Que vergonha a Folha de S. Paulo escrevendo um editorial mambembe,
tergiversando de forma matreira, tentando deslocar o foco da farsa da
CPI da Petrobras, sem contar que põe em causa a reportagem da revista Veja que revelou à Nação uma barbaridade que chega a ser grotesca.
Espremendo
bem esse editorial que transcrevo após este prólogo, sobra para o Poder
Legislativo, que é geni. Ora, o Poder Legislativo é uma instituição
democrática fundamental. Não se trata, no que tange à manipulação da
CPI, de atirar pedras no Poder Legislativo que é uma expressão mais
eloquente da democracia num Estado de Direito Democrático.
O editorialista da Folha de S. Paulo
é, acima de tudo um cínico, um mentiroso que sonega a verdade do que
ocorreu e está ocorrendo no Congresso Nacional, todo ele aparelhado pelo
PT. Todos sabem que o Legislativo vem sendo demolido desde o dia em que
Lula subiu a rampa do Palácio. E, para jogar a pá de cal, a Dilma
recentemente assinou o famigerado decreto bolivariano 8.243 que cria os
"sovietes", ditos conselhos populares que definirão as políticas
públicas. Ou alguém acredita que o PT é um partido democrático?
A
instituição, o Poder Legislativo, é pura, quem a conspurca são os
homens! E nunca, na história deste país, o Legislativo foi tão
enxovalhado commo na útima década para servir aos apetites de poder sem
limites do PT.
Diga isto, editorialista da Folha de S. Paulo! Diga a verdade que todo mundo sabe qual é!
O
que acaba de ocorrer com a farsa da CPI, montada pelo governo do Lula,
da Dilma e seus sequazes é um crime! Num país verdadeiramente
democrático e sério seria imediatamente aberto um processo de impeachment
contra a Dilma, haja vista que o esquema todo partiu de dentro do
Palácio do Planalto, como é acintosamente evidente na reportagem da
revista Veja.
Simples
assim. Diz o velho adágio que quem não deve não teme. E o governo do PT
está fazendo o diabo para esconder a maior falcatrua da história da
Petrobras, toda ela aparelhada pelo PT. O caso da negociata bilionária
de Pasadena que avariou as finanças da estatal é um uma afronta ao povo
brasileiro e por isso mesmo terá, sim, um impacto decisivo na eleição
presidencial, impacto esse que a Folha de S. Paulo tenta minimizar a ponto de implicitamente questionar "se" a reportagem de Veja é fiel aos fatos.
A
Folha há muito tempo deixou de honrar o seu slogan "Um jornal a serviço
do Brasil”. Tornou-se um jornal a serviço do PT e seus acólitos. Esta é
a verdade que salta imediatamente aos olhos de que acompanha
diariamente esse jornal.
E
para não dizerem que estou inventando coisas, transcrevo na íntegra o
citado editorial, cujo título é “Refinaria de mentiras”. Leiam:
"O
enfrentamento de governo e oposição em palcos como a campanha eleitoral e
as comissões parlamentares de inquérito têm, vez ou outra, a utilidade
de balançar as cortinas que ocultam os bastidores de grandes negociatas.
A
propaganda política ainda conta com efeitos especiais para tapar as
frestas abertas, mas esse recurso nem sempre está à disposição nas CPIs
e o que se vê é um espetáculo mambembe, em que raramente alguém sai
nocauteado.
O caso
Pasadena não representa exceção à regra, como indica a fraude noticiada
pela revista "Veja". Se confirmada a armação comentada por funcionários
da Petrobras no vídeo que serve de base à reportagem, chegase muito
perto da total desmoralização das CPIs.
As
imagens mostram o chefe do escritório da Petrobras em Brasília e um
advogado da empresa. Eles trocam informações sobre formas seguras de
fazer chegar perguntas preparadas pelo governo a depoentes na comissão
do Senado.
O
"gabarito" teria sido contrabandeado pelo senador José Pimentel (PTCE) à
atual presidente da Petrobras, Graça Foster, ao expresidente da
estatal José Sérgio Gabrielli e ao exdiretor da área internacional
Nestor Cerveró.
No
vídeo, afirmase que as questões combinadas foram obra de Paulo Argenta,
assessor da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da
República.
A
compra da refinaria nos EUA, vale lembrar, subiu à condição de escândalo
com ajuda da presidente Dilma Rousseff (PT). Ela, que presidia o
conselho da Petrobras à época da malfadada transação bilionária, buscou
eximirse de responsabilidade pelo fiasco atribuindo sua aprovação a um
parecer malfeito.
A
manobra estimulou a conjectura de que, para além de incompetência da
direção da estatal, tenha havido irregularidade e máfé no prejuízo
causado pela aquisição.
Sob
pressão, o Congresso criou duas CPIs para o caso, e em ambas o Planalto
fez de tudo para manter o controle. Na primeira, no Senado, garantiu
sólida maioria e, mesmo assim, terá sentido a necessidade de manipular
depoimentos.
Na CPI
mista aberta em seguida, o governo petista instalou como presidente o
mesmo condutor da comissão do Senado, Vital do Rêgo (PMDBPB). Para
relator elegeu o fiel deputado Marco Maia (PTRS), garantia de poder
sobre pauta e agenda de testemunhos.
Todo
esse empenho é decerto proporcional à gravidade ainda mal vislumbrada do
escândalo Pasadena e seu potencial de dano nas urnas. O Legislativo,
porém, mais uma vez se contenta com encenar uma pantomima subserviente."
DO ALUÍZIO AMORIM
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