Por Nilson Borges Filho (*)
Belo
Horizonte acompanhou uma das cenas mais repugnantes de toda a campanha
presidencial. O protagonista? Luiz Inácio Lula da Silva. Fora de si,
avermelhado, camisa ensopada de suor, andando de um lado para outro
feito um destemperado, sob a corte de desqualificados que o aplaudiram
no final da verborragia, Lula agrediu, da pior forma possível, o senador
Aécio Neves. O pecado de Aécio? Estar na frente de Dilma Rousseff nas
pesquisas de intenção de voto e com larga possibilidade de ser o próximo
presidente da República.
O
motivo? A perda do poder e de suas benesses e o medo de ver que seus
oito anos de governo e os quatro de Dilma não passaram de uma fraude.
Lula em campanha em Manaus já havia insinuado que Aécio dirige bêbado e
que isso não faz bem a um presidente. Logo Lula, conhecido no Brasil
inteiro pelo seu gosto excessivo pela cachaça nos tempos de sindicalista
e pelo uísque nos tempos em que habitava o palácio Alvorada.
No auge... |
Como
melhorou de vida, deixou a marvada e se encantou com o bom e velho
escocês. Lula bebe e quase sempre perde a compostura quando se excede.
Em Belo Horizonte um Lula ensandecido, cuja única explicação é que a
mudança está se consolidando além do que dizem os institutos Datafolha e
o Ibope, desceu ao nível do submundo da política rasteira. Lula é
amoral e baixo.
Os
ataques em Belo Horizonte foram de uma sordidez inimaginável, chegando a
insinuar que o candidato Aécio tem o costume de agredir mulheres.
Vejam: esse é o mesmo Lula daquele que preso em São Paulo tentou
sodomizar um rapaz do MEP, que dividia a cela com ele. A justificativa
de Lula para se ato abjeto era a de que não podia viver sem mulher.
Perguntado sobre o ocorrido, o rapaz do MEP, hoje um senhor de meia
idade, disse que não ia responder porque sendo evangélico não poderia
mentir. Pois então que falasse a verdade.
A
rigor, o ex-presidente é um "exemplo" de homem que respeitoso com as
mulheres, mormente com a sua. Quando presidente e em viagens ao exterior
em missão oficial, Lula deixava a esposa, Dona Marisa Letícia , em casa
e se esbaldava com a madame Rosemary Noronha pelos bons hotéis mundo
afora. No avião presidencial madame Rose – como era chamada pelos
íntimos – era sempre contemplada com os melhores assentos. Rosemary
Noronha é amiga íntima de Lula desde os tempos de sindicato. À medida
que Lula subia os degraus do poder, madame Rose ascendia na carreira de
servidora pública.
Com a
chegada de Lula à presidência, madame Rosemary Noronha foi nomeada
Chefe do Escritório da Presidência da República, onde mandava e
desmandava. Tinha por costume humilhar funcionários e emparedar
políticos com a alegação de que era muito próxima do PR.
...e agora na decadência. |
Exato,
era assim “PR” que madame se referia a Lula com terceiros. Transformou
as instalações da presidência da República em São Paulo em um lupanar e o
gabinete em um espaço de saliência. É esse senhor, Luiz Inácio Lula da
Silva, que em público elogiava dona Marisa Letícia – a galega, como
gostava de chama-la para se exibir - e no privado dividia os lençóis
com a madame Rose. É esse senhor, cheio de amor para dar, que hoje ataca
o senador Aécio Neves com calúnias abjetas.
Ao
lado de Lula, todo faceiro, o governador eleito Fernando Pimentel
aplaudia as barbaridades ditas pelo ex-presidente, sem expressar uma
ponta de incômodo. Lula e Dilma – por sugestão do Goebbels em compota –
foram treinados para descontruir o candidato Aécio Neves, mesmo que para
obter seus resultados valesse até ofender a honra do adversário.
Afinal,
a Veja desta semana escancara a bandalheira na Petrobras com matéria
sobre a delação do doleiro Alberto Youssef. O roubo na Petrobras
azeitou o caixa de campanha de Dilma Rousseff em 2010, revelou o
doleiro. O que leva a concluir que o atual mandato de Dilma Rousseff
está sob suspeita por vício de forma e conteúdo.
(*) Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em direito e articulista colaborador deste blog.
DO ALUIZIOAMORIM
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