheiros a
ignorar os habituais detratores dos governos militares, que se valem da
Internet para divulgar inverdades. Alegam que constitui perda de tempo
argumentar com eles por serem fanáticos ou mercenários (a maioria).
Discordo ser perda de tempo e continuarei em minha
catilinária pois a Internet é um poderoso veículo de difusão de ideias,
exercendo o importante papel de principal veículo de formação de opinião. É bom
lembrar que a mentira repetida reiteradamente acaba sendo aceita como verdade.
Foi uma técnica exaustivamente usada por Goebells, ministro da propaganda do
III Reich, para criar prosélitos do nazismo, os chamados quinta colunas que
atuavam no mundo inteiro. Pois é este o objetivo dos detratores de hoje e é
preciso que haja réplica para que não seja tomado o dito pelo não dito, ou
seja, a mentira pela verdade. Foi isso, infelizmente, que ocorreu com a
famigerada comissão nacional da (in)verdade, que contou, ainda, com a
colaboração de colegas nossos que aceitaram acovardar-se, calando-se perante
seus inquisidores. Apenas os coronéis Ustra e Moésia e o general Álvaro
enfrentaram de dedo em riste esses pulhas, repondo a
verdade dos fatos.
É preciso que alguém lembre que os governos militares
fizeram o trabalho eficiente, competente, produtivo, em decorrência do qual o
Brasil saltou da posição de 44ª. para 7a. economia do mundo, com PIB médios em
torno de 8 % aa. Tanto assim que se criou a expressão MILAGRE ECONÔMICO
BRASILEIRO.
É preciso que alguém lembre que nas favelas havia
pobreza, mas não havia milícias, nem traficantes, nem comandos vermelhos, nem
primeiro comando da capital, e que seus moradores eram ordeiros e ganhavam o
pão de cada dia com o suor do próprio rosto.
É preciso que alguém lembre que as escolas públicas
ofereciam a melhor qualidade de ensino, do fundamental à pós-graduação, com
professores relativamente bem pagos e que eram raras as greves por salários,
que, quando aconteciam, encerravam-se através de acordos celebrados
rapidamente.
É preciso que alguém lembre que os hospitais da rede
pública, como o Miguel Couto, o Souza Aguiar e o Instituto Nacional do Câncer
constituíam referência mundial, que ninguém morria em seus corredores por falta
de médicos, enfermeiros, suprimentos e equipamentos hospitalares, que os
orçamentos eram suficientes porque não havia desvios como hoje, e que os
secretários estaduais e municipais de saúde, salvo raras exceções, nunca
enriqueciam em função do cargo.
É preciso que alguém lembre que as polícias militares,
que eram comandadas por oficiais do Exército, gozavam da confiança e do
respeito da população, que, se existia banda podre, era minoria, que golpes
milionários, frequentes, como o que acaba de ser noticiado envolvendo um ex
comandante da PM e oficiais de seu EM, não aconteceram durante o governo
militar, que o policiamento ostensivo era feito por soldados, cabos, sargentos,
tenentes e capitães envergando garbosos uniformes e ostentando postura
marcial, que inspirava confiança e
conquistava o respeito da população, e que o que se vê, hoje, são paisanos fardados, com uniforme em desalinho,
mais parecido com traje de porteiros de hotéis de luxo.
É preciso que alguém lembre que governadores – como
Carlos Lacerda e Faria Lima – eram devotados à coisa pública e que deixaram
verdadeiros legados à população, como o aterro da Glória, o elevado Paulo
Frontin e o elevado da Praça 15, desafogando o trânsito nos principais eixos
viários durante quase meio século. É preciso que alguém lembre que o atual
governador e seu antecessor Sérgio Cabral, estão sendo investigados pela
Polícia Federal,
acusados pelo ministério público por improbidade
administrativa.
É preciso que alguém lembre que o prefeito do Rio, por
uma decisão irracional, desprezando as prioridades, decidiu derrubar o elevado
da Praça
15 para embelezar
a orla do porto, que agora é chamado de porto maravilha, ao custo de bilhões de
reais que faltam em obras de recuperação de escolas e hospitais, que construiu
o caríssimo Museu do Futuro, enquanto os demais museus da cidade estão em
estado de penúria, que está construindo uma portentosa cidade olímpica, ao
custo aproximado de 40 bilhões de reais, para recepcionar turistas estrangeiros
que virão ao Brasil para esse evento mundial, que a imensa quantia de 40 bilhões de reais
resolveria todos problemas de saúde e educação da cidade do Rio de Janeiro.
É preciso que alguém lembre que a Operação Lava Jato vem
desvendando o vergonhoso concubinato entre empresários, presidente e ex
presidente da república, governadores, deputados, senadores, doleiros, lobistas
e operadores mancomunados para lesar o povo brasileiro, que é o maior
prejudicado.
Finalmente, faço questão de repetir, é preciso que alguém
lembre que um grande erro cometido pelos militares que governaram o país de
1964 a 1985 foi o total descaso pela informação institucional, pois
consideravam – o que não deixa de ser, em parte, verdadeiro - que a melhor
forma de comunicação era a que se fazia de boca em boca, esquecendo,
entretanto, que as palavras voam e que somente o que se escreve serve para
resgatar a verdade dos fatos históricos.
Destarte, de 1964 a 1985 nenhuma pesquisa de opinião foi
feita para aferir o conceito das Forças Armadas e demais instituições, pois as
demonstrações públicas de admiração e respeito às Forças Armadas eram notórias,
incontestáveis. A primeira pesquisa nesse sentido foi feita logo no início do
governo Sarney. Os políticos esperavam que o resultado seria uma reprovação
maciça aos militares. O resultado, entretanto, causou uma grande
surpresa: as FF AA estavam no topo do ranking das
instituições melhor
avaliadas: 85 % dos brasileiros consideravam-nas a mais
confiável e respeitada. De lá para cá as FF AA continuam na primeira
posição.
Batalha DO LILICARABINA
Concordo.
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