Num
comentário publicado no blog Tribuna da Internet, o psiquiatra Ednei
Freitas fez um diagnóstico da personalidade de Lula. Os exames informam
que o ex-presidente é portador de um tipo de transtorno dificilmente
curável. Outra notícia pouco animadora para o Brasil decente: os
afetados por essa disfunção não saem da cadeia melhor do que entraram.
Confira o parecer do doutor. (AN)
Embora não seja uma
prática usual um psiquiatra apresentar uma prática diagnóstica de um
sujeito que não examinou pessoalmente nem a ele pediu exame, vou
apresentar aqui o que penso ser a personalidade de Lula por se tratar de
figura pública e que tem afetado os brasileiros por suas vigarices.
A antiga denominação do
que tem o ex-presidente era Personalidade Psicopática. A classificação
diagnóstica mudou. Hoje, na ONU, a CID-10 é chamado de Transtorno da
Personalidade Anti-Social. A Associação Psiquiátrica Americana qualifica
a DSM-IV-TR de Transtorno da Personalidade Dissocial.
O quadro clínico para esse tipo de psicopata é assim descrito:
“Os
pacientes podem mostrar-se altivos e dignos de credibilidade ao
entrevistador. Entretanto, sob a aparência (máscara de sanidade) existe
tensão, hostilidade, irritabilidade e cólera. Entrevistas provocadoras
de estresse, nas quais os pacientes são vigorosamente confrontados com
inconsistências em suas histórias, podem ser necessárias para a
revelação da patologia. Até mesmo os profissionais mais experientes já
foram enganados por tais pacientes”.
Uma investigação
diagnóstica completa deve incluir um exame neurológico minucioso, uma
vez que esses pacientes costumam exibir eletroencefalogramas anormais e
leves sinais neurológicos sugestivos de um dano cerebral mínimo na
infância.
Os portadores da
disfunção frequentemente apresentam um exterior normal e até mesmo
agradável e cativante. Suas histórias, entretanto, revelam muitas áreas
de funcionamento vital desordenado. Mentiras, faltas à escola, fugas de
casa, furtos, brigas, promiscuidade com amantes e atividades ilegais são
experiências típicas que, conforme relatos dos pacientes, começaram
durante a infância. As personalidades anti-sociais frequentemente
impressionam o clínico do sexo oposto com suas características
exuberantes e sedutoras, mas os clínicos do mesmo sexo podem
considerá-las manipuladoras e exigentes.
Os indivíduos com
personalidade anti-social demonstram uma ausência de ansiedade ou
depressão, o que pode aparecer incongruente com suas situações, e suas
próprias explicações do comportamento anti-social fazem-no parecer algo
impensado. Ameaças de suicídio e preocupações somáticas podem ser
comuns. Ainda assim, o conteúdo mental do paciente revela uma completa
ausência de delírios e outros sinais de comportamento irracional. De
fato, eles frequentemente demonstram um senso de teste de realidade
aumentado e impressionam os observadores por terem uma boa inteligência
verbal.
Os pacientes com
personalidade anti-social são altamente representados pelos chamados
“vigaristas”. São exímios manipuladores e frequentemente capazes de
convencer outros indivíduos a participar de esquemas que envolvam modos
fáceis de obter dinheiro ou de adquirir fama e notoriedade, o que
eventualmente pode levar os incautos à ruína financeira, embaraço social
ou ambos.
Não falam a verdade e
não se pode confiar neles para levar adiante qualquer projeto, ou aderir
a qualquer padrão convencional de moralidade. Promiscuidade, abuso do
cônjuge, abuso infantil e condução de veículos sob os efeitos do álcool
cão eventos comuns. Há ausência de remorso por tais ações, ou seja,
estes pacientes parecem desprovidos de consciência.
As perspectivas de
tratamento são sombrias, os pacientes são praticamente intratáveis e a
ressocialização penitenciária, quando presos, é nula. DO MOVCC
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