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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta segunda-feira que o julgamento do mensalão foi “um processo jurídico, com um julgamento jurídico”. O comentário foi feito a propósito da indecorosa entrevista concedida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a uma emissora de TV portuguesa. Lula voltou a dizer que o maior escândalo político da história do Brasil não existiu e que a sentença atribuída aos condenados teve “80% de decisão política e 20% de decisão jurídica”. “Ele tem todo o direito de falar, todo brasileiro tem. Graças a Deus, a gente vive num país democrático, de liberdade de expressão absoluta, que tem que ser garantida pelo próprio Ministério Público”, disse Janot.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta segunda-feira que o julgamento do mensalão foi “um processo jurídico, com um julgamento jurídico”. O comentário foi feito a propósito da indecorosa entrevista concedida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a uma emissora de TV portuguesa. Lula voltou a dizer que o maior escândalo político da história do Brasil não existiu e que a sentença atribuída aos condenados teve “80% de decisão política e 20% de decisão jurídica”. “Ele tem todo o direito de falar, todo brasileiro tem. Graças a Deus, a gente vive num país democrático, de liberdade de expressão absoluta, que tem que ser garantida pelo próprio Ministério Público”, disse Janot.
Na
entrevista concedida à imprensa portuguesa, Lula tentou se dissociar dos
mensaleiros que o ajudaram a fundar o Partido dos Trabalhadores, nos
anos 1980, e a conquistar o mais alto posto da República, em 2002. Ele
afirmou que embora haja “companheiros do PT presos, não se trata de
gente da sua confiança”.
Um desses
companheiros é José Dirceu, que chefiou a primeira campanha eleitoral de
Lula e depois, no primeiro ano de seu mandato, exerceu o cargo de
ministro-chefe da Casa Civil. Dirceu foi condenado a 7 anos e 11 meses
de prisão e passa seus dias atualmente no presídio da Papuda, em
Brasília. Outro companheiro é José Genoino, igualmente fundador do PT.
Ele ocupou a presidência do partido entre 2002 e 2005, os anos do
mensalão.
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