Uma das máximas de qualquer "guerra" diz:
ATAQUE O INIMIGO NOS SEUS PONTOS FRACOS.
O ponto fraco da quadrilha é o MENSALÃO DO LULLA e de seus 40 (-3) LADRÕES.
Deveria ser esta a estratégia dos partidos de oposição desde o primeiro dia de campanha.
Comeram môsca.
Se tivessem agido desta forma, estaríamos hoje, presentes na missa de 30º dia do enterro do Partido-Quadrilha.
Uso do mensalão como arma eleitoral se espalha por campanhas nas capitais
Série
de condenações no Supremo Tribunal Federal atropela expectativa petista
de deixar o tema em segundo plano nas disputas locais
A
série de condenações no Supremo Tribunal Federal atropelou os planos do
PT de manter o mensalão distante das eleições municipais. O tema já
está presente em pelo menos metade das disputas das capitais e tende a
se alastrar com o julgamento do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu às
vésperas do 1.º turno, em 7 de outubro.
O embate que opõe petistas e
aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos partidos de
oposição capitaneados pelo PSDB já apareceu, na TV ou em discursos
públicos de campanha, em 13 capitais, segundo levantamento realizado
pelo Estado. O mensalão só é ignorado em cidades nas quais o partido de
Lula não tem candidato ou o nome do PT não se mostra competitivo.
A participação de Lula em comícios
de aliados também faz o tema emergir. Apesar de o ex-presidente não ter
tocado no assunto nos palanques pelos quais passou até agora, seus
adversários aproveitam a visita do petista para utilizar o julgamento do
Supremo como arma política.
Na semana passada, o mensalão
apareceu pela primeira vez na campanha de Salvador. Líder nas pesquisas,
ACM Neto (DEM), um dos principais nomes da oposição na CPI dos
Correios, que investigou os repasses de dinheiro do valerioduto, passou a
explorar o escândalo assim que Lula deixou a capital baiana.
Em entrevista a uma rádio, o neto
de Antonio Carlos Magalhães disse que "todo mundo sabe" que Nelson
Pelegrino é "amigo fraterno" do ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares,
também réu no mensalão, e de Dirceu.
Com a posterior visita de Lula a
Manaus para dar apoio à candidata do PC do B, Vanessa Grazziotin, o
ex-senador Artur Virgílio (PSDB) afirmou que o ex-presidente deveria
estar mais preocupado com o julgamento no Supremo do que com a eleição.
O mesmo aconteceu em Belo
Horizonte. Após comício no fim de agosto em defesa da candidatura de
Patrus Ananias (PT), o senador Aécio Neves (PSDB), que apoia a reeleição
do prefeito Márcio Lacerda (PSB), aproveitou para usar o julgamento no
Supremo tão logo o ex-presidente passou por lá. "O PT se apropria de
empresas públicas, como está comprovado pelo STF", disse.
Mas é na capital paulista onde os
ataques ao candidato do PT, Fernando Haddad, têm sido mais intensos. As
críticas da campanha do tucano José Serra começaram de maneira indireta,
chamando de "bilhete mensaleiro" a proposta do petista de criar o
Bilhete Único Mensal, até culminar em um depoimento do próprio Serra na
TV, no Dia da Independência, no qual o tucano afirma que o STF estava
"mandando para a cadeia um jeito nefasto de fazer política".
A equipe de Serra escalou também o
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para abordar o tema em uma
propaganda em apoio ao candidato. Na mais recente peça de propaganda,
Serra sugere que a eleição de Haddad traria de volta à vida pública
Delúbio e Dirceu. Os petistas tentaram em vão obter um direito de
resposta sob o argumento de que a propaganda era "degradante".
A preocupação do PT e de Lula com a
perda de controle sobre o tema mobilizou o PT, que ao lado de outros
partidos da base aliada, decidiu divulgar uma nota na qual compara o uso
do mensalão nas campanhas eleitorais a uma tentativa de "golpe".
A nota oficial foi articulada pelo
próprio ex-presidente, receoso não só com as consequências eleitorais
da investida dos partidos de oposição mas também com a preservação de
seu legado.
Duda Mendonça. O assunto também
está na ordem do dia em Fortaleza, Vitória e Goiânia. Na capital do
Ceará, o candidato do PT, Elmano de Freitas, que está tecnicamente
empatado em primeiro lugar com outros dois adversários, virou alvo por
ter contratado como marqueteiro de sua campanha um dos réus do mensalão:
o publicitário Duda Mendonça, acusado de evasão de divisas e lavagem de
dinheiro.
Em Vitória, a ex-ministra Iriny
Lopes (PT) trocou farpas em programas de rádio com o candidato do PSDB,
Luiz Paulo. A propaganda do tucano fez um alerta para que o eleitor não
votasse "em candidata do partido que está envolvido até o pescoço com
mensalão". A petista se defendeu dizendo que quem discute o mensalão é o
Supremo.
Já em Goiânia, imagens de Dirceu e
Delúbio foram usadas pela campanha do candidato Jovair Arantes (PTB)
para relacionar o adversário e candidato à reeleição Paulo Garcia (PT)
aos réus do julgamento. Em João Pessoa, Recife e Porto Alegre o mensalão
foi usado em debates pelos candidatos. Campanhas de Cuiabá, São Luís e
Curitiba também exploraram o assunto.
DO GENTE DECENTE
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