A CPI que irá investigar os contratos de financiamento do
Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi instalada
nesta quinta-feira (6) na Câmara dos Deputados.
Por um acordo entre os partidos, a presidência ficará com
o PMDB, que indicou o deputado Marcos Rotta (PMDB-AM), e a relatoria, com o PR,
que sugeriu o nome do José Rocha (PR-BA). Os nomes foram confirmados em uma
eleição secreta, por 22 votos a favor. Não houve votos contrários nem
abstenções.
Descontente com o acerto, o PT fez críticas ao arranjo
articulado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e tentou lutar
pela relatoria da comissão. Recentemente, o peemedebista rompeu com o Palácio
do Planalto e passou a integrar a oposição ao governo.
O cargo de relator é disputado porque compete a ele ditar
o ritmo das investigações e elaborar um parecer ao final. Apesar dos esforços,
o PT deverá ficar com a segunda-vice-presidência da CPI.
A primeira vice-presidência ficará a cargo do PSDB, que
indicou Miguel Haddad (PSDB-SP), e a terceira, com o PRB, que indicou Marcelo
Squassoni (PRB-SP). Os nomes indicados pelos partidos precisarão ser
confirmados por voto secreto. Cabe ao presidente, após eleito, nomear o
relator, mas a praxe é que siga o acordo firmado.
No total, a comissão será composta por 27 membros
titulares e igual número de suplentes -DO POLIBIOBRAGA
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