A
interrupção do surto de mudez teria sido menos desastrosa se a
presidente resolvesse desviar milhões de olhares concentrados na
roubalheira do Petrolão recorrendo a qualquer das seis ideias de jerico
arroladas na enquete da vez. Caso anunciasse o início das obras da
Transposição das Águas do Rio Amazonas, por exemplo, Dilma Rousseff
teria demonstrado que a inventividade dos consultores Lula e João
Santana ainda dá para o gasto.
Mesmo a promessa de construir 6 milhões de creches até 2018 pareceria menos absurda que a mágica de picadeiro reapresentada na abjeta entrevista desta sexta-feira: culpar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pela transformação da Petrobras numa usina de ladroagens a serviço dos governos lulopetistas, operada pelo partido que virou bando, pela base alugada e por gatunos de estimação disfarçados de empresários ou executivos.
Há dois dias, sob o título “Lula pariu a primeira ideia para adiar o desabamento do poste de terninho”, a coluna publicou a charge do Alpino em que o padrinho sopra a sugestão à afilhada: “Que tal a gente botar a culpa no governo anterior?” Nesta tarde, a tentativa de incluir o Petrolão na “herança maldita de FHC” inventada pelos farsantes no poder transformou em furo de reportagem o post sarcástico reproduzido abaixo. E confirmou que o estoque de vigarices chegou ao fim.
Como sabem até os índios das tribos isoladas, os bebês de colo e os napoleões-de-hospício, o maior esquema corrupto de todos os tempos é uma realização dos governos Lula e Dilma. Da produção à distribuição, da montagem do roteiro à escolha do elenco, da direção à maquiagem, do cálculos das comissões e propinas ao recrutamento dos figurantes, tudo no Petrolão tem as digitais do PT e seus comparsas. O mais ruinoso faroeste brasileiro será o mais revelador documentário sobre a era em que o país foi dominado pelo grande clube dos cafajestes.
O truque da ilusionista aprendiz é destroçado pelo que se lê no site de VEJA, começando pela vigorosa réplica de FHC. Dilma jamais perde a oportunidade de desferir um tiro no próprio pé, mas poucas vezes os estragos foram tantos. Ao amparar-se no depoimento de Pedro Barusco para atirar em Fernando Henrique, por exemplo, a bucaneira sem mira nem bala chancelou todas as revelações feitas pelo ex-gerente executivo da Petrobras. Entre outras safadezas colossais, Barusco que confessou ter abastecido os cofres do PT com 200 milhões de reais desviados da estatal.
Tudo somado, o palavrório de Dilma só serviu para atestar que, depois de mais de 12 anos de tapeação, os farsantes no poder se enfurnaram no que é mais que um beco sem saída. É a trilha que termina no penhasco.
DO A.NUNES
Mesmo a promessa de construir 6 milhões de creches até 2018 pareceria menos absurda que a mágica de picadeiro reapresentada na abjeta entrevista desta sexta-feira: culpar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pela transformação da Petrobras numa usina de ladroagens a serviço dos governos lulopetistas, operada pelo partido que virou bando, pela base alugada e por gatunos de estimação disfarçados de empresários ou executivos.
Há dois dias, sob o título “Lula pariu a primeira ideia para adiar o desabamento do poste de terninho”, a coluna publicou a charge do Alpino em que o padrinho sopra a sugestão à afilhada: “Que tal a gente botar a culpa no governo anterior?” Nesta tarde, a tentativa de incluir o Petrolão na “herança maldita de FHC” inventada pelos farsantes no poder transformou em furo de reportagem o post sarcástico reproduzido abaixo. E confirmou que o estoque de vigarices chegou ao fim.
Como sabem até os índios das tribos isoladas, os bebês de colo e os napoleões-de-hospício, o maior esquema corrupto de todos os tempos é uma realização dos governos Lula e Dilma. Da produção à distribuição, da montagem do roteiro à escolha do elenco, da direção à maquiagem, do cálculos das comissões e propinas ao recrutamento dos figurantes, tudo no Petrolão tem as digitais do PT e seus comparsas. O mais ruinoso faroeste brasileiro será o mais revelador documentário sobre a era em que o país foi dominado pelo grande clube dos cafajestes.
O truque da ilusionista aprendiz é destroçado pelo que se lê no site de VEJA, começando pela vigorosa réplica de FHC. Dilma jamais perde a oportunidade de desferir um tiro no próprio pé, mas poucas vezes os estragos foram tantos. Ao amparar-se no depoimento de Pedro Barusco para atirar em Fernando Henrique, por exemplo, a bucaneira sem mira nem bala chancelou todas as revelações feitas pelo ex-gerente executivo da Petrobras. Entre outras safadezas colossais, Barusco que confessou ter abastecido os cofres do PT com 200 milhões de reais desviados da estatal.
Tudo somado, o palavrório de Dilma só serviu para atestar que, depois de mais de 12 anos de tapeação, os farsantes no poder se enfurnaram no que é mais que um beco sem saída. É a trilha que termina no penhasco.
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