Das
revistas semanais que vão às bancas neste final de semana a reportagem
de capa da revista IstoÉ é um sinal dos tempos, se é que me entendem.
Num passado recente, de tanto puxar o saco do PT, já tinha sido
apelidada de IstoEra. Ao que parece a grana que produzia o milagre
lulístico acabou e agora faz a verdade espirrar por todos os cantos. E,
como diz o velho adágio, “a verdade às vezes dói”.
No
geral toda a grande mídia ainda continua acendendo uma vela para Deus e
outra para PT, na vã esperança de recolher as migalhas que sobraram do
Reino do Pixuleco. Também escamoteiam o fato de que tudo isso que está
acontecendo tem como vertente principal o Foro de São Paulo, a
organização comunista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, destinada
a cubanizar todo o continente Sul Americano, a América Central e o
Caribe. Aí alguns ignorantes dizem assim: “petistas não são comunistas,
são apenas incompetentes e ladrões que querem se dar bem”, pois é
justamente isso que define o caráter de todos os comunistas, ou, seja, a
ausência de qualquer viés de moralidade e boa ética.
E a
história se repete, demonstrando na prática a verdade contida na frase
atribuída à Dama de Ferro que salvou o Reino Unido: o socialismo acaba
quando acaba o dinheiro dos outros. Querem exemplo mais eloquente do que
estamos vivendo neste momento no Brasil?
Em todo
caso o que ocorreu nesses 13 anos de reinado do Pixuleco, que culminou
com a falência do Brasil, assinalada esta semana pela agência de análise
de risco Standard & Poor’s, deixa uma dura lição mais uma vez,
dolorida é verdade, mas uma lição que se for bem aprendida possibilitará
um renascimento da Nação.
Todavia,
isso vai depender basicamente da pressão do povo brasileiro nas ruas,
nas cidades ou numa casinha de sapé, como diz a canção. Se aquela horda
de quase 600 parlamentares tiver um pingo de juízo bota para andar
célere o impeachment da Dilma. Na segunda etapa, promove a cassação do
registro partidário do PT, bem como aprova uma lei proibindo qualquer
agremiação política, ONGs e assemelhados que tenham como ideologia os
totalitarismos comunista, nazista e fascista. Afinal, são três variáveis
de um mesmo tema.
Feitas
essas necessárias digressões transcrevo a parte inicial da reportagem da
IstoÉ com link para leitura completa no final do texto. Faz um bom
inventário dos últimos dias, espécie de preâmbulo que pavimenta o
caminho para a deposição do governo do PT. Leiam:
Ao
retirar do Brasil o selo de bom pagador na quarta-feira 9, a Standard
& Poor’s, principal agência de classificação de risco, escancarou o
que já era um sentimento nos meios políticos, jurídico e empresarial: a
crise político-econômica tem nome e sobrenome. Atende por Dilma
Rousseff. O rebaixamento para grau especulativo, o que significa maior
risco de calote, foi atribuído pela S&P à incapacidade da gestão
Dilma de equilibrar as contas públicas, às constantes revisões das metas
de superávit fiscal e às divergências profundas de integrantes do
governo em torno do tema. No final da última semana, a pergunta que se
impunha no País era como Dilma ainda poderia seguir na cadeira de
presidente da República. Entre os próprios petistas, a avaliação é de
que a falência completa da gestão, agravada com a perda do grau de
investimento, implodiu as derradeiras pontes construídas - a muito custo
- pelo governo com setores do empresariado no início de agosto. E
arrebentou o último fiapo que ainda unia o governo às classes C e D –
agora desesperadas com a certeza do aumento do desemprego e da recessão.
Produziu-se
um consenso de que o País possui fôlego curto para suportar a crise
atual. E a saída do atoleiro passa pelo afastamento da presidente – seja
por renúncia ou impeachment, processo que voltou a ganhar força nos
últimos dias. Poucas vezes, empresários verbalizaram essa posição com
tanta eloquência. Até ministros próximos de Dilma vislumbram um cenário
provável de impeachment até o final do ano. “Já há um distanciamento da
classe política. Agora, a pressão dos empresários vai ser insuportável.
Acho que Dilma vai ter de ir embora, vai ter que renunciar. É o capítulo
final”, prevê o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, que até
semana passada adotava um discurso mais moderado.
A
preocupação é geral e genuína e já não se pode mais atribuir a postura
crítica ao governo ao já surrado discurso do Fla-Flu político. Os
temores sobre o futuro do País são reais. Hoje, o Brasil encontra-se à
beira de um precipício e sem perspectivas de reversão de rumo. (leia
mais sobre as conseqüências do downgrade às págs 36 e 37). Em abril de
2008, em um evento em Teresina, Piauí, o então presidente Lula, o mesmo
que agora diz sem corar a face que o rebaixamento do País não significa
nada, comemorou efusivamente, quando a mesma S&P concedeu o grau de
investimento ao Brasil. “Se fossemos traduzir para uma linguagem que
todos os brasileiros entendam, pode-se dizer que o Brasil foi declarado
um País sério, que tem políticas sérias, que cuida de suas finanças com
seriedade”, afirmou Lula em 2008. Sete anos depois, Lula adota uma nova
retórica política. Diz o que precisa ser dito, não o que realmente
pensa. Se o governo fosse outro e ele se encontrasse na trincheira da
oposição, Lula diria que hoje o País - e sua governante - perderam
totalmente a credibilidade. Clique AQUI para ler a reportagem na íntegra -DO ALUIZIOAMORIM
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