Leia trecho:
Na troca de farpas entre Dilma Rousseff e Marina Silva, quem está certa? As duas e ninguém. Cada uma aponta a principal fragilidade da outra para vender a sua imprestável bugiganga institucional. A petista não imagina outra forma de governar que não loteando a administração entre os partidos da base aliada. Aprendeu com Lula que é assim que se faz. O chefão do PT, por sua vez, diz ter aprendido tal prática com os inimigos que vieram antes dele. É uma caricatura de Napoleão, o porco de “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell.
Na troca de farpas entre Dilma Rousseff e Marina Silva, quem está certa? As duas e ninguém. Cada uma aponta a principal fragilidade da outra para vender a sua imprestável bugiganga institucional. A petista não imagina outra forma de governar que não loteando a administração entre os partidos da base aliada. Aprendeu com Lula que é assim que se faz. O chefão do PT, por sua vez, diz ter aprendido tal prática com os inimigos que vieram antes dele. É uma caricatura de Napoleão, o porco de “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell.
Marina,
com a suposta pureza de um “Bola de Neve”, o porco revolucionário do
bem, percebeu que há nas ruas, “no que se refere” (como diria Dilma…) ao
petismo, uma sensação de enfaro. Então decidiu sair por aí vituperando
contra instituições da “velha política” e chama a algumas barbaridades
de “nova política”. A última ideia espantosa é um tal “Comitê de Busca
de Homens de Bem”, onde seriam pescados os evangelistas da boa-nova.
Se ela chegar ao “Comitê de Salvação Pública”, começarei a cuidar do meu pescoço.
Marina diz
que o país não pode continuar nas mãos de Dilma e do que esta
representa porque caminharia para a paralisia. E avalio que ela está
certa. A presidente tem à sua disposição a maior burocracia do Ocidente,
criada para não funcionar. Cada uma das forças políticas que a apoiam
quer um lugar de poder para conter o adversário-aliado.
Dilma, por
seu turno, sustenta que o modelo proposto por Marina pode ser uma usina
de crises. E, convenham, não é preciso ser adivinho para chegar a essa
conclusão. Em dois dias, os “vocalizadores” de Marina produziram algumas
peças que poderiam entrar para a história nativa da infâmia política.
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